Demandas crescentes e cont�nuas da sociedade por maior transpar�ncia, qualidade e efici�ncia nos servi�os p�blicos devem estimular gestores p�blicos a serem mais inovadores e digitais, o que n�o � tarefa simples na estrutura cultural e de governan�a p�blica.
Canais digitais, processos otimizados e servi�os on line devem tamb�m proporcionar
maior intera��o do estado com empresas e cidad�os
, agregando mais transpar�ncia e controle social � efici�ncia dos servi�os p�blicos.
E, nos dias de hoje, e de forma cada vez mais universal, acentuada e qualificada, os cidad�os passam a ter uma parte super relevante de sua vida sendo resolvida tendo como base a internet, smartphones e computadores.
Mas numa escala de transforma��o digital, o estado, na m�dia de par�metros globais, � sempre o mais atrasado. E no Brasil isso � muito mais acentuado, j� que nem o b�sico dos servi�os p�blicos � bem feito, com rar�ssimas exce��es.
Os principais focos de aten��o numa jornada de moderniza��o e transforma��o digital do estado devem ser:
- Transpar�ncia e responsabiliza��o;
- Participa��o nas gest�es administrativas (consultas p�blicas, or�amento participativo, den�ncias, etc);
- Atua��o em rede e parceria entre �rg�os, empresas p�blicas e iniciativa privada;
- Efici�ncia na tomada de decis�es, no planejamento e execu��o de a��es, projetos e programas com base em dados, controle de processos e uso de softwares/algoritmos;
- Tomada de
decis�o sempre pautada em dados
e na centralidade do cidad�o de forma real e n�o apenas ret�rica;
- Amplia��o na qualidade e a efici�ncia dos servi�os p�blicos, tanto em processos internos (controles de ponto, capacita��es, cumprimento de prazos e frequ�ncia de reuni�es, por exemplo) quanto em servi�os-fim para os cidad�os (alvar�s, certid�es, ouvidoria, organiza��o dos transportes, intelig�ncia na seguran�a p�blica, limpeza e zoneamento urbano, por exemplo).
- Infraestrutura e servi�os necess�rios para dar suporte aos programas e projetos.
E os objetivos principais seriam levar o cidad�o a resolver com facilidade, de forma on line e r�pida suas demandas.
Da�, a base da intera��o passaria a se pautar por princ�pios de confian�a e austeridade.
Por fim, esse c�rculo virtuoso daria mais dinamismo � economia, por meio da melhoria do ambiente de neg�cios e consequente gera��o de emprego e renda.