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N�o posso afirmar com certeza — mas, fazendo uma retrospectiva, n�o tenho d�vida que peguei a variante Delta do novo coronav�rus durante a c�pula do G7 (grupo que re�ne os sete pa�ses mais ricos do mundo), provavelmente no domingo, 13 de junho, na Cornualha, no Reino Unido.
Foi um dia longo — come�ou bem antes das 5h, com todos os inconvenientes e estresses de uma transmiss�o externa, com nossos convidados se recusando a sair do "anel de a�o" [per�metro de cercas de seguran�a]. Depois enfrentei grandes problemas de transporte ao tentar voltar a Londres, o que significa que s� cheguei em casa depois da meia-noite.
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Estava destru�do na segunda-feira, o que n�o foi uma surpresa — mas segui minha vida.
Na ter�a-feira, senti que tinha pegado um resfriado de ver�o — estava espirrando, com dor de garganta, e uma leve dor de cabe�a.Mas no meio da temporada de hay fever (rea��o al�rgica ao p�len), nada me parecia anormal.
Em tempo: Eu havia tomado duas doses da vacina Pfizer-BioNTech muito tempo antes. N�o estava me comportando de forma imprudente — mas me sentia praticamente invulner�vel.
E estava errado.
No dia seguinte, quarta-feira, fiz dois testes r�pidos de covid-19.
Ambos deram negativo, e eu continuei com a minha vida — com meus afazeres, fazendo compras, entregando quadros para minha mostra de arte, em Bermondsey, no sudeste de Londres.
Mas ainda sentia que estava com um resfriado forte.
Sinceramente, se eu n�o estivesse trabalhando na sede da BBC com colegas mais jovens que n�o foram vacinados, poderia muito bem ter seguido em frente e tentado apresentar meu programa no domingo seguinte.
Em vez disso, fui fazer um teste de PCR em um centro no norte de Londres.
�s 8h da manh� seguinte, recebi o resultado positivo e fui informado pelo servi�o nacional de sa�de (NHS, o SUS brit�nico) que devia me isolar por 10 dias a partir dos primeiros sintomas — portanto, no meu caso, at� o fim da sexta-feira, 25 de junho.
Fiz isso. Nick Robinson, aben�oado seja, me substituiu no programa no �ltimo minuto.
Dois dias ap�s aparecerem os primeiros sintomas, comecei a me sentir gravemente doente.
Tive febre alta, dores musculares, tremores, dor de cabe�a forte e sintomas de resfriado parecidos com os de uma gripe.
Eu n�o conseguia sentir o cheiro de nada — nem da lo��o p�s-barba, nem do caf�, nada.
Come�ava os livros e abandonava, e ia me arrastando de volta para a cama para mais uma noite.
Nem sequer as not�cias me interessavam muito.
Num dia, eu me sentia melhor e, no seguinte, pior novamente.
Comecei a me preocupar com a covid longa.
No fim das contas, para mim, tudo acabou bem. Me recuperei bem r�pido e, ao que parece, completamente.
Quando minha quarentena terminou, me sentia bem.
Mas tenho as seguintes reflex�es.
Em primeiro lugar, os primeiros sintomas desta nova variante, identificada pela primeira vez na �ndia, s�o muito, muito parecidos com o de um resfriado leve — e ela � incrivelmente infecciosa, ent�o tome cuidado.
Em segundo lugar, se tiver alguma d�vida, fa�a um teste de PCR.
Em terceiro lugar, se o resultado for positivo, pelo amor de Deus, isole-se.
Voc� pode pensar que tem superpoderes porque tomou as duas doses da vacina. E, sim, a vacina parece proteger muito bem contra interna��es hospitalares — em nenhum momento tive dificuldade para respirar.
Mas isso n�o significa que voc� n�o pode ser infectado.
E n�o quer dizer que a doen�a, escondida por tr�s desses termos suaves, "sintomas leves e moderados", n�o ser� desagrad�vel.
Em suma, seja prudente, proteja-se.
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Quais os sintomas do coronav�rus?
O que � a COVID-19?
A COVID-19 � uma doen�a provocada pelo v�rus Sars-CoV2, com os primeiros casos registrados na China no fim de 2019, mas identificada como um novo tipo de coronav�rus pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) em janeiro de 2020. Em 11 de mar�o de 2020, a OMS declarou a COVID-19 como pandemia.