Considerado um problema de sa�de p�blica mundial pela pr�pria OMS, as a��es de erradica��o da doen�a – com metas ousadas a serem cumpridas at� 2030 – sofreram, de fato, um grande impacto por conta da recente pandemia.
Casos subnotificados, redu��o na oferta e procura por diagn�sticos e tratamentos podem ter ocultado os reais n�meros da tuberculose, que saltaram de 1,2 milh�o de �bitos em 2019 para 1,6 milh�o em 2021 ao redor do planeta. O �rg�o estima que cerca de 30 mil pessoas adoecem no mundo, todos os dias, acometidas pela enfermidade.
Casos subnotificados, redu��o na oferta e procura por diagn�sticos e tratamentos podem ter ocultado os reais n�meros da tuberculose, que saltaram de 1,2 milh�o de �bitos em 2019 para 1,6 milh�o em 2021 ao redor do planeta. O �rg�o estima que cerca de 30 mil pessoas adoecem no mundo, todos os dias, acometidas pela enfermidade.
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COVID reverteu anos de progresso
O desafio vai al�m do que se imagina. De acordo com o novo Report Global de Tuberculose da OMS, a pandemia da COVID-19 reverteu anos de progresso no fornecimento de servi�os essenciais de TB e na redu��o da carga da doen�a. As metas globais de TB est�o, em sua maioria, fora do caminho, embora existam algumas hist�rias de sucesso nacional e regional.
O impacto mais �bvio � uma grande queda global no n�mero de pessoas rec�m-diagnosticadas com tuberculose e reportadas. Os n�meros ca�ram de 7,1 milh�es em 2019 para 5,8 milh�es em 2020, um decl�nio de 18% que remete ao n�vel de 2012, muito abaixo dos aproximadamente 10 milh�es de pessoas que desenvolveram a doen�a em 2020.
Al�m disso, 16 pa�ses foram respons�veis por 93% desta redu��o, sendo a �ndia, Indon�sia e Filipinas as mais afetadas. Os dados provis�rios at� junho de 2021 mostram d�ficits cont�nuos.
Al�m disso, 16 pa�ses foram respons�veis por 93% desta redu��o, sendo a �ndia, Indon�sia e Filipinas as mais afetadas. Os dados provis�rios at� junho de 2021 mostram d�ficits cont�nuos.
“Uma das maneiras mais efetivas de conter essa transmiss�o e erradicar suas ocorr�ncias se d� pelo diagn�stico e tratamento precoces da tuberculose ativa e da preven��o reativa da patologia, por meio do tratamento da Tuberculose Infec��o (ILTB), quando ainda n�o apresenta sintomas”, destaca Paulo Gropp, vice-presidente da QIAGEN na Am�rica Latina, multinacional alem�, especialista em tecnologia para diagn�sticos moleculares que apresenta, entre suas solu��es, o teste IGRA QuantiFERON-TB Gold Plus, considerado um exame refer�ncia e o mais utilizado no mundo, tamb�m dispon�vel � popula��o brasileira pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS) e em todos os planos de sa�de.
Cobertura pelo SUS e planos de sa�de
Pelo fato de apresentar uma fase inicial assintom�tica, que pode se estender por um longo per�odo at� que o paciente tenha uma queda de imunidade, a testagem da Tuberculose Infec��o (ILTB) � indicada principalmente para pessoas que comp�e o chamado grupo de risco da doen�a. Est�o cobertos nos planos de sa�de os pacientes que vivem com o v�rus HIV, usu�rios de biol�gicos e candidatos a imunossupress�o. J� no SUS, o teste est� dispon�vel para crian�as com contato de tuberculose ativa, candidatos ao transplante de medula �ssea e pacientes que vivem com o v�rus HIV.
No �ltimo dia 9 de novembro de 2022, na 114ª Reuni�o Ordin�ria da Conitec, esta fez a recomenda��o final de amplia��o de uso do teste IGRA em pacientes imunocomprometidos por uso de terapia imunossupressora, devido a doen�as inflamat�rias imunomediadas ou receptores de transplante de �rg�os s�lidos.
Ap�s sua fase latente, a tuberculose pode evoluir de forma grave e r�pida. Entre os principais sintomas est�o a tosse cr�nica e persistente, febre, perda inexplicada de peso e, quando grave, sudorese noturna.
Aos primeiros sinais de suspeita de contato ou sintomas, � recomendada a busca por ajuda e orienta��o m�dica. A tuberculose � uma doen�a trat�vel e cur�vel, mas o sucesso da cura depende da rapidez do diagn�stico e tratamento.
Aos primeiros sinais de suspeita de contato ou sintomas, � recomendada a busca por ajuda e orienta��o m�dica. A tuberculose � uma doen�a trat�vel e cur�vel, mas o sucesso da cura depende da rapidez do diagn�stico e tratamento.