
“Os desafios burocr�ticos do estado brasileiro s�o enormes e o tempo corre ao lado dos sindicatos e do corporativismo e partidos de esquerda. O estado est� inchado e deve se desfazer de suas empresas deficit�rias, bem como daquelas que podem ser melhor administradas pela iniciativa privada”, escreveu o chefe do Executivo.
O presidente criticou a decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) que barrou a venda de estatais sem anu�ncia do Parlamento. “Privatizar est� longe de ser, simplesmente, pegar uma estatal e coloc�-la numa prateleira para aquele que der mais "lev�-la para casa." Para agravar o STF decidiu, em 2019, que as privatiza��es das empresas "m�es" devem passar pelo crivo do Congresso”, completou.
Bolsonaro ainda justificou que n�o � poss�vel atender a todos os ministros que pedem mais recursos para investimentos e fez um aceno ao ministro da Economia, Paulo Guedes ao defender o teto de gastos. “Num or�amento cada vez mais curto � normal os ministros buscarem recursos para obras essenciais. Contudo, nosso norte continua sendo a responsabilidade fiscal e o teto de gastos”.
Na tentativa de minimizar a sa�da dos auxiliares da Economia, o mandat�rio apontou que “em todo o governo, pelo elevado n�vel de compet�ncia de seus quadros, � normal a sa�da de alguns para algo que melhor atenda suas justas ambi��es pessoais. Todos os que nos deixam, voluntariamente, v�o para uma outra atividade muito melhor."
Por fim, Bolsonaro destacou que o governo conseguiu aprovar a reforma da previd�ncia em tempo recorde, al�m de reduzir taxas de juros e ter conseguido o congelamento do aumento salarial de funcion�rios p�blicos. “Em tempo recorde fizemos a reforma previdenci�ria, as taxas de juros se encontram nos inacredit�veis 2% e os gastos com o funcionalismo est� contido at� o final de 2021. O Presidente e seus Ministros continuam unidos e c�nscios da responsabilidade de conduzir a economia e os destinos do Brasil com responsabilidade”, concluiu.
Sa�das
De acordo com Guedes, Salim e Uebel pediram demiss�o por estarem insatisfeitos com falta de resultados em suas respectivas pastas. No caso de Salim, dono da Localiza, a justificativa da sa�da ocorreu porque ele n�o conseguiu entregar os projetos de privatiza��es e ficou insatisfeito com o ritmo determinado pelo presidente Jair Bolsonaro.
J� Uebel pediu para deixar o governo porque a reforma administrativa foi adiada e ele disse ao ministro que preferia sair, ap�s o presidente sinalizar que n�o tinha interesse em tocar a proposta neste ano e, provavelmente, no pr�ximo.