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Estado de Minas VIOL�NCIA CONTRA MULHER

Campe� de jiu-j�tsu, Gabi Garcia denuncia ex-marido por viol�ncia dom�stica

A lutadora brasileira Gabi Garcia acusa Bruno Almeida de agress�es e amea�as de morte, compartilhando relatos e imagens nas redes sociais


31/05/2023 15:30 - atualizado 31/05/2023 22:23
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Imagem da lutadora brasileira, Gabi Garcia
Aos 37 anos, Gabi possui um extenso curr�culo, sendo nove vezes campe� mundial, 11 vezes campe� pan-americana e quatro vezes vencedora da ADCC, al�m de integrar o hall da fama do jiu-j�tsu nacional (foto: Reprodu��o/Instagram)


Gabi Garcia, atleta brasileira consagrada em jiu-j�tsu, Muay Thai, Wrestling e MMA, recentemente denunciou seu ex-marido, Bruno Almeida, por viol�ncia dom�stica. Aos 37 anos, Gabi possui um extenso curr�culo, sendo nove vezes campe� mundial, 11 vezes campe� pan-americana e quatro vezes vencedora da ADCC, al�m de integrar o hall da fama do jiu-j�tsu nacional.
 
Imagem da lutadora brasileira, Gabi Garcia
Aos 37 anos, Gabi possui um extenso curr�culo, sendo nove vezes campe� mundial, 11 vezes campe� pan-americana e quatro vezes vencedora da ADCC, al�m de integrar o hall da fama do jiu-j�tsu nacional (foto: Reprodu��o/Instagram)
Em 2012, pesando cerca de 120 kg, Gabi decidiu se preparar para o MMA, esporte que estava em crescimento na �poca. Ap�s tr�s anos e meio de treinamento intenso, ela atingiu o peso ideal de 90 kg. Nascida em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Gabi tamb�m � dona de uma franquia da Alliance Jiu-Jitsu em Ont�rio, Calif�rnia, onde reside. Em 2014, Gabi participou do programa The Ultimate Fighter, da TV Globo, integrando a equipe de Wanderlei Silva, ex-lutador brasileiro de MMA. 

Atualmente, Gabi mant�m uma carreira invicta no MMA, com seis vit�rias em seis lutas disputadas pela Rizin Fighting Federation, uma organiza��o japonesa de artes marciais. A den�ncia de viol�ncia dom�stica foi feita atrav�s das redes sociais de Gabi Garcia, onde ela compartilhou imagens de agress�es sofridas, bem como amea�as de morte enviadas por Bruno Almeida.
Nas fotos, a lutadora aparece chorando e com o nariz sangrando, supostamente ap�s ser agredida por Bruno. O casal se casou em janeiro de 2019 em uma cerim�nia religiosa. Gabi Garcia busca justi�a e apoio diante das agress�es e amea�as sofridas. A den�ncia levanta uma importante discuss�o sobre viol�ncia dom�stica e a necessidade de prote��o e apoio �s v�timas desse tipo de viol�ncia.

O que � relacionamento abusivo?

Os relacionamentos abusivos contra as mulheres ocorrem quando h� discrep�ncia no poder de um em rela��o ao outro. Eles n�o surgem do nada e, mesmo que as viol�ncias n�o se apresentem de forma clara, os abusos est�o ali, presentes desde o in�cio. � preciso esclarecer que a rela��o abusiva n�o come�a com viol�ncias expl�citas, como amea�as e agress�es f�sicas.

A viol�ncia dom�stica � um problema social e de sa�de p�blica e, que quando se fala de comportamento, a raiz do problema est� na socializa��o. Entenda o que � relacionamento abusivo e como sair dele.

Leia tamb�m:
 Cidade feminista: mulheres relatam viol�ncia imposta pelos espa�os urbanos

Como denunciar viol�ncia contra mulheres?

  • Ligue 180 para ajudar v�timas de abusos.
  • Em casos de emerg�ncia, ligue 190.

Onde procurar ajuda

A mulher em situa��o de viol�ncia de qualquer cidade de Minas Gerais pode procurar uma delegacia da Pol�cia Civil para fazer a den�ncia. � poss�vel fazer o registro da ocorr�ncia on-line, por meio da delegacia virtual. Use o aplicativo 'MG Mulher'.

Locais de atendimento e acolhimento �s mulheres

  • Centros de Refer�ncia da Mulher
    Espa�os de acolhimento/atendimento psicol�gico e social, orienta��o e encaminhamento jur�dico � mulher em situa��o de viol�ncia. Devem proporcionar o atendimento e o acolhimento necess�rios � supera��o da situa��o de viol�ncia, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania.

  • Casas-Abrigo
    Locais seguros que oferecem moradia protegida e atendimento integral a mulheres em risco de morte iminente em raz�o da viol�ncia dom�stica. � um servi�o de car�ter sigiloso e tempor�rio, no qual as usu�rias permanecem por um per�odo determinado, durante o qual dever�o reunir condi��es necess�rias para retomar o curso de suas vidas.

  • Companhia de Preven��o � Viol�ncia
    Dar acolhimento e seguran�a � mulher v�tima de viol�ncia dom�stica. Trata-se do corpo militar que atuava na Patrulha de Preven��o � Viol�ncia Dom�stica (PPVD), criada em 2010, treinada para dar a resposta adequada � v�tima de viol�ncia dom�stica e atua em conjunto com outros �rg�os do Governo de Minas Gerais.

  • Delegacias Especializadas de Atendimento � Mulher (DEAMs)
    Unidades especializadas da Pol�cia Civil para atendimento �s mulheres em situa��o de viol�ncia. As atividades das DEAMs t�m car�ter preventivo e repressivo, devendo realizar a��es de preven��o, apura��o, investiga��o e enquadramento legal, as quais devem ser pautadas no respeito pelos direitos humanos e pelos princ�pios do Estado Democr�tico de Direito. Com a promulga��o da Lei Maria da Penha, as DEAMs passam a desempenhar novas fun��es que incluem, por exemplo, a expedi��o de medidas protetivas de urg�ncia ao juiz no prazo m�ximo de 48 horas.

  • N�cleos de Atendimento � Mulher
    Espa�os de atendimento � mulher em situa��o de viol�ncia (que em geral, contam com equipe pr�pria) nas delegacias comuns.

  • Defensorias da Mulher
    T�m a finalidade de dar assist�ncia jur�dica, orientar e encaminhar as mulheres em situa��o de viol�ncia. � um �rg�o do Estado respons�vel pela defesa das cidad�s que n�o possuem condi��es econ�micas de ter advogado contratado por seus pr�prios meios. Possibilitam a amplia��o do acesso � Justi�a, bem como, a garantia �s mulheres de orienta��o jur�dica adequada e de acompanhamento de seus processos.

  • Promotorias de Justi�a Especializada na Viol�ncia Dom�stica e Familiar contra a Mulher
    A Promotoria Especializada do Minist�rio P�blico promove a a��o penal nos crimes de viol�ncia contra as mulheres. Atua tamb�m na fiscaliza��o dos servi�os da rede de atendimento.

  • Servi�os de Sa�de Especializados no Atendimento dos Casos de Viol�ncia Dom�stica
    A �rea da sa�de, por meio da Norma T�cnica de Preven��o e Tratamento dos Agravos Resultantes da Viol�ncia Sexual contra Mulheres e Adolescentes, tem prestado assist�ncia m�dica, de enfermagem, psicol�gica e social �s mulheres v�timas de viol�ncia sexual, inclusive quanto � interrup��o da gravidez prevista em lei nos casos de estupro. A sa�de tamb�m oferece servi�os e programas especializados no atendimento dos casos de viol�ncia dom�stica.

O que � viol�ncia f�sica?

  • Espancar
  • Atirar objetos, sacudir e apertar os bra�os
  • Estrangular ou sufocar
  • Provocar les�es

O que � viol�ncia psicol�gica?

  • Amea�ar
  • Constranger
  • Humilhar
  • Manipular
  • Proibir de estudar, viajar ou falar com amigos e parentes
  • Vigil�ncia constante
  • Chantagear
  • Ridicularizar
  • Distorcer e omitir fatos para deixar a mulher em d�vida sobre sanidade (Gaslighting)

O que � viol�ncia sexual?

  • Estupro
  • Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto 
  • Impedir o uso de m�todos contraceptivos ou for�ar a mulher a abortar
  • Limitar ou anular o exerc�cio dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher

O que � viol�ncia patrimonial?

  • Controlar o dinheiro
  • Deixar de pagar pens�o
  • Destruir documentos pessoais
  • Privar de bens, valores ou recursos econ�micos
  • Causar danos propositais a objetos da mulher

O que � viol�ncia moral?

  • Acusar de trai��o
  • Emitir ju�zos morais sobre conduta
  • Fazer cr�ticas mentirosas
  • Expor a vida �ntima
  • Rebaixar por meio de xingamentos que incidem sobre a sua �ndole

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