
O protesto denuncia a viol�ncia policial sofrida pelas popula��es negra, ind�gena e perif�rica. Al�m da capital brasileira, atos semelhantes tamb�m acontecem no Rio de Janeiro, S�o Paulo, Salvador e Porto Alegre.
Entre as ocorr�ncias, os manifestantes destacam duas recentes, que tiveram grande repercuss�o no pa�s na �ltima semana. Entre elas est� o assassinato da l�der quilombola e ialorix� Bernardete Pac�fico, conhecida como M�e Bernardete, na �ltima quinta-feira (17/8), em Sim�es Filho, na Regi�o Metropolitana de Salvador. A execu��o aconteceu seis anos depois do assassinato de um de seus filhos, F�bio Gabriel Pac�fico dos Santos, em 2017.
Outro crime que movimento o ato, foi o assassinato de Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, no in�cio do m�s, na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. Informa��es d�o conta que a crian�a foi morta por um tiro disparado por agentes de seguran�a.
O professor Gustavo Dami�o Cardoso � um dos mobilizadores da manifesta��o e destaca que a viol�ncia policial � um dos maiores problemas do Brasil. "Hoje as a��es policiais s�o a maior causa de mortes violentas contra crian�as e adolescentes nas periferias do pa�s. Os casos recentes mostram que essas a��es t�m m�todo e alvos bem definidos. Queremos a indeniza��o das fam�lias atingidas pela viol�ncia policial, a suspens�o de a��es e opera��es do Estado em favelas, a desmilitariza��o das pol�cias no Brasil e o fim da "guerra �s drogas", reivindica.
Ao longo da manifesta��o, Cardoso destaca a pluralidade de pautas e bandeiras do movimento negro. “Importante destacar que existem essas duas vers�es da luta antirracista, aquela atrelada � luta anticapitalista e aquela que � n�o � pautada pela luta contra o sistema. � importante mostrar que o movimento netro n�o � uma coisa s�, que ele tem percep��es diferentes, � multifacetado, e tem pautas internas a serem discutidas.”