
Nessa sexta-feira (25), o presidente da Ucr�nia, Volodymyr Zelensky, afirmou que a R�ssia prepara uma ofensiva final para tomar Kiev e pediu para que o pa�s se defenda.
"N�o podemos perder a capital. Falo com nossos defensores, homens e mulheres em todas as frentes: hoje � noite, o inimigo vai usar todas as suas for�as para romper nossas defesas da maneira mais vil, dura e desumana. v�o tentar um ataque", declarou Zelensky em um v�deo postado no site da presid�ncia ucraniana.
Leia: Porque a R�ssia invadiu a Ucr�nia?
Negocia��o
O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, ofereceu "toda a ajuda humanit�ria necess�ria" � Ucr�nia durante uma conversa telef�nica com o presidente da Ucr�nia. Fontes do governo ucraniano revelaram que os l�deres falaram sobre a possibilidade de Jerusal�m sediar um eventual encontro de media��o.
O pa�s � um dos que mant�m boa rela��o com R�ssia e Ucr�nia. O chefe da diplomacia israelense, Yair Lapid, condenou a invas�o russa, mas destacou tamb�m os "la�os antigos, profundos e pr�ximos" que unem o Estado hebreu � R�ssia e � Ucr�nia.
Quem tamb�m se manifestou a favor de uma resolu��o do conflito pela via diplom�tica foi o presidente chin�s, Xi Jinping, que conversou nessa sexta-feira com o presidente russo, Vladimir Putin.
A China "apoia a R�ssia na resolu��o (do conflito) por meio de negocia��es com a Ucr�nia", informou a televis�o estatal chinesa CCTV, ao apresentar um resumo do telefonema entre os dois.
A oferta, no entanto, � considerada pouco s�ria pelos Estados Unidos. "Vemos que Moscou sugere que a diplomacia se realize sob a mira de uma arma, quando as bombas, os disparos de morteiro e a artilharia de Moscou visam os civis", afirmou o porta-voz da diplomacia americana, Ned Price.
Conselho da Europa
Na sexta-feira pela manh�, o Conselho da Europa suspendeu a participa��o de diplomatas e delegados russos nas principais inst�ncias da organiza��o pan-europeia "com efeito imediato" em resposta ao "ataque armado" contra a Ucr�nia.
Entretanto, no final do dia, a R�ssia conseguiu vetar uma resolu��o que condenava o pa�s por "agress�o � Ucr�nia", ap�s a absten��o de China, �ndia e Emirados �rabes.
San��es
O governo brit�nico ordenou o bloqueio dos bens do presidente russo, Vladimir Putin, e de seu chanceler, Serguei Lavrov, em resposta � invas�o russa da Ucr�nia.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, tamb�m anunciou medidas. "Iremos impor san��es ao presidente Putin e seus companheiros arquitetos desta guerra b�rbara, seu chefe de gabinete e o ministro das Rela��es Exteriores, Serguei Lavrov", declarou Trudeau.
A Austr�lia refor�ou san��es contra a R�ssia, visando oligarcas e membros do Parlamento, e seu governo indicou que est� preparando medidas para punir diretamente o presidente Vladimir Putin, como fizeram seus aliados.
Refugiados
De acordo com a Organiza��o dos Na��es Unidas (ONU), mais de 50.000 ucranianos fugiram do pa�s desde o in�cio da invas�o russa.
"A maioria em dire��o a Pol�nia e Mold�via. Muitos outros se dirigem para as fronteiras", declarou o alto comissariado para os Refugiados, Filippo Grandi.
Ele tamb�m agradeceu "calorosamente aos governos e cidad�os dos pa�ses que deixam suas fronteiras abertas e acolhem os refugiados".
Censura
A empresa matriz do Facebook, Meta, informou nesta sexta-feira que a R�ssia aplicou restri��es a esta e outras redes sociais da empresa depois que a plataforma se negou a parar de checar informa��es.
"Os russos est�o usando nossos aplicativos para se expressar e organizar atos", disse o vice-presidente da Meta, Nick Clegg, em um comunicado.