
“Apesar de reconhecer o esfor�o da administra��o municipal em possibilitar o di�logo entre os representantes dos camel�s e a Secretaria Municipal de Pol�tica Urbana, por meio da Ger�ncia do Centro de Com�rcio Popular, a entidade acredita que a cria��o deste espa�o ir� prejudicar diretamente os lojistas regulamentados”, disse a CDL/BH.
Como argumento, a entidade afirma que os lojistas regulamentados pela PBH pagam uma carga tribut�ria exorbitante. Al�m disso, destacaram que a medida � contr�ria � legisla��o vigente e penaliza os comerciantes, de forma que o setor de com�rcios e servi�os movimenta pelo menos 70% do Produto Interno Bruto da cidade. “Como todos sabem, o com�rcio foi o setor mais impactado pela pandemia. Belo Horizonte foi a cidade onde as lojas ficaram fechadas por mais tempo.”
Para eles, a presen�a de ambulantes e camel�s nas ruas vai gerar, al�m da concorr�ncia desleal, a circula��o de produtos sem proced�ncia que entram no mercado e concorrem com os licenciados.
Para Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL/BH, “este tipo de ocupa��o irregular agride a paisagem urbana, prejudica a mobilidade das pessoas, provoca sensa��o de inseguran�a, causa perda de receitas para o munic�pio e incentiva a informalidade”.
Em nota, a entidade colocou-se � disposi��o da prefeitura para contribuir com a��es e sugest�es para o desenvolvimento econ�mico e social da cidade.
Tamb�m solicitou participa��o nas delibera��es da poss�vel cria��o dos camel�dromos com o objetivo de construir possibilidades em que o com�rcio formal de Belo Horizonte n�o seja afetado.
*estagi�ria sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira