Vereadores de BH cobram de Kalil futuro da educa��o, cultura e eventos

De acordo com a vereadora Maca� Evaristo (PT),  ex-secretaria municipal e estadual de Educa��o, uma pesquisa do Instituto Locomotiva indicou que 46% das fam�lias na periferia de BH n�o t�m computador, 43% n�o t�m acesso � internet e 23% n�o acessam plataformas dispon�veis para aulas. Ela questionou "planos" da prefeitura para garantir o acesso � educa��o p�blica de crian�as e adolescentes da cidade.

 

O prefeito disse que a PBH planeja ampliar a inclus�o digital para fam�lias com pessoas em idade escolar. Mas passou a bola para Leandro Matos, da Prodabel, que explicou estar em curso um projeto para a instala��o de 1.075 de locais acesso a internet gratuita. "As escolas p�blicas municipais t�m laborat�rio de inform�tica e wi-fi. O prefeito se refere � expans�o que vai al�m da inclus�o digital, principalmente para vilas e favelas. � levar conectividade, sinal de wi-fi para dentro das casas, dispositivos para pontos estrat�gicos e aumentar o processo de capacita��o dessas pessoas, para que possam saber lidar desde o b�sico at� processos mais sofisticados." 

 

Fl�via Borgia (Avante) classificou como "absurda" a greve sanit�ria dos educadores do ensino infantil, apontou que um ter�o das crian�as e adolescentes na capital se "encontram em situa��o de vulnerabilidade social, sem acesso ao ensino remoto. Ela questionou se h� outra estrat�gia de ensino e como garantir "a Constitui��o Federal, que assegura que as crian�as n�o morram de fome". 

 

O prefeito disse que no ensino infantil � uma op��o da fam�lia levar ou n�o a crian�a � escola. E que h� um trabalho ininterrupto da prefeitura, desde mar�o do ano passado. "J� foram distribu�das, apenas para fam�lias dos alunos, 141 mil cestas b�sicas por m�s." Ele garantiu que poucas capitais, como Belo Horizonte, t�m condi��es de oferecer seguran�a alimentar a essas pessoas. 

 

Ciro Pereira do PTB pediu explica��es sobre repasses de verbas a uma rede de supermercados para compra das cestas b�sicas distribu�das pela prefeitura. Segundo o parlamentar, uma �nica rede seria contemplada. Kalil contestou os dados, disse que todos os supermercados que se credenciaram na PBH est�o no portal da prefeitura. "N�o houve concorr�ncia, quem quisesse poderia vir. Qualquer grande rede que atenda a pobreza poder� vir, sem concorr�nca dentro dos pre�os estabelecidos, em igualdade de condi��es."

 

A vereadora do PSOL, Iza Louren�a, cobrou a��es para o setor cultural, por ser o primeiro a fechar na pandemia "e provavelmente o �ltimo a reabrir. Quanto haver� investimentos para a retomada cultural de forma poss�vel a ter impacto positivo na cidade?", questionou. 

 

O prefeito reconheceu que o setor cultural n�o conta mais "com grandes or�amentos", mas informou que nesse domingo (9/5) autorizou um edital para a "quadrilha vitual" na festa junina deste ano, que era de R$ 1,6 milh�o, mas "autorizei um edital de R$ 600 mil. Metade, porque ser� virtual e se gasta menos". E reconheceu que essas suspens�es de grandes eventos, como o carnaval, "traz grandes preju�zos � cidade".

 

Reinaldo Gomes Preto do Sacol�o (MDB) destacou a import�ncia da ajuda �s empresas do setor de eventos, "que contribuem no emprego e crescimento econ�mico da cidade". A resposta do prefeito foi que a abertura gradual vem precedida de queda de n�meros da pandemia. "Fato importante para n�s. Esperamos e desejamos que essa nova abertura e sua amplia��o continuem a derrubar n�meros e possamos abrir para esses eventos. Temos consci�ncia do sofrimento desse povo."

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.