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Estado de Minas ECONOMIA

Consumo das fam�lias sobe 2,6% no segundo trimestre

Alta est� relacionada � volta do crescimento de servi�os prestados �s fam�lias, em face da demanda represada na pandemia


01/09/2022 12:12 - atualizado 01/09/2022 18:51

corredor de supermercado
Setor de com�rcio foi um dos respons�veis pelo crescimento (foto: PxHere)

O consumo das fam�lias, motor do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, cresceu 2,6% no segundo trimestre de 2022, em rela��o aos tr�s meses imediatamente anteriores. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica).

J� o consumo do governo recuou 0,9%. Em rela��o aos investimentos, houve aumento de 4,8%.

O PIB total cresceu 1,2% no segundo trimestre no Brasil.

O consumo das fam�lias � o principal componente do PIB sob a �tica da demanda - ou seja, dos gastos com bens e servi�os. Responde por cerca de 60% do c�lculo do indicador no pa�s.

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"A alta do consumo das fam�lias est� relacionada � volta do crescimento dos servi�os prestados �s fam�lias, em decorr�ncia dos servi�os presenciais que est�o com a demanda represada na pandemia", diz a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Segundo ela, tamb�m houve crescimento do com�rcio, melhora do mercado de trabalho, a libera��o do saque emergencial do FGTS e a antecipa��o do 13º de aposentados e pensionistas do INSS. "Tudo isso impactou o consumo, apesar do aumento da infla��o e dos juros", afirma Palis.

O resultado do segundo trimestre reflete, em parte, o cen�rio de retomada de atividades econ�micas ap�s o baque da pandemia. O mercado de trabalho tamb�m gerou est�mulo ao apresentar aumento da ocupa��o e tr�gua do desemprego. A infla��o elevada, por outro lado, dificulta uma recupera��o mais consistente do consumo.

Pressionado pela perda do poder de compra dos brasileiros, o governo Jair Bolsonaro (PL) adotou medidas como a libera��o de saques do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o) e a antecipa��o do 13º de aposentados no segundo trimestre.

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INVESTIMENTOS

O IBGE tamb�m informou nesta quinta que os investimentos produtivos na economia brasileira, medidos pelo indicador de FBCF (Forma��o Bruta de Capital Fixo), subiram 4,8% de abril a junho, em rela��o aos tr�s meses imediatamente anteriores. A taxa de investimento foi de 18,7% do PIB no segundo trimestre.

Segundo Palis, esse crescimento est� ligado �s atividades de constru��o e de informa��o e comunica��o.

"Nessa �ltima atividade, o desempenho positivo est� especialmente relacionado ao desenvolvimento de software. Essa � uma das atividades que foram menos impactadas pelos efeitos da pandemia, assim como o setor financeiro, a agropecu�ria e a ind�stria extrativa."

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O PIB sob a �tica da demanda contempla ainda exporta��es, importa��es e consumo do governo.

As exporta��es ca�ram 2,5% no segundo trimestre, frente aos tr�s meses imediatamente anteriores. As importa��es avan�aram 7,6% no mesmo per�odo.


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