
pre�os recordes dos combust�veis, ent�o estamos implementando essas iniciativas para ajud�-los. Esperamos que essas a��es emergenciais colaborem para reduzir os impactos no dia a dia, mas continuaremos ouvindo nossos parceiros, especialmente neste momento", afirma Silvia Penna, diretora-geral da Uber no Brasil.
"Sabemos que motoristas est�o entre os primeiros a sentir o impacto dos A POP-99 tamb�m anunciou que passar� a oferecer uma compensa��o financeira pela nova escalada no valor dos combust�veis. "O objetivo � anular o �ltimo aumento anunciado para o litro da gasolina e por isso reajusta em 5% o km rodado no ganho do motorista de todo o pa�s. Este acr�scimo ser� implementado j� nos pr�ximos dias, em todas as 1.600 cidades onde a empresa opera no Pa�s."
Segundo nota da plataforma, a empresa vem testando solu��es de subs�dio para acompanhar automaticamente as flutua��es dos combust�veis, tanto para cima quanto para baixo. "Ap�s os testes, o novo recurso teria o potencial de trazer ainda mais transpar�ncia e seguran�a aos parceiros. "
Al�m desse reajuste, o pacote Mais Ganhos 99, com medidas como o "taxa zero", que oferece aos condutores 100% do valor das corridas em per�odos e cidades espec�ficas, al�m de mais ganhos com o recebimento por taxa de congestionamento e taxa de deslocamento, continuam vigentes. "H�, inclusive, casos em que � empregada a taxa negativa, ou seja, o valor repassado ao motorista � maior que o pago pelo passageiro e esta diferen�a � custeada pela empresa para democratizar o acesso das pessoas", diz nota da 99.
O aumento dos combust�veis anunciado pela Petrobras nas refinarias, de 18,77% na gasolina e 24,93% no diesel e na distribui��o do g�s de cozinha, e que entrou em vigor no mesmo dia, colocou em alerta empresas e trabalhadores com o transporte. A situa��o � desesperadora, classifica o presidente da Paulo Xavier, da Frente de Apoio Nacional ao Motorista Aut�nomo (FANMA). Segundo o dirigente, o combust�vel passou a representar 50% dos gastos di�rios do condutor de ve�culos que atendem �s plataformas.
O setor de transporte de passageiros por aplicativos, alternativa a muitos profissionais que est�o entre os mais de 12 milh�es de trabalhadores que procuram emprego no pa�s, foi um dos mais atingidos. Parte dos motoristas desistiram do servi�o, entre essa parcela a grande maioria � de quem n�o tem carro pr�prio e pagava, al�m da taxa ao aplicativo, aluguel do ve�culo. Caso do motorista Farid Granja, que desistiu do servi�o e migrou para entregas com moto. "Eu trabalhava 14 horas por dia, pagava R$ 120 de gasolina, mais R$ 50 de di�ria e sobrava R$ 60, de onde tamb�m retirava dinheiro para alimenta��o durante o tabalho. Ficou invi�vel."