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Estado de Minas NOVEMBRO ROXO

Parto prematuro � a principal causa de mortalidade infantil antes de 5 anos

Tem�tica de campanha internacional deste ano do Novembro Roxo ressalta a import�ncia do contato pele a pele dos pais com os beb�s prematuros


23/11/2022 13:22 - atualizado 23/11/2022 14:51

laço roxo símbolo do novembro roxo
'Novembro Roxo' � o m�s internacional de sensibiliza��o � prematuridade (foto: Reprodu��o)
O nascimento de beb�s prematuros � uma situa��o preocupante no Brasil. Um beb� � prematuro quando nasce antes da 37ª semana de uma gesta��o. O pa�s ocupa a 10ª coloca��o no ranking mundial dos pa�ses com mais nascimentos prematuros e tem na prematuridade a principal causa de mortalidade infantil antes dos cinco anos de idade. Segundo o Fundo das Na��es Unidas para a Inf�ncia (Unicef) e o Minist�rio da Sa�de, 11,7% dos partos ocorrem antes do tempo. 

A campanha mundial Novembro Roxo joga luz sobre o problema e tem como objetivo sensibilizar e conscientizar sobre os cuidados e a preven��o, al�m de alertar sobre as implica��es da prematuridade �s crian�as, podendo causar problemas s�rios e at� levar � morte.  

De acordo com o Minist�rio da Sa�de, todo ano s�o registrados em torno de 340.000 nascimentos prematuros no Brasil, o equivalente a seis casos a cada 10 minutos.

Contato pela a pele entre pais e beb�s

mãe segura seu bebê prematuro
Geilza Silva � m�e de P�rola Vit�ria, que nasceu com 32 semanas, pesando 1,7kg (foto: FSFX/Divulga��o )
Neste ano, o tema principal da prematuridade ressalta a import�ncia do contato pele a pele dos pais com os beb�s prematuros, desde o nascimento. “A presen�a dos respons�veis nas unidades de terapia intensiva e semi-intensiva neonatal, seja pelo contato via voz ou pelo toque, fortalece o v�nculo com a crian�a, fazendo com que ela se sinta mais segura e protegida. S�o gestos de amor que auxiliam muito no tratamento”, destaca a enfermeira da Coordena��o de Cuidados Especiais da Funda��o S�o Francisco Xavier, Paloma Clara Ara�jo Zortea.
 
Com quase 518 altas de beb�s prematuros, no per�odo de janeiro a setembro deste ano, as unidades de UTI Neonatal do Hospital M�rcio Cunha (HMC), em Ipatinga, promovem o contato pele a pele por meio do m�todo Canguru, t�cnica que estimula de forma progressiva a rela��o com a crian�a, fazendo com que ela possa sair da incubadora e passar alguns momentos sobre o t�rax da m�e ou do pai. “� o famoso colinho, algo simples para qualquer beb�, mas muito comemorado em se tratando de prematuros. � uma emo��o muito grande para os pais e para todos da equipe que acompanham o gesto”, explica Paloma.

Time do amor

mãe segura seus dois bebê prematuro , deitados no colo
M�todo canguru � a t�cnica que estimula de forma progressiva a rela��o com a crian�a, fazendo com que ela possa sair da incubadora e passar alguns momentos (foto: FSFX/Divulga��o )
Se o contato com os pais � considerado fundamental para dar assist�ncia aos prematuros, imagine quando essa dose de amor ganha refor�o. Recentemente, a unidade Neonatal do HMC retomou a visita dos av�s, que podem ficar perto dos netinhos e netinhas todas as ter�as-feiras. Por um per�odo de meia hora, eles levam muito carinho na torcida pela alta dos pequenos.
Maria Auxiliadora Correia Barcelos visitou as netinhas Melina e Eduarda. Emocionada, ela conta que ter a oportunidade de encontr�-las, mesmo que brevemente, � um al�vio para o cora��o. “Saber que uma crian�a vai nascer prematura nos traz medo e inseguran�a, mas estou sempre em ora��o para que minhas netas fiquem bem e, a cada visita, � gratificante ver o desenvolvimento delas.”

Acolhimento

Acolhimento parece ser mesmo o caminho para vencer a prematuridade. Geilza Silva � m�e de P�rola Vit�ria, que nasceu com 32 semanas, pesando 1,7kg. A pequena foi diagnosticada com a s�ndrome de Dandy-Walker, uma malforma��o cong�nita do c�rebro que envolve a regi�o do cerebelo, e precisou ficar 88 dias internada na UTI Neonatal do HMC. 

“Minha filha nasceu com essa s�ndrome rara e passou por uma cirurgia com nove dias de vida, depois precisou ser entubada duas vezes. Foram momentos de muita apreens�o. Por muitas vezes, deixei o hospital desacreditada, mas minha pequena venceu e Deus acalmou meu cora��o, colocando em meu caminho pessoas maravilhosas. O carinho das t�cnicas, enfermeiras e m�dicas, enfim, o cuidado e o amor de todos os profissionais do HMC s�o um afago na alma”, comentou.




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