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Estado de Minas VACINA��O

Al�vio: brasileiros vacinados contra a COVID-19 compartilham emo��o

Dados nacionais confirmam que fatia pequena de brasileiros sabe como � ter a vacina no bra�o; pa�s imunizou, com as duas doses, 11,5% da popula��o


14/06/2021 08:25 - atualizado 14/06/2021 08:33

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Ainda que a vacina contra a COVID-19 no Brasil n�o tenha chegado ao bra�o da maioria da popula��o, v�rias partes do pa�s t�m sinais motivadores. Um estudo cl�nico feito em Serrana, munic�pio de S�o Paulo, com cerca de 40 mil habitantes, confirmou que a CoronaVac — imunizante em maior n�mero no pa�s e desenvolvido pelo laborat�rio chin�s Sinovac em parceria com o Instituto Butantan — � efetiva contra a cepa P.1 do coronav�rus.

A imuniza��o de todos os habitantes adultos da cidade, entre fevereiro e abril de 2021, reduziu 80% dos casos sintom�ticos da doen�a, 86% das interna��es e 95% das mortes, ap�s a segunda dose da vacina. Essa foi a conclus�o do Projeto S, feito pelo Butantan e avaliado pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).

Dados nacionais confirmam que uma fatia pequena de brasileiros sabe como � ter a vacina no bra�o. At� porque, o pa�s imunizou, com as duas doses, 11,5% da popula��o — o correspondente a cerca de 30 doses para cada 100 pessoas. Isso totaliza quase 76 milh�es de imunizantes aplicados num pa�s com mais de 210 milh�es de habitantes. Os dados s�o da plataforma Our World in Data e do Minist�rio da Sa�de.

O estudante de Rela��es Internacionais, Lenio Carneiro J�nior, 21 anos, faz parte do grupo vacinado com a primeira dose anticovid. Ele tem problemas card�acos cong�nitos, e, por isso, entrou na fila da imuniza��o em Bras�lia. “Eu estava assistindo a uma v�deo-aula quando minha m�e entrou no quarto e disse: “Filho, vamos vacinar?” Eu fiquei duvidando por um bom tempo at� cair a ficha. Passei a noite acordado e, �s 6h do dia seguinte, est�vamos na fila do drive-trhu para me vacinar. Eu estava explodindo de felicidade, mas foi minha m�e quem chorou de alegria ao meu lado”, contou.

Lenio acredita em um maior al�vio e sensa��o de seguran�a quando o processo de imuniza��o for totalmente conclu�do. “Terei mais tranquilidade para encontrar as pessoas que me importam, mas continuarei usando m�scara e evitando aglomera��es. Talvez farei alguma viagem segura. Especial mesmo vai ser quando uma grande porcentagem for vacinada e tivermos o primeiro Carnaval p�s-pandemia para colocar fim nesse per�odo sombrio brasileiro”, espera o estudante.

O barman Carlton Jones, 25 anos, mora na Fl�rida, Estados Unidos, e, assim como muitos jovens americanos, recebeu a vacina contra o coronav�rus. “Eu tomei a segunda dose da Pfizer no �ltimo dia 9 de junho. N�o tive efeitos colaterais, apenas dor no local da aplica��o. � bom o sentimento de ser imunizado, pois alguns lugares voltam, aos poucos, a funcionar normalmente. Aqui nos EUA, apesar de ainda seguirem as medidas de seguran�a, alguns locais dispensam a obrigatoriedade da m�scara, como � caso do restaurante onde trabalho”, conta o americano.

De acordo com a Our World in Data, os EUA aplicaram quase 300 milh�es de doses contra a COVID-19, com 42% da popula��o totalmente protegida. O pa�s se comprometeu a compartilhar cerca de 500 milh�es de doses da Pfizer, at� 2022, para 92 na��es de baixa renda e da Uni�o Africana; o Brasil ficou de fora da lista.
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Efeitos colaterais

De acordo com o chefe da Unidade de Pneumologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Paulo Feitosa, os cuidados ap�s a imuniza��o devem ser mantidos. “A vida n�o volta ao normal ap�s a vacina. Esse � um problema que tem ocorrido por desinforma��o. Quando a pessoa toma a segunda dose, depois de um tempo, ela tem imunidade, mas � preciso continuar com todos os cuidados sanit�rios, que s�o muito importantes”, aconselha o pneumologista. Isso porque, segundo explica o m�dico, o antiv�rus garante o n�o desenvolvimento de sintomas graves da COVID-19, mas n�o significa que a pessoa vacinada “tem passaporte para levar uma vida sem cuidados sanit�rios”.

A assistente social Ana Carolina Esteves, 29 anos, recebeu o imunizante contra o novo coronav�rus ainda em janeiro, quando a vacina��o come�ou no Brasil. “Fui imunizada com a CoronaVac, e n�o tive efeito colateral algum. Foi emocionante, tanto que na hora quase chorei. Para mim, enquanto mulher negra, esse acontecimento pesa muito mais, tendo em vista que pol�ticas p�blicas para pessoas negras s�o muito mais dif�ceis de serem alcan�adas. Ent�o, por ser profissional da sa�de, tive o privil�gio de ser vacinada na primeira leva. Tamb�m foi importante para continuar meu trabalho, tendo em vista que, na minha �rea, a gente lida diariamente com pessoas infectadas pela covid. Por isso, � importante, para quem tiver a oportunidade, tomar a vacina. Pois assim estar� salvando a pr�pria vida e a do pr�ximo”, afirma.

Em rela��o ao surgimento de poss�veis efeitos colaterais ap�s a imuniza��o, como dor e febre, F�bio Klamt, professor do Departamento de Bioqu�mica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ICBS/UFRGS) refor�a ser “mais do que natural o corpo reagir, visto que a vacina cont�m part�culas virais que estimulam o sistema imunol�gico a funcionar. Ent�o, � ben�fico e positivo, quando h� essa resposta adequada ao indutor vacinal”. Klamt destaca que o manejo da pandemia, mesmo em um cen�rio futuro de ampla vacina��o, exigir� medidas prolongadas. “� not�rio que os cuidados ainda durem alguns anos. Vai demorar para voltarmos � normalidade”.

*Estagi�rios sob a supervis�o de Andreia Castro


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas

[VIDEO4]

 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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