
Tairo Filazzola, de 56 anos, foi ao posto drive-thru da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para garantir a primeira dose da vacina. Para ele, a espera por esse momento foi carregado com o sentimento de ang�stia. “A gente fica na expectativa de ter logo a imuniza��o o mais r�pido poss�vel pela import�ncia disso. Principalmente pelo contexto geral brasileiro”, disse.
Desde o in�cio da pandemia, ele trabalha fora de casa, como profissional do setor de vendas, em um centro comercial e tem contato regular com outras pessoas. Tairo disse que, assim como para sua �rea, a vacina��o � fundamental para em primeiro lugar garantir a sa�de da popula��o e, em segundo, para que o com�rcio consiga se restabelecer da crise financeira vivenciada atualmente no pa�s.

Tairo tamb�m d� o recado para aqueles que n�o querem se vacinar contra o coronav�rus: “O �nico efeito colateral que tem nessa vacina��o foi o que eu tive: uma emo��o muito grande e alegria imediata de j� estar no processo de imuniza��o.”
Um pouco mais tarde do que o esperado

Para Osvaldo, a imuniza��o � um al�vio, mas acredita que, devido ao risco de contamina��o de sua atividade, a prote��o poderia ter vindo mais cedo. “Ficamos um pouco inseguros. Tantos grupos j� foram vacinados, como agora os professores. Veio a pandemia h� mais de um ano e n�s a encaramos. Lidamos do mesmo jeito com as pessoas, nosso servi�o n�o parou. No meu pensamento, atrasou um pouco. J� era para termos sido vacinados”, disse o trabalhador.
Ronald relata o al�vio de n�o ter sido infectado durante todo o per�odo pand�mico, mas relembra o medo de estar em maior vulnerabilidade por causa do trabalho. “Estamos andando com v�rias pessoas, em v�rios lugares, por isso acho que dever�amos ter nos vacinado mais cedo. Mas chegou em boa para gente. Falamos que agora estamos 50% mais protegidos (at� a segunda dose). Estou bem mais tranquilo”, disse.
J� para Adelson, a expectativa agora � poder trabalhar mais confiante de que estar mais seguro contra o coronav�rus. “Foi dif�cil durante esse tempo, mas antes tarde do nunca, n�? Me sinto mais confort�vel agora que estou imunizado. Mas, com certeza vou continuar me cuidando”, afirmou.
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