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Estado de Minas COVID-19

''Al�vio'': pessoas de 59 anos sem comorbidades s�o vacinadas em BH

Imunizados com a dose de AstraZeneca garantem n�o ver problema nos poss�veis efeitos colaterais da vacina


07/06/2021 13:09 - atualizado 07/06/2021 14:45

No Centro de Saúde Sagrada Família, em BH, a manhã de vacinação foi movimentada(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
No Centro de Sa�de Sagrada Fam�lia, em BH, a manh� de vacina��o foi movimentada (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
O primeiro dia de vacina��o contra a COVID-19 para adultos sem comorbidades, em Belo Horizonte, foi de al�vio e cr�ticas pela demora da chegada da vacina. Nesta segunda-feira (7/6), a faixa et�ria de 59 anos � a primeira a ser contemplada nesta nova fase da campanha na capital. 

Com a imuniza��o caminhando a passos lentos em todo o Brasil, a amplia��o da imuniza��o para o p�blico, de cerca de 96 mil pessoas, representa um passo no avan�o do controle da pandemia em BH.

Fila de pessoas que aguardavam receber a primeira dose da AstraZeneca no Centro de Saúde Sagrada Família(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Fila de pessoas que aguardavam receber a primeira dose da AstraZeneca no Centro de Sa�de Sagrada Fam�lia (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
No Centro de Sa�de Sagrada Fam�lia, na Regi�o Leste, a reportagem do Estado de Minas registrou uma longa fila de pessoas que aguardavam para receber a primeira dose da vacina. J� no posto do Bairro Vera Cruz, tamb�m na Regi�o Leste, o movimento era menor.

Meire L�cia Lage, de 59 anos, disse que, mesmo com o movimento intenso, o atendimento na unidade de sa�de do Sagrada Fam�lia foi r�pido. Segundo ela, trabalhadores do posto se dividem entre as etapas do atendimento para garantir a fluidez no processo.

Ap�s receber a primeira dose da vacina, Meire disse que a sensa��o � de maior tranquilidade, especialmente ao pensar na sua seguran�a e na de sua fam�lia. “Eu sempre esperei pela minha vez tranquila, me sinto mais aliviada por causa da minha m�e, que tem 90 anos e da minha irm�, de 65 anos. Apesar de elas terem sido vacinadas, fiquei com receio por eu ainda n�o estar”, relatou.

Sérgio Ricardo de Souza, de 59 anos, recebendo a primeira dose da vacina AstraZeneca(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
S�rgio Ricardo de Souza, de 59 anos, recebendo a primeira dose da vacina AstraZeneca (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
J� S�rgio Ricardo de Souza esperou cerca de 30 minutos para ser vacinado, mas tamb�m relata o al�vio depois de finalmente ter conclu�do a primeira etapa da prote��o. Para o gerente de inform�tica aposentado, a imunidade veio um pouco mais tarde do que o esperado.

“Minha expectativa, pelo ritmo que estava antes, em mar�o e abril, era de que eu fosse vacinado na primeira quinzena de maio. Acho que eu j� teria sido vacinado se n�o tivesse esse atraso. Considero que fui vacinado com um m�s de atraso dentro da nossa realidade. Poderia ter sido at� muito mais cedo se tivesse toda quest�o colocada pelo governo com os atrasos”, disse.

O aposentado Robson Ribeiro, tamb�m imunizado nesta segunda no posto da Sagrada Fam�lia, disse que a vacina��o � sin�nimo de esperan�a. Ao longo da pandemia, ele presenciou de perto as trag�dias causadas pela pandemia ao ver entes pr�ximos perderem a vida para o v�rus e agora comemora sua imunidade.

“Achei que ia demorar mais. A gente v� as reportagens e pensa que n�o vai vacinar t�o cedo. Mas parece que foi r�pido para mim. O sogro do meu sobrinho faleceu tem uma semana. N�s ficamos preocupados porque parece que o v�rus vai chegando mais perto da gente", afirmou.

Efeitos colaterais da AstraZeneca 


Nesta etapa da vacina��o, a prefeitura de Belo Horizonte aplica a vacina da AstraZeneca, que � vista com desconfian�a por algumas pessoas neste momento.

Em raz�o dos poss�veis efeitos colaterais e do intervalo maior entre as doses, alguns estados, como Rio de Janeiro e S�o Paulo, t�m registrado a recusa de parte da popula��o em receber o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford/AstraZeneca e produzido no Brasil em parceria com a Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Entre algumas poss�veis rea��es, est�o dores musculares, febre, mal-estar e calafrios. Especialistas afirmam que os efeitos duram poucos dias ap�s a vacina��o e que casos mais graves s�o raros.

Questionada pelo EM, a Secretaria Municipal de Sa�de n�o respondeu se a rejei��o pela AstraZeneca acontece nos pontos de imuniza��o da capital mineira como em outros mun�cipios do pa�s. Por�m, disse que tem intensificado a sensibiliza��o da popula��o sobre a import�ncia da imuniza��o de todos os grupos beneficiados em cada etapa.

“Todas as vacinas contra a COVID-19 em uso no pa�s podem apresentar efeitos adversos, sendo a maioria absoluta classificada como leve. Os efeitos leves e transit�rios podem durar de 24 a 48h e as equipes de vacina��o s�o orientadas e preparadas para repassar todas as informa��es � popula��o no momento da aplica��o do imunizante”, informou a pasta em nota.

O medo de efeitos adversos da AstraZeneca n�o � compartilhado por Meire Lage. Segundo ela, a efic�cia da vacina � o que importa neste momento, especialmente com as doses de outros imunizantes em falta.

Vale lembrar que a vacina brit�nica foi comprovada cientificamente como segura e eficaz contra a COVID-19. Em mar�o, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) concedeu o registro da vacina para ser aplicada no pa�s brasileiro.

“Se tem a vacina, todo mundo tem que tomar. Independentemente de ser a AstraZeneca, CoronaVac, ou qualquer outra que seja, n�s temos que tomar. Acho que assim, uma pessoa tem que pensar se alguma doen�a que ela tenha pode ocorrer alguma rea��o mais grave, mas � um tiro no escuro. Se voc� n�o tomar essa nesse momento, qual voc� vai tomar? Vai aguardar pela CoronaVac?”, disse.

A rejei��o � AstraZeneca tamb�m n�o � um problema para S�rgio Ricardo. Pelo contr�rio. Ele disse que a vacina � aquela que mais despertou sua confian�a acerca da efetividade contra a COVID-19.

"Acho que v�o ocorrer efeitos. At� postei (nas redes sociais) meu cart�o de vacina��o: ‘agora � esperar a rea��o’. Meu filho e nora, que s�o dentistas, tomaram a vacina mais cedo e tiveram algumas rea��es de um dia - febre e dor no corpo. Mas n�o � um problema para mim se isso acontecer, tomaria qualquer uma, a primeira que aparecesse dispon�vel eu tomaria, tendo rea��o ou n�o”, disse o aposentado.

Robson Ribeiro, de 59 anos, também garantiu a imunidade contra a COVID-19 nesta segunda-feira (7/6)(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Robson Ribeiro, de 59 anos, tamb�m garantiu a imunidade contra a COVID-19 nesta segunda-feira (7/6) (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
J� Robson Ribeiro relata que, se tivesse op��o, preferiria receber a dose de outra vacina devido aos efeitos do imunizante. No entanto, ressaltou que a prioridade neste momento � pela prote��o.

“Pode acontecer como tamb�m pode n�o acontecer. Meu cunhado tomou e n�o teve nada, j� minha sobrinha teve alguns problemas, mas foram s� dois dias de febre e dor no corpo, depois ela melhorou. Para n�o ter esse problema eu preferiria tomar outra, mas agora � esperar para ver se n�o ter nenhum problema”, disse.
 

Programa��o da semana 


Al�m do p�blico adulto que n�o faz parte dos grupos priorit�rios, a Prefeitura de Belo Horizonte tamb�m aplica  nesta semana a primeira dose da vacina nos motoristas do transporte coletivo municipal e auxiliares de bordo, trabalhadores da limpeza urbana e do manejo de res�duos s�lidos e funcion�rios do sistema metroferrovi�rio.

J� os caminhoneiros devem fazer o cadastro no portal da PBH at� esta segunda-feira (7/6) para garantir a imunidade contra o coronav�rus. No site, tamb�m � poss�vel conferir a documenta��o necess�ria para o momento da imuniza��o.

Confira o cronograma de vacina��o da PBH para esta semana:

  • Segunda-feira, (7/6): 59 anos completos at� 30 de junho
  • Ter�a-feira, (8/6): 58 anos completos at� 30 de junho
  • Quarta-feira, (9/6): 57 anos completos at� 30 de junho
  • Quinta-feira, (10/6): motoristas do transporte coletivo municipal e cobradores, trabalhadores da limpeza urbana e manejo de res�duos s�lidos, al�m de funcion�rios do sistema metroferrovi�rio
  • Sexta-feira, (11/6): 56 anos completos at� 30 de junho
  • S�bado, (12/6): caminhoneiros
* Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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