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Estado de Minas EM QUEDA

Companhias a�reas devem ter US$ 2 bilh�es de preju�zo na Am�rica Latina

Setor ainda se recupera dos efeitos da pandemia. Associa��o Internacional de Transportes A�reos prev� que as empresas voltem a ter lucros em 2023


06/12/2022 16:47 - atualizado 06/12/2022 17:50

Avião da LATAM
Em 2022, a demanda total de passageiros no planeta dever� atingir 70,6% do n�vel pr�-pandemia (foto: MARTIN BERNETTI / AFP)

As empresas a�reas na Am�rica Latina devem ter um preju�zo somado de US$ 2 bilh�es (R$ 10,5 bilh�es) em 2022 e perder mais US$ 795 milh�es (R$ 4,1 bilh�es) em 2023, prev� a Iata (Associa��o Internacional de Transportes A�reos).

O preju�zo na regi�o este ano representar� 2,4% do faturamento, percentual que deve se reduzir para 0,6% no ano que vem. Para a Am�rica Latina, a entidade projeta que a demanda de passageiros cres�a 9,3%, e que o total de passageiros transportados atinja 95,6% do registrado antes da pandemia.

A Iata divulgou nesta ter�a (6) suas previs�es para o mercado a�reo. A expectativa � que a avia��o comercial como um todo volte a ter lucro a n�vel global em 2023, pela primeira vez desde a pandemia.

A crise sanit�ria, que paralisou voos no mundo todo, gerou preju�zo de US$ 137,7 bilh�es em 2020. Neste ano, as perdas globais do setor devem fechar em US$ 6,7 bilh�es. Para 2023, a Iata projeta que a�reas obtenham lucro global de US$ 4,7 bilh�es, o que representar� 0,4% do faturamento. Em 2019, o lucro foi de US$ 26,4 bilh�es (margem de 3,1%).

"Depois que voc� perde US$ 137 bilh�es em um ano, qualquer lucro � bem-vindo", diz Willie Walsh, diretor-geral da Iata, buscando demonstrar otimismo. "A infla��o mais baixa do pre�o dos combust�veis deve ajudar a manter os custos sob controle. Ao mesmo tempo, com margens t�o curtas, mesmo uma mudan�a insignificante em qualquer vari�vel tem potencial de colocar o balan�o em terreno negativo", analisa.

O setor a�reo deve fechar 2022 com preju�zo em todas as regi�es do mundo, com exce��o da Am�rica do Norte. L� elas devem lucrar US$ 9,9 bilh�es, margem de 2,4%.

Em 2023, a Europa e o Oriente M�dio tamb�m devem sair do vermelho, mas ainda com lucros pequenos, de at� 0,6% do faturamento. Al�m da Am�rica Latina, a �frica e a �rea �sia-Pac�fico seguir�o com preju�zos.

Em 2022, a demanda total de passageiros no planeta dever� atingir 70,6% do n�vel pr�-pandemia. A Iata reduziu sua previs�o anterior, de junho, que apontava recupera��o de 82,4% da demanda neste ano.

Neste ano, o setor foi afetado por v�rios problemas, como greves de trabalhadores na Europa, falta de pilotos nos EUA, restri��es pela Covid na China e efeitos da Guerra da Ucr�nia, como o veto de voos sobre a R�ssia e, principalmente, a alta global do pre�o do combust�vel.

O QAV (Querosene de Avia��o) � o maior custo das empresas. O pre�o m�dio do barril deve fechar este ano em US$ 138. Em 2020, custava US$ 46. "Se o pre�o do petr�leo sobe, o pre�o das passagens ter� de subir tamb�m", diz Walsh. "N�o temos como absorver estes custos extras."

"Os dados mostram que falta muito para colocar a ind�stria global em uma base financeira s�lida. Muitas companhias a�reas s�o lucrativas, mas muitas outras est�o com problemas por uma s�rie de raz�es, incluindo regula��es onerosas, altos custos, pol�ticas governamentais inconsistentes, e infraestrutura ineficiente", prossegue o diretor.

Walsh aponta que houve aumentos em taxas cobradas pelos aeroportos em v�rios pa�ses, e que provavelmente haver� mais reajustes delas em 2023, o que pode pressionar o custo das passagens.

Ele avalia que a recupera��o do setor na Am�rica Latina tem sido boa, mas que a regi�o sofre com problemas antigos, como de falhas na infraestrutura. "Temos que reconhecer que o mercado da regi�o n�o era muito lucrativo em 2019. Tem havido muita restrutura��o na ind�stria l�", pondera.

Sobre o Brasil, Walsh considera que o pa�s tem tido uma recupera��o bastante positiva. "� um grande mercado, muito focado em aumentar o tr�fego dom�stico, e que sempre foi atrativo para o mercado internacional, particularmente com a Europa", analisa.

No Brasil, o mercado dom�stico vem se recuperando de modo mais r�pido que o de destinos internacionais. A malha a�rea interna para o ver�o deste ano ter� mais destinos do que em 2019, antes da pandemia.

*O rep�rter viajou a convite da Iata.


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