
2023 come�a com o grande desafio da volta da pandemia de COVID-19 na China e com a esperan�a de que a volta de Luiz In�cio Lula da Silva ao poder permita conter o desmatamento da Amaz�nia, ap�s os anos de governo Bolsonaro, que promoveu a minera��o na maior selva tropical do planeta.
Para boa parte da Humanidade, estes dias ser�o de luto e preparativos f�nebres, depois da morte, na quinta-feira (29), do astro do futebol Pel� e do papa em�rito Bento XVI, este s�bado no Vaticano.
Mas muitos esperam compensar os anos amargados pela pandemia e comemorar o R�veillon em grande estilo, apesar do alto custo de vida e do fato de que o v�rus, relativamente esquecido nos �ltimos meses, voltou a preocupar pelo n�mero vertiginoso de casos na China.
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Sydney ser� uma das primeiras grandes cidades a receber 2023, recuperando sua coroa de "capital mundial do Ano Novo".
Austr�lia: mais de 1 milh�o de pessoas no porto de Sydney
A Austr�lia j� reabriu suas fronteiras e espera receber mais de um milh�o de pessoas no porto de Sydney para assistir a um espet�culo com mais de 100.000 fogos de artif�cio que iluminar�o a noite de ver�o austral.As autoridades esperam que quase 500 milh�es de pessoas acompanhem o espet�culo pela internet ou pela televis�o.
"Se o mundo inteiro se unir para celebrar e olhar para o pr�ximo ano com otimismo e alegria renovados, consideraremos que fizemos um bom trabalho", disse o organizador da queima de fogos, Fortunato Foti.
O sonho de "um c�u pac�fico"
Para alguns, 2022 ficar� marcado como o ano do jogo de palavras online Wordle, do tapa de Will Smith em Chris Rock no Oscar, da Copa do Mundo vencida por Messi ou do �ltimo show de Joan Manuel Serrat.
Tamb�m significou o adeus de Pel� e Bento XVI, assim como a partida da rainha Elizabeth II, do cantor cubano Pablo Milan�s, do escritor espanhol Javier Mar�as e do �ltimo l�der sovi�tico, Mikhail Gorbachev.
Mas, provavelmente, 2022 ser� lembrado, antes de mais nada, pelo retorno da guerra na Europa.
Mais de 300 dias ap�s o in�cio da invas�o russa na Ucr�nia, cerca de 7.000 civis morreram e mais de 10.000 ficaram feridos, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos. Al�m disso, cerca de 16 milh�es de ucranianos foram for�ados a deixar suas casas.
Quem ficou no pa�s deve respeitar o toque de recolher de 23h at� 5h, entre apag�es peri�dicos causados pelos bombardeios russos contra infraestruturas de energia, em pleno inverno.
Muitos ucranianos v�o passar a virada do ano rezando � luz de velas, mas outros querem festejar a noite toda.
Na R�ssia de Vladimir Putin parece n�o haver clima para grandes comemora��es.
Moscou cancelou seus tradicionais fogos de artif�cio ap�s o prefeito Sergei Sobyanin consultar os moradores.
Irina Shapovalova, uma funcion�ria de uma casa de repouso, admite que seu principal desejo para 2023 � "um c�u pac�fico sobre nossas cabe�as".
A emissora estatal russa VGTRK prometeu oferecer "uma atmosfera de Ano Novo, apesar das mudan�as no pa�s e no mundo".
Mas a transmiss�o deste ano n�o ter� o apresentador Maxim Galkin, que se exilou ap�s denunciar a guerra na Ucr�nia. Desde ent�o, ele � considerado um "agente estrangeiro" pelas autoridades russas.
Volta da COVID-19?
Ap�s dois finais de anos at�picos devido � pandemia de covid-19, as vacinas permitiram o retorno a uma certa normalidade na maior parte do mundo.
No entanto, a China, onde o v�rus foi detectado pela primeira vez, enfrenta uma nova onda, ap�s o levantamento abrupto no in�cio do m�s das restri��es sanit�rias em vigor desde 2020.
O v�rus se propaga rapidamente entre uma popula��o que at� agora quase n�o teve contato com a doen�a e sobrecarrega hospitais e cremat�rios.
Esta situa��o levou muitos pa�ses a exigir testes de covid-19 aos viajantes que chegam da China, por medo do surgimento de novas variantes.
Na Am�rica Latina, a posse de Lula culminar�, no domingo (1º), a abertura de um novo ciclo de governos de esquerda, com 'novatos' como Gustavo Petro, na Col�mbia, e Gabriel Boric, no Chile, aprendendo a lidar com as complexidades do poder.
Ap�s um final de ano marcado pela destitui��o do presidente Pedro Castillo, os protestos no Peru - que pedem a ren�ncia do atual governo de Dina Boluarte e j� deixaram 22 mortos e mais de 600 feridos - podem ser retomados em janeiro.