
O envelhecimento da popula��o mundial, como v�rias vezes j� citamos nesta coluna, � indiscutivelmente uma grande conquista da humanidade. Originado na melhoria dos cuidados de sa�de, no uso de antibi�ticos, vacinas, avan�o nos procedimentos diagn�sticos e nas modalidades terap�uticas, associados � redu��o expressiva e quase em n�vel mundial do n�mero de filhos gerados por uma mulher, o mundo est� ficando casa vez mais grisalho.
Gosto dessa palavra pois os cabelos podem branquear, mas em muitos casos mant�m-se a vitalidade, o gosto pela vida, os objetivos e metas ainda a serem alcan�ados e motivos para manter-se vivo, mas n�o s� isso. Manter-se bem.
Gosto dessa palavra pois os cabelos podem branquear, mas em muitos casos mant�m-se a vitalidade, o gosto pela vida, os objetivos e metas ainda a serem alcan�ados e motivos para manter-se vivo, mas n�o s� isso. Manter-se bem.
dificuldades com a sa�de, a perda de entes queridos, a redu��o, na maioria das vezes da renda e aumento das necessidades de consumo, como rem�dios, reabilita��o, planos de saude, cuidadores e etc.
Somam-se a isso o fato de que muitos amigos perecem ou se afastam, inclusive por motivos de sa�de. Os filhos saem de casa e podem deixar o ninho vazio. E mesmo bem-intencionados, muuitos querem “gerenciar”a vida do idoso, retirando sua autonomia e independ�ncia, talvez em uma �poca que a manuten��o de atividades seguras � o que vai prologar a vida com menor depend�ncia de terceiros para manuten��o das atividades b�sicas da vida di�ria, como alimentar-se, higienizar-se, locomover-se.
Isso tamb�m traz preju�zo nas atividades instrumentais da vida di�ria, dificultando a dire��o veicular, lidar com as finan�as e todas a letrinhas mi�das caracter�sticas dos contratos que assinamos, especialmente em institui��es banc�rias.
V�rias situa��es podem abalar e amedrontar o processo de envelhecimento, como as Somam-se a isso o fato de que muitos amigos perecem ou se afastam, inclusive por motivos de sa�de. Os filhos saem de casa e podem deixar o ninho vazio. E mesmo bem-intencionados, muuitos querem “gerenciar”a vida do idoso, retirando sua autonomia e independ�ncia, talvez em uma �poca que a manuten��o de atividades seguras � o que vai prologar a vida com menor depend�ncia de terceiros para manuten��o das atividades b�sicas da vida di�ria, como alimentar-se, higienizar-se, locomover-se.
Isso tamb�m traz preju�zo nas atividades instrumentais da vida di�ria, dificultando a dire��o veicular, lidar com as finan�as e todas a letrinhas mi�das caracter�sticas dos contratos que assinamos, especialmente em institui��es banc�rias.
Em todas as fases da vida � importante que nos preocupemos com a qualidade de vida que aspiramos viver. Qualidade de vida n�o �, nem de longe, poder aquisitivo. Viver bem significa ter aprendido no decorrer da vida a ter menos pressa, ser mais compreensivo com as limita��es das pessoas que nos cercam, acrescentar na sabedoria de vida e n�o no n�mero de anos de estudo formal.
Sabedoria se aprende no dia a dia. Na lida. N�o em bancos de escola. L� aprendemos que cultura n�o � sin�nimo de sabedoria. O fundamental � buscar estar de bem consigo mesmo. Ter satisfa��o pessoal. Ter orgulho do que construiu e da vida que atualmente vivencia.
Qualidade de vida � estar inserido em um grupo social, seja familiar ou de amigos, mas, no final das contas, sabedoria � saber reconhecer as coisas boas que recebemos da vida. Saber ter este reconhecimento, associado com resili�ncia, ou seja, a capacidade de aceitar as adversidades impostas pela vida � a busca da qualidade de vida na velhice.
Sabedoria se aprende no dia a dia. Na lida. N�o em bancos de escola. L� aprendemos que cultura n�o � sin�nimo de sabedoria. O fundamental � buscar estar de bem consigo mesmo. Ter satisfa��o pessoal. Ter orgulho do que construiu e da vida que atualmente vivencia.
Qualidade de vida � estar inserido em um grupo social, seja familiar ou de amigos, mas, no final das contas, sabedoria � saber reconhecer as coisas boas que recebemos da vida. Saber ter este reconhecimento, associado com resili�ncia, ou seja, a capacidade de aceitar as adversidades impostas pela vida � a busca da qualidade de vida na velhice.
Tentar viver bem, se relacionar com familiares e amigos. Reviver velhas amizades. Convidar para um caf� em que se tenha um papo alegre, descontra�do, em que boas lembran�as brotam na mente; momentos assim certamente equivaler�o a meses de interven��o psicanal�tica. N�o � prosa somente a frase que “relembrar � viver”.
Apesar de muitas vezes o envelhecimento estar intrinsecamente ligado � solid�o, tristeza e conviv�ncia com doen�as, essas caracter�sticas podem e devem ser modificadas. Devemos ter isso como uma meta. Provavelmente conviver com pessoas, tentar atividades l�dicas e que nos afastem, mesmo que temporariamente, de momentos de tristeza e ficar somente pensando em doen�as, devemos mesmo � ter planos para o dia de hoje e de amanh�.
Que legal pensar no que fazer naquele dia, quando se acorda. Que legal planejar um final de semana perto de pessoas que a gente ama. Que legal fazer uma programa��o de f�rias. Essas sugest�es, guardadas as devidas propor��es em fun��o das limita��es individuais, podem ser atingidas em menor ou maior grau pela maioria dos idosos, sendo importante que o cuidador principal insista.
Aqui, o dif�cil � come�ar. Depois de iniciado, o prazer emanado pelas atividades � t�o grande que o pr�prio gerente ir� se prontificar a realiz�-las por v�rias vezes. Conviv�ncia social e atividades f�sicas, somadas com atividades intelectuais, permitem uma vida muito digna, satisfat�ria, saud�vel e principalmente feliz.
Que legal pensar no que fazer naquele dia, quando se acorda. Que legal planejar um final de semana perto de pessoas que a gente ama. Que legal fazer uma programa��o de f�rias. Essas sugest�es, guardadas as devidas propor��es em fun��o das limita��es individuais, podem ser atingidas em menor ou maior grau pela maioria dos idosos, sendo importante que o cuidador principal insista.
Aqui, o dif�cil � come�ar. Depois de iniciado, o prazer emanado pelas atividades � t�o grande que o pr�prio gerente ir� se prontificar a realiz�-las por v�rias vezes. Conviv�ncia social e atividades f�sicas, somadas com atividades intelectuais, permitem uma vida muito digna, satisfat�ria, saud�vel e principalmente feliz.
A idade, por si s�, n�o traz limita��es ao idoso. Desde que ele tenha independ�ncia para tomar suas decis�es e autonomia para realiz�-las, cabe a toda a sociedade estimul�-lo a manter-se ativo. Somente conseguimos manter nossa funcionalidade se a executamos com frequ�ncia.
Envelhecer leva a uma press�o emocional muito grande e temos de tentar desenvolver nossas atividades de maneira a manter a autonomia, por�m sem sacrificar a seguran�a. Envolver-se emocionalmente, sexualmente, praticar esportes, iniciar dietas, relacionamentos, viagens e outras atividades exige cuidados, orienta��o, e principalmente evitando o risco de se envolver com pessoas de car�ter duvidoso.
Muitos s�o os casos em que o idoso, um pouco mais fragilizado, cai em v�rios golpes de fals�rios e pessoas mal intencionadas. Eis os riscos de se expor. Por�m, quando se tem o cuidado adequado, estes riscos s�o menores e o idoso consegue uma vida mais plena e satisfat�ria.
Tentemos, em qualquer fase da vida, ser felizes e, se isso n�o for poss�vel, que ao menos tenhamos paz de esp�rito para viver plenamente esta fase da vida. Que fique claro, o envelhecimento � uma etapa; nem pior e nem melhor que as outras fases da vida. � apenas diferente e que nos exige um pouco mais de aten��o para ent�o focarmos nos benef�cios que esta fase de vida pode nos proporcionar.
E para concluir: idosos s�o uma popula��o muito heterog�nea. Conhe�o muitos jovens aos 85 anos e muitos velhos aos 60 anos. Em qual destas classifica��es voc� gostaria de estar?