
Ao comemorar a recupera��o, o prefeito destacou a import�ncia da vacina��o e exaltou a ci�ncia. "Obrigado � ci�ncia. Tr�s vacinas. Zero sintoma", informou o prefeito, por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte.
Na ter�a-feira (8/3), a assessoria divulgou que Alexandre Kalil havia testado positivo para a COVID-19 depois de realizar um teste de rotina. Na ocasi�o, o prefeito estava assintom�tico. Depois de cancelar todas as agendas, o prefeito cumpriu o isoalmento em casa.
Desde o in�cio dos primeiros testes para as vacinas de COVID-19, Kalil se apresentou como um defensor da imuniza��o como o principal caminho para enfrentar o novo coronav�rus. Quando chegou seu momento de se vacinar, o prefeito comemorou.
Kalil recebeu a primeira dosde da vacina contra a COVID-19 em 21 de abril de 2021. Aos 62 anos, o prefeito recebeu o imunizante da AstraZeneca. Ele foi at� a Secretaria Municipal de Educa��o no Bairro Santo Ant�nio, na Regi�o Centro-sul, onde recebeu a agulhada.
Kalil estava acompanhado por assessores e pelo secret�rio municipal de Sa�de, Jackson Machado Pinto. "Estou tomando a vacina com tr�s meses de atraso", brincou, em r�pida conversa com o Estado de Minas, ao deixar o local. Na �poca ainda brincou com a enfermeira: "n�o vai doer?"
Kalil recebeu a segunda dose do imunizante no dia 13 de julho do ano passado. Para receber a seguda dose, o prefeito escolheu se vacinar no posto instalado no 1º Batalh�o do Corpo de Bombeiros Militar, na Regi�o Centro-sul.
Os dados demonstram ampla cobertura vacinal na capital. No boletim epidemiol�gico mais recente, divulgado pela Secretaria Municipal de Sa�de de BH, em 11 de mar�o, a primeira dose atingiu a toda a popula��o com mais de 12 anos, a segunda dose alcan�ou 95,9% dessa popula��o. J� a dose de refor�o foi aplicada em 46,9%. A vacina��o de crian�as de 5 a 11 anos chegou a 68,3%.
A capital mant�m todos os indicadores de controle da doen�a no verde: transmiss�o por infectado (0,83); ocupa��o de leitos de UTI COVID-19 (35,5%) e ocupa��o de leitos de enfermaria COVID-19 (29,5%).
Respeito � ci�ncia
Desde o in�cio da pandemia, Kalil optou por seguir o que determinava a ci�ncia para o enfrentamento da COVID-19. As orienta��es cient�ficas foram repassadas ao prefeito pelo comit� de especialistas, que o aconselhou em todo o per�odo sobre o fechamento e abertura de atividades na capital, composto pelos infectologistas Estev�o Urbano, Carlos Starling e Una� Tupinamb�s. A capital mineira foi uma das primeiras a decretar medidas de isolamento social e o uso de m�scaras.
A decis�o de fechamento do com�rcio e demais atividades na capital foi anunciada no dia 18 de mar�o de 2020 e teve inic�o dois dias depois. BH ainda passou por, no m�nimo, cinco processos de reabertura e fechamento, at� chegar ao est�gio atual em que n�o h� qualquer restri��o.
Em entrevista recente, em 8 de fevereiro, Kalil afirmou que a decis�o de fechar a cidade foi a mais dif�cil que tomou, mas era o que o comit� de cientistas recomendava para evitar as mortes por COVID-19. Naquele momento, n�o havia vacinas ou qualquer tratamento para a doen�a.
"Pior momento da minha vida pessoal. Solit�ria, absolutamente solit�ria, claro, amparado por um comit� de cientistas, de m�dicos, que me orientaram, era o que tinha que ser feito. Ali�s, n�o era o que tinha que ser feito n�o, n�o era o corajoso n�o, era o necess�rio, e n�o era tirando um coelho da cartola n�o, era copiando o que o mundo estava fazendo. N�s vimos o que o mundo estava fazendo e falamos ent�o vamos fazer aqui igual, porque provavelmente vai dar certo", declarou em entrevista � Globonews.
No dia 4 de mar�o, quase dois anos depois do primeiro fechamento da cidade, Kalil anunciou o decreto que desobriga o uso da prote��o facial em locais fechados. Mesmo o uso de m�scara n�o sendo mais uma medida obrigat�ria, ele recomendou que as pessoas sigam usando a prote��o.
“O comit� j� se reuniu e falou que n�o precisa. Eu aconselho usar. Claro que vamos preservar o transporte p�blico e locais fechados. Estamos aliviando a cidade pelo esfor�o que foi feito, pelo sacrif�cio que foi feito por toda popula��o. Reconhecemos e vamos ajudar”, disse na �poca.
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