
A orla da
Lagoa da Pampulha
e os arredores da Igreja de S�o Francisco de Assis receberam dezenas de visitantes neste s�bado (4/9). Um passeio tranquilo se n�o fosse a pandemia do novo coronav�rus, j� que algumas pessoas insistem em n�o usar m�scara de prote��o facial e n�o se importam em aglomerar.
A reportagem do
Estado de Minas
flagrou o grande movimento:



Esta n�o � a primeira vez que o local registra cenas de desrespeito �s medidas de prote��o � COVID-19. O caso mais recente foi o de 13 de junho, num domingo em que a
Pampulha ficou lotada mesmo com a reabertura de parques
.
E a Pampulha n�o � caso isolado de
aglomera��es
pela capital. A Feira de Artes, Artesanato e Produtores da Afonso Pena —
a Feira Hippie, no Centro
—, tamb�m tem sido escolhida pelo p�blico para a concentra��o de pessoas.
De volta ao 'normal'
O
EM
mostrou, mais cedo, que
agosto foi o m�s em que os mineiros menos permaneceram em casa
desde o in�cio da pandemia do novo coronav�rus (Sars-CoV-2), sendo que, em m�dia, desde julho Minas Gerais j� registra volume de movimenta��es acima dos verificados antes de a COVID-19 se instalar no estado.
A ferramenta foi desenvolvida por especialistas da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Federal do Cear� (IFCE) e Universidade de Bras�lia (UNB) para auxiliar a tomada de decis�es do poder p�blico e de institui��es, levando em conta que as aglomera��es contribuem para a dissemina��o da doen�a em qualquer est�gio da pandemia.
O �ndice utiliza um algoritmo munido com dados do Google Mobility Report ajustados ap�s a an�lise dos impactos da linha do tempo dos decretos da pandemia, da incid�ncia de COVID-19 e do n�mero de �bitos entre mar�o de 2020 e janeiro deste ano, em Manaus e Fortaleza, e pode ser usado em qualquer regi�o do Brasil.
De acordo com o IPD (veja quadro), o isolamento social brasileiro em 2020 era de 30,93, considerando zero o n�vel m�dio pr�-pandemia e que marcas negativas indicam circula��o acima da apontada como normal antes da COVID-19.
De acordo com os dados, neste ano, o esfor�o de afastamento j� caiu 43%, para um IPD m�dio de 17,63. Em MG, a queda foi de 36%, de 23,26 para 12,94, sendo que em Belo Horizonte o afastamento caiu 30,9%, mas ainda � superior � m�dia do estado, tendo passado de um IPD de 37,2 em 2020 para 25,7 em 2021 (o dobro do registrado no estado).
Agosto foi o m�s com menos afastamento p�blico, de acordo com as medi��es do IPD. Em Belo Horizonte, o registro foi de 6,6, com 11 capitais brasileiras se retraindo mais, sendo Florian�polis a com o procedimento mais restritivo delas, com uma marca de 37,8. No estado de Minas Gerais como um todo, a situa��o � diferente.
O IPD mineiro chegou a -6,4 no m�s, ou seja, h� mais pessoas circulando do que antes da pandemia, sendo que outros 14 estados est�o praticando mais isolamento, com destaque para Santa Catarina, com 12,8.
Com isso, a marca de BH � praticamente o dobro da mineira e se a capital fosse um estado, seria o segundo a mais praticar isolamento, acima de S�o Paulo (5,7) e atr�s apenas de Santa Catarina.
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