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Estado de Minas COVID-19

Vacina��o da segunda dose e refor�o: atrasados aproveitam repescagem em BH

Jovens, que tomaram a segunda dose da Pfizer, e idosos, a dose de refor�o, nesta sexta-feira (19/11), destacam a import�ncia de vacinar mesmo que com atraso


19/11/2021 10:27 - atualizado 19/11/2021 14:27

Frascos com vacina contra a COVID-19
Vacina��o no posto da UFMG (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Ap�s a informa��o, de que menos de 30% dos jovens de 20 a 30 anos completaram o esquema vacinal  em Belo Horizonte, a prefeitura da capital est� dando, nesta sexta-feira (19/11), mais uma chance para os atrasados da vacina contra a COVID-19 correrem atr�s das doses necess�rias.
 
A repescagem da vacina��o � direcionada aos jovens de 29, 26, 25, 24, 22, 21 e 20 anos, que devem tomar a segunda dose da Pfizer; aos idosos e pessoas com alto grau de imunossupress�o a partir de 18 anos, convocados anteriormente para a dose de refor�o.
 
A PBH disponibilizou para esta repescagem, 130 locais de vacina��o contando com os postos em formatos drive-thru. Para conferir basta acessar o site da Prefeitura.
 
H� tamb�m pontos de vacina��o com hor�rio noturno, que funcionam de segunda a sexta-feira. Confira os hor�rios e endere�os:
 
  • UFMG Campus Sa�de (Escola de Enfermagem): avenida Professor Alfredo Balena, 190 - Santa Efig�nia – Funcionamento das 12h �s 20h;
  • Faculdade Pit�goras: rua dos Timbiras, 1.375 - Funcion�rios – Funcionamento das 8h �s 20h;
  • UNA-BH: rua Aimor�s, 1.451 - Lourdes – Funcionamento das 8h �s 20h;
  • Faminas-BH: avenida Cristiano Machado, 12.001 - Vila Cl�ris – Funcionamento das 8h �s 20h.
No posto em formato drive-thru na UFMG, a reportagem entrevistou algumas pessoas destes grupos, que refor�aram a import�ncia de tomar todas as doses do imunizante. 
 
A dona de casa Sherley Da Silva Marcatti, de 68 anos, que tomou o refor�o da Pfizer, contou que perdeu o dia da convoca��o de sua faixa et�ria, mas ficou de olho no site da Prefeitura para saber quando teria uma segunda oportunidade. "Olha, eu n�o vi quando saiu a dose extra para minha idade, mas corri atr�s de conseguir tomar mesmo um pouco atrasada", explica.
 
Idosa tomando dose de reforço na UFMG
Dona de casa Sherley Da Silva Marcatti, de 68 anos, recebe a dose de refor�o (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 
 
"Estou muito feliz em poder tomar mais uma dose contra esse v�rus, porque vivemos um pesadelo nessa pandemia, tive muito medo mesmo, me isolei o m�ximo que foi poss�vel. Agora, com todas as doses tomadas, me sinto um pouco mais tranquila. Ignoro todo o lado pol�tico que � colocado em cima deste assunto, e sigo o que a ci�ncia fala. Portanto, se os cientistas disserem que ser� necess�rio tomar mais doses, eu tomarei. At� 10 vacinas se for preciso", comenta a dona de casa.
 
Indagada sobre o que acha dessa porcentagem que ainda n�o completou a imuniza��o, Sherley diz que acha "uma temeridade" quem n�o tomou nenhuma dose da vacina, ou n�o quer completar o esquema vacinal. "Se nem a ci�ncia sabe o que pode acontecer com o v�rus no futuro, n�?." 
 
Os estudantes Jade Vasconcelos Gon�alves, de 23, e Nathan Rauba de 21 anos, tamb�m perderam o dia da convoca��o, mas n�o deixaram de ir completar a imuniza��o nesta repescagem.

"Sinto que � um passo na civiliza��o para poder combater o v�rus, visto que isso pode enfraquec�-lo", comenta Nathan sobre o que representa a vacina para ele.
 
Enfermeiro mostrando ao jovem, seringa com vacina da Pfizer
Estudante Nathan Rouba, de 21 anos. recebe a segunda dose da Pfizer (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 
 
Jade destacou que a vacina � importante para o retorno ao "normal de antes". "A vacina para mim � um calmante no meio desta confus�o toda. Ela � necess�ria para conseguirmos voltar � vida de antes sem medo, com um pouco mais de seguran�a contra este v�rus."  
 
Jovem recebendo segunda dose da Pfizer no braço
Estudante Jade Vasconcelos Gon�alves, de 23 anos, tamb�m recebe a segunda dose da Pfizer (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

30% dos jovens est�o sem segunda dose na capital

"Vi um movimento muito grande por parte dos jovens a favor da vacina��o. Mas acho que muitos est�o perdidos nas antecipa��es de doses, e datas das convoca��es, acho que isso pode ser um fator para ter pessoas sem a segunda dose", opina Jade Vasconcelos. 
 
Em contrapartida, Nathan Rauba ressalta que h� pessoas que s�o contra a vacina. "Acredito que deve ter uma parcela de pessoas que n�o � a favor de vacinar, e uma outra que � indiferente � vacina��o, ou seja, tomou a primeira dose e achando que j� est� imunizado, n�o v� necessidade de tomar a segunda nem terceira, vendo que as coisas est�o come�ando a voltar ao 'normal'." 
 
"Por�m, se voc� tomar as doses necess�rias da vacina, a chance de pegar e transmitir o v�rus para outras faixas et�rias � menor, e deve-se levar em considera��o tamb�m que a ci�ncia j� comprovou que a vacina enfraquece a transmiss�o do v�rus, e reduz a chance de desenvolver quadro graves da doen�a", destaca o estudante.
 

Possibilidade de ocorrer o carnaval em 2022

"Acho que mesmo com uma parcela de pessoas sem vacinar, ou sem a segunda dose, n�o � empecilho para barrar o carnaval no pr�ximo ano, levando em conta que tem uma grande parcela da popula��o j� vacinada, e os n�meros de casos est�o diminuindo gradativamente", comenta Nathan Rouba.
 
J� a jovem Jade Vasconcelos destaca um ponto importante: "Esta � uma quest�o que deveria ser avaliada, pois o carnaval � um evento de grande aglomera��o, e o p�blico alvo s�o os jovens. Para ocorrer um evento deste tamanho, a taxa de transmiss�o tem que estar quase zerada, e ter uma cobertura vacinal maior".
 
Sherley Marcatti � contra a realiza��o do carnaval no ano que vem. "Honestamente, acho que n�o deveria ter o carnaval no pr�ximo ano. Ao menos para mim n�o � uma necessidade, e acho que ainda est� muito perigoso ter uma grande aglomera��o assim."
 
"Voc� n�o vai saber quem estar� vacinado, a chance de contamina��o vai continuar elevada. Deste fim de ano at� fevereiro pode surgir uma nova variante, t�o perigosa quanto as outras. Acho que deveria esperar mais um ano, para liberar um evento assim", refor�a Sherley.
 

Medidas de prote��o devem permanecer ap�s tomar as vacinas? 

Os tr�s entrevistados concordam que os protocolos de seguran�a precisam continuar sendo seguidos, principalmente em ambientes fechados

"� uma precau��o que nao custa �s pessoas. Vejo como uma questao de �tica. Muita gente reclama que tem dificuldade de usar a m�scara porque n�o consegue respirar direito, mas acho que se a pessoa tem a oportunidade de usar, que ela use, pois sabemos que essa � uma das formas de diminui��o da propaga��o do v�rus", acrescenta Nathan Rouba.

 

Jade acredita que em locais fechados a m�scara � necess�ria. "Vejo que � uma cautela contra esse v�rus, ent�o, acho que ela tem que permanecer sim, principalmente em locais fechados com pouca ventila��o."


"As medidas devem continuar sim, acho que o �lcool em gel e m�scara deveriam ser adotados pelo resto da vida. Usar m�scara hoje em dia � necess�ria n�o s� para sua pr�pria prote��o, mas para evitar a contamina��o dos que n�o querem fazer direito, n�o se vacinam e constestam a efic�cia dos protocolos de seguran�a", diz Sherley 

 

A vacina��o ir� ocorrer tamb�m nos pr�ximos anos? 

A estudante Jade Vasconcelos disse que ainda n�o tem opini�o formada sobre o assunto a continuidade da vacina��o. Por�m, Nathan Rouba acredita que ser� anual.  "Creio que ser� mais voltada para as camadas mais vulner�veis da sociedade, como a  vacina da gripe que � focada nos idosos", diz o jovem.
 
J� Sherley Marcatti acha que a vacina deveria ser para todas as idades, nos anos seguintes. "Sou a favor da vacina��o anualmente, sim, e acho que ser� como a vacina da gripe. Mas penso que se tiver oportunidade de vacinar todas as idades, seria muito conveniente." 
 

Regras da vacina��o em Belo Horizonte

S� poder�o tomar o refor�o se o intervalo de aplica��o da �ltima dose j� estiver completado seis meses. J� para os jovens, a primeira dose tem que ter completado oito semanas, para poder tomar a segunda.

 
De acordo com a PBH, para tomar as doses � necess�rio levar o cart�o de vacina, CPF, comprovante de endere�o em Belo Horizonte e documento oficial com foto.  
 
*Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz
 

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