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Estado de Minas COVID-19

Al�vio e ansiedade: BH vacina gestantes e pu�rperas sem comorbidades

Para receber a dose do imunizante, mulheres precisam apresentar prescri��o m�dica


17/06/2021 13:39 - atualizado 17/06/2021 16:00

Letícia Machado, de 30 anos, foi ao lado de sua filha receber a primeira dose da vacina no Boulevard Shopping(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Let�cia Machado, de 30 anos, foi ao lado de sua filha receber a primeira dose da vacina no Boulevard Shopping (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Depois do tempo maior de espera, gr�vidas e pu�rperas sem comorbidades s�o vacinadas contra COVID-19 nesta quinta-feira (17/6) em Belo Horizonte. Conforme divulgado pela PBH, as gestantes contempladas nesta fase da campanha devem estar a partir da 29ª semana gestacional (terceiro trimestre) e as pu�rperas com at� 45 dias ap�s o parto, independentemente da evolu��o da gesta��o.

Para Lorena Marinho Silva Aguiar, de 33 anos, que completa 9 meses de gravidez neste m�s, os desafios com os cuidados preventivos est�o sendo redobrados por causa da pandemia. Devido � sua condi��o, optou por tirar licen�a como professora de educa��o infantil em uma rede particular da capital desde o in�cio de sua gesta��o, mesmo com o trabalho remoto.

“N�s j� t�nhamos pensado na gravidez no in�cio da pandemia e a descobrimos em novembro. Na �poca as coisas j� tinham avan�ado. Mas eu ainda n�o lia not�cias de gr�vidas na pandemia. Depois que veio a gravidez percebi que era perigoso e que precisaria de maior cautela. Viver todo esse sentimento da maternidade isolados n�o est� sendo f�cil”, disse.

Lorena Marinho, de 33 anos, já está no nono mês de gravidez (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Lorena Marinho, de 33 anos, j� est� no nono m�s de gravidez (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Pensando na maior sensa��o de seguran�a, Lorena disse que antes de se imunizar ela e seu marido estudaram sobre a efic�cia e efeitos de cada imunizante. No caso de gestantes sem doen�as pr�-existentes, o Minist�rio da Sa�de recomenda que o grupo seja imunizado apenas com as vacinas Pfizer ou CoronaVac.

Em maio, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) recomendou a suspens�o da AstraZeneca para o p�blico devido a efeitos adversos possivelmente causados pela vacina brit�nica. A prefeitura de BH tamb�m exige que as mulheres apresentem no momento da imuniza��o uma prescri��o m�dica.

“A gente pesquisou muito. Principalmente artigos cient�ficos, inclusive americanos. Ficamos muito tranquilos de tomar a Pfizer ou a CoronaVac. Acho que os danos que poderiam ter seriam menores do que est� sendo a COVID para muitas gr�vidas. Estava com muito mais medo da COVID do que da vacina”, disse Lorena, que foi vacinada com o imunizante da Pfizer no Centro de Sa�de S�o Francisco, na Regi�o Pampulha.
 

'Duplo privil�gio'

 
Geraldine Rosa, de 36 anos, está gravida de 7 meses da filha Eduarda(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Geraldine Rosa, de 36 anos, est� gravida de 7 meses da filha Eduarda (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
A professora do Departamento de Rela��es Internacionais da PUC Minas Geraldine Rosas, de 36, est� no s�timo m�s de gravidez. Ela contou ao Estado de Minas que, como gestante, n�o se sentiu insegura em nenhum momento com a confiabilidade das vacinas. 

"Sou professora e pesquisadora e confio na ci�ncia e em seus m�todos. Al�m disso, fui muito bem orientada pela obstetra que me acompanha, que me forneceu v�rias informa��es e me deixou muito tranquila em rela��o a isso. Na verdade, me sinto muito mais segura ao tomar vacina. Na �poca do parto, vou precisar ficar na maternidade por um ou dois dias e essa n�o deixa de ser uma exposi��o. Sem contar que � uma prote��o para mim e para a nen�m tamb�m", informou.

Geraldine j� � m�e de um menino de 4 anos e de uma menina de 2, que, mesmo com a abertura das escolas infantis, seguem estudando dentro casa. Por receio de contamina��o do v�rus, a fam�lia optou por adotar o m�ximo de isolamento social como forma de prote��o.
 
Ap�s tomar a primeira dose do imunizante no posto drive-thru do Boulevard Shopping, na Regi�o Centro-Sul, ela disse que o sentimento de seguran�a � maior, tanto para si quanto para sua filha, Eduarda, que ainda est� a caminho.

"A sensa��o � de privil�gio, principalmente, considerando que o n�mero de brasileiros que receberam a vacina ainda � pequeno, proporcionalmente. E me sinto ainda mais aben�oada por poder compartilhar essa imuniza��o com a minha nen�m, tanto pela vacina, quanto, posteriormente, atrav�s da amamenta��o. � um duplo privil�gio." 

Ansiedade pela imuniza��o

Eliane Oliveira, de 35 anos, relatou o alívio de finalmente ser imunizada contra a COVID-19 nesta quinta-feira (17/6)(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Eliane Oliveira, de 35 anos, relatou o al�vio de finalmente ser imunizada contra a COVID-19 nesta quinta-feira (17/6) (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Eliane Souza Oliveira Anthone, de 35, disse que seu primeiro intuito ao receber a not�cia de que sua vez na fila da vacina��o havia chegado foi ir at� o posto para garantir a imuniza��o. Segundo ela, at� chegado a esse momento, vivenciou o sentimento de ansiedade durante o per�odo que esteve gr�vida em meio a uma pandemia.

“Em momento algum pensei em n�o vacinar. Sempre quis ser vacinada. Desde quando citaram a �nica vacina, que era a CoronaVac, cheguei a pensar na possibilidade de ir at� S�o Paulo para tentar vacinar”, relatou a m�e do Miguel, que completou 1 m�s de nascimento em junho.

Segundo a recepcionista, a expectativa � que o maior n�mero de pessoas sejam imunizadas o quanto antes para que o v�rus seja controlado no Brasil. “A sensa��o � de al�vio, mas tenho preocupa��o por aquelas pessoas que est�o nos grupos para serem vacinados mas que n�o chegou na faixa et�ria ainda. Agora � continuar reclusos. Continuar usando m�scara e �lcool em gel. Tem que ter essa consci�ncia”, relatou.
 
Assim como Geraldine e Eliane, Let�cia Mara Costa Machado, de 30 anos, foi at� o posto drive-thru do Boulevard Shopping para receber a primeira dose do imunizante nesta quinta-feira (17/6). A companhia neste momento especial foi de sua filha, Isabela, de apenas 1 m�s de vida.

 A atu�ria tamb�m relatou o per�odo de dificuldades vivenciados pela pandemia com um beb� a caminho. “Meu maior medo era pegar COVID no final da gesta��o ou ter um parto prematuro. Foram meses bem complicados dentro de casa, torcendo para chegar nossa hora logo”, disse.

Let�cia ressaltou que, com uma crian�a rec�m-nascida dentro de casa, os cuidados com o coronav�rus n�o podem parar, mesmo ap�s ter recebido a prote��o. “Ficamos mais tranquilas, mas n�o � vida que segue ainda n�o. Na situa��o por que estamos passando hoje eu tomaria qualquer vacina, mesmo estando gr�vida. � a esperan�a que a gente tem para sair de toda essa situa��o”, relatou. 
 

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(foto: Hudson Franco/EM/D.A Press)
(foto: Hudson Franco/EM/D.A Press)

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