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Estado de Minas ENTREVISTA EXCLUSIVA

Jackson Machado: 'distanciamento social, a medida mais eficiente que temos'

Secret�rio de Sa�de de BH fala sobre desafios de 1 ano de combate � COVID-19, revela ser 'amigo pessoal' de Kalil e admite alguns poucos erros


20/03/2021 16:00 - atualizado 20/03/2021 22:20

Secretário Municipal de Saúde de BH, Jackson Machado Pinto(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 5/6/20 )
Secret�rio Municipal de Sa�de de BH, Jackson Machado Pinto (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 5/6/20 )

Os desafios impostos pela pandemia do novo coronav�rus deixaram em evid�ncia uma secretaria fundamental em meio �s 16 pastas da Prefeitura de Belo Horizonte: a da Sa�de. Ap�s um ano do primeiro caso do novo coronav�rus na capital, o chefe do gabinete municipal de Sa�de, Jackson Machado Pinto, se diz satisfeito com o trabalho realizado neste per�odo, mas demonstra preocupa��o com a situa��o atual da cidade em rela��o � doen�a.



Jackson � doutor em medicina, especialista e mestre em dermatologia. Por tr�s mandatos, que duraram at� 2010, Jackson tamb�m foi vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia na Regional Minas Gerais.

A contribui��o para a sa�de p�blica n�o come�ou em 2016, com o convite do prefeito Alexandre Kalil (PSD) – de quem ele revela ser um “amigo pessoal”. O dermatologista j� havia atuado na Secretaria Estadual de Sa�de como coordenador do Programa de Doen�as Sexualmente Transmiss�veis em meados dos anos 1980.

L�der do Comit� de Enfrentamento � Pandemia de COVID-19 em BH, montado a pedido de Kalil, Jackson convidou outros tr�s m�dicos para fazerem parte do grupo que tra�a as estrat�gias de controle do novo coronav�rus na capital.

� em reuni�es semanais com os infectologistas Carlos StarlingEstev�o Urbano e Una� Tupinamb�s que saem as orienta��es sobre flexibiliza��o do com�rcio ou restri��es mais r�gidas.

Em entrevista ao Estado de Minas, o secret�rio de Sa�de se segura ao assumir falhas em seu mandato e garante que, mesmo com as press�es de todos os lados, n�o pensou em desistir do cargo.

Confira a entrevista completa

Nesta semana completa um ano do primeiro caso confirmado do novo coronav�rus em BH, tamb�m um ano da cria��o do Comit� e um ano do primeiro fechamento. Tudo isso em um momento crucial, quando h� explos�o de casos e de ocupa��o de leitos. O que Belo Horizonte aprendeu nesse um ano de enfrentamento � COVID-19?

Aprendemos muitas coisas. Uma das mais importantes foi que, enquanto n�o toda a popula��o n�o estiver vacinada, o distanciamento social � a medida mais eficiente para segurar uma explos�o de casos. Isso ficou muito evidente em todas as vezes que tivemos que fechar a cidade. Foi assim mar�o do ano passado, foi assim julho, foi assim em janeiro e esperamos que seja assim tamb�m agora.

Estamos experimentando o maior n�mero de casos desde o ano passado. O distanciamento social � sem d�vida alguma o aprendizado mais importante, juntamente com o uso da m�scara e as medidas de higieniza��o das m�os com �lcool em gel ou com �gua e sab�o.

Mas, disparado, o distanciamento social � a medida mais importante, porque sabemos que, para haver cont�gio, � necess�rio um contato por um tempo maior que 10 a 15 minutos com pessoas sem m�scara. Toda vez que a gente se aglomera, a chance de cont�gio aumenta substancialmente.

Como se deu a cria��o do Comit� de Enfrentamento � COVID-19 montado pela prefeitura?

Em 16 de mar�o de 2020, o prefeito me telefonou �s 22h dizendo que precisava montar um grupo de pessoas que pudessem auxili�-lo na tomada de decis�es e me encarregou de identificar quem seriam essas pessoas.

Obviamente, por ser do meio m�dico, eu j� conhecia as pessoas e, principalmente, pessoas que representam institui��es de alt�ssima qualidade, como � o caso da Sociedade Brasileira de Infectologia, Sociedade Mineira de Infectologia e da Universidade Federal de Minas Gerais.



Convidei essas tr�s pessoas, telefonei imediatamente para o prefeito e informei que havia convidado essas pessoas, e elas tinham concordado em fazer parte do comit�. Isso aconteceu cerca da meia-noite do dia 16 de mar�o de 2020. No dia 17 j� saiu o decreto instituindo o comit� sob a minha coordena��o.

Como � a rela��o do prefeito Alexandre Kalil (PSD) com o comit�? Como s�o as reuni�es? Quais assuntos s�o tratados?

N�o existe proibi��o do que falar. Conversamos sobre todos os aspectos relacionados � pandemia, sejam t�cnicos, m�dicos, de impactos econ�micos na sociedade. Muitas vezes, o prefeito ouve bastante o comit�, principalmente nas quest�es m�dicas, t�cnicas, as recomenda��es.

Ele quase nunca d� opini�es nas �reas t�cnicas, exceto quando h� quest�es matem�ticas envolvidas, que � muito da �rea dele, da engenharia. Ent�o, ele opina bastante nas �reas relacionadas � matem�tica e em rela��o �s implica��es pol�ticas dos atos que o comit� aconselha e em rela��o � efetividade das a��es que a gente prop�e.

H� uma conversa muito franca, muito aberta, n�o � impositiva. A gente sempre vota para escolher a melhor decis�o, mas devo te dizer que em praticamente todas as situa��es a decis�o de aconselhar o prefeito a uma determinada postura foi un�nime.

BH est� em um momento de restri��o das atividades. H� alguma previs�o de quanto tempo isso vai durar?

Medimos nossos indicadores todos os dias. O tempo que isso vai demorar, vai ser o indicador que vai dizer. Mas sabemos que o v�rus tem o ciclo aproximado de 14 dias. Certamente, n�o haver� flexibiliza��o antes de 14 dias. Pode ser um pouco mais.


Todos os dias recebo informa��es da demanda por leitos hospitalares nas nossas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) duas vezes ao dia. Assim como da atividade do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu), que s�o indicadores muito importantes para n�s. Eles dizem quantas pessoas est�o sendo transportadas de UPAs para hospitais e entre hospitais, e quantas pessoas est�o na fila para internar.

Mas temos que lembrar que quando uma ambul�ncia vai transportar um paciente com COVID, ap�s o transporte, ela tem que sofrer um processo de higieniza��o terminal, que � um processo de higieniza��o muito completo. N�o queremos que uma ambul�ncia que transporta doente COVID sirva de fonte de cont�gio para um doente n�o-COVID transportado logo a seguir.


Isso traz uma certa demora, �s vezes, no transporte. O que explica em grande parte a presen�a de fila para interna��o. Muitas vezes, o leito est� dispon�vel e, mesmo tendo aumentado de 28 para 50 ambul�ncias do Samu, ainda persiste a dificuldade de higienizar todas. Esse � um problema que temos.

Com rela��o a esses n�meros, que s�o muito din�micos ao longo do dia, como o transporte e as filas de interna��o. Por que eles n�o s�o divulgados para todo mundo em tempo real?

Porque esses n�meros s�o secund�rios. Eles n�o s�o indicadores principais. Os principais s�o os que a gente divulga. Os outros s�o acess�rios que nos ajudam a definir, por exemplo, se precisamos abrir mais leitos e onde abrir mais leitos. S�o indicadores que nos auxiliam na tomada de decis�es que v�o impactar nesses tr�s indicadores.

Importante dizer que � uma das poucas vezes na hist�ria em que a ocupa��o de leitos UTI COVID e enfermaria COVID da rede privada est� ultrapassando a da rede p�blica. Isso nos d� um indicador indireto de que provavelmente as pessoas que se contaminaram no privado se contaminaram viajando, aglomerando.

"S�o pessoas que t�m poder aquisitivo maior e que, portanto, se cansaram de ficar em casa e, vou dizer, 'chutaram o pau da barraca' e acharam que a divers�o era mais importante do que a preven��o"

Jackson Machado Pinto, secret�rio de Sa�de de BH



Quando a prefeitura voltar a flexibilizar, o que deve ser prioridade para abrir primeiro?

A nossa expectativa � que quando voltarmos a flexibilizar a cidade, os indicadores estejam num n�vel tal que possamos voltar com todas as atividades novamente. Tudo � priorit�rio.

Sabemos das implica��es do fechamento, sabemos que as pessoas est�o sofrendo porque deixaram de ganhar recursos para manter as suas despesas, o comit� � sens�vel a todas essas quest�es.

"Mas tamb�m entendemos, como m�dico que somos, que a preserva��o da vida � mais importante que a conta banc�ria"

Jackson Machado Pinto, secret�rio de Sa�de de BH



O dinheiro ganha-se de outras formas depois. Vende bala no sinal, faz o que for preciso fazer. Mas a vida n�o.

Temos pessoas que adoeceram com COVID e ficaram com v�rias sequelas. Sequelas neurol�gicas, tem gente que n�o consegue falar, tem gente que tem perda de movimentos do p�, por exemplo. S�o sequelas dos mais variados tipos poss�veis.

N�o queremos que isso aconte�a com ningu�m. O ideal � que estiv�ssemos todos vacinados.

Fazendo um balan�o de como foi esse primeiro ano, � poss�vel enxergar algum erro, alguma falha nas decis�es?

De modo geral, n�o consigo pensar em nenhum erro que tenha sido impactante. Pode ser que tenhamos errado em fechar determinadas atividades em determinados momentos, mas, de modo geral, todas as atividades foram muito bem pensadas, todas as consequ�ncias foram pensadas antes que o comit� tomasse ou aconselhasse o prefeito a tomar determinada decis�o.

E quais os principais acertos do comit�?

Houve muitos acertos, e n�o estou dizendo que foi perfeito, mas o fato de Belo Horizonte ser a capital brasileira com mais de 1 milh�o de habitantes com a menor taxa de mortalidade entre todas as capitais. Apenas Palmas, hoje, que � uma cidade muito menor que Belo Horizonte, tem taxa de mortalidade menor que BH.

Secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto(foto: 07/08/2020 - Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Secret�rio Municipal de Sa�de, Jackson Machado Pinto (foto: 07/08/2020 - Edesio Ferreira/EM/D.A Press)


At� a semana passada eram Palmas e Florian�polis, mas Florian�polis j� passou Belo Horizonte no n�mero de mortes por 100 mil habitantes. Isso nos d� a certeza de que as medidas que foram sugeridas ao prefeito e adotadas com muita coragem foram acertadas.

Cabe ressaltar tamb�m que a aten��o prim�ria de Belo Horizonte, a rede de centros de sa�de, � uma rede muito robusta. Sabemos que a grande maioria das pessoas que adoece por COVID, e adoece com as formas graves, s�o pessoas muito idosas ou que t�m outras doen�as, como hipertens�o, diabetes, ou s�o obesos m�rbidos.

E a� a aten��o prim�ria t�m um papel muito importante no monitoramento dessas pessoas. Esse monitoramento e o controle dessas comorbidades tamb�m auxiliam nos bons n�meros que BH teve.

H� um desejo de reabertura das escolas por parte da prefeitura, que inclusive havia anunciado retorno previsto para mar�o, adiado por causa da piora nos indicadores. Quando for a hora de receber esses alunos novamente, com qual modelo a prefeitura trabalha?

Do ponto de vista sanit�rio, nosso aconselhamento para a Secretaria Municipal de Educa��o � que as atividades retornem de modo h�brido e alternando os alunos, fazendo o que chamamos de bolhas. Um determinado grupo de alunos forma uma bolha que n�o tem contato com outra bolha, para evitar os contatos cruzados.

Pequenos grupos de alunos, no m�ximo seis. Eles saem da escola numa hora diferente da outra bolha, se alimentam em hor�rios diferentes e compartilham entre si algumas atividades. Mas n�o entram em contato com os componentes de outra bolha. Esse conceito de bolha minimiza uma poss�vel dissemina��o do v�rus dentro de uma escola.

Desde o in�cio da pandemia voc� sofre uma press�o direta e indiretamente de todos os lados. Comerciantes, empres�rios, sindicatos, a press�o da imprensa tamb�m e a pr�pria press�o da prefeitura. Voc� j� chegou a pensar em deixar o cargo na secretaria de Sa�de alguma vez?

Em momento algum eu pensei nisso. Eu me considero disposto a assumir esta fun��o, me comprometi com o prefeito Kalil, que � uma pessoa que � do meu c�rculo de amizade pessoal e com quem tenho um compromisso de lealdade. E tenho confian�a na minha capacidade de trabalho.

�s vezes, a gente fica desgastado por causa exatamente dessas press�es, mas devo dizer que as press�es, embora tenham sido muitas e muito grandes, da minha parte s�o compreens�veis. Entendo bem um comerciante reclamar que foi fechado, mas sei tamb�m que n�o fui eu quem fechou, foi o v�rus que nos fez tomar essa decis�o, j� que sabemos, aprendemos a experi�ncia de outros locais que � a aglomera��o que causa a maior dissemina��o do v�rus.

"A gente sabe que as press�es s�o inevit�veis. Hoje a gente sofre press�o porque todo mundo quer ser vacinado primeiro."

Jackson Machado Pinto, secret�rio de Sa�de de BH



Os “adoradores de chuva na quarta-feira de manh� nos dias nublados” querem ser os primeiros a vacinar do que os outros (risada). A gente entende isso, mas as pessoas, neste momento, t�m que olhar para o lado da comunidade em vez de olhar para o pr�prio umbigo e entender que � importante, h� pessoas que s�o mais expostas e que precisam ser vacinadas prioritariamente.

A gente entende as press�es, mas sabe tamb�m que elas s�o muitas vezes fruto daquela necessidade que a pessoa tem de culpar algu�m por uma situa��o. Ent�o, eu n�o me preocupo com as press�es. Tenho minha consci�ncia muito tranquila de que o comit� tem feito o que de melhor poderia estar fazendo dentro das limita��es.

N�s n�o temos, obviamente, poder ilimitado para resolver nada. Quem resolve em �ltima an�lise � o prefeito, mas o comit� sempre d� sugest�es mais pertinentes. At� hoje, confesso que n�o consigo pensar, j� falei isso antes, em nada de errado que tenha sido feito. As press�es s�o t�o naturais e v�o acontecer em qualquer situa��o, s�o parte da fun��o da gente.

A respeito dos n�meros favor�veis de BH em rela��o a outras capitais do Brasil, a que voc� atribui esses resultados: o comportamento da popula��o, o trabalho do comit� ou a postura do prefeito?

� um somat�rio de todas essas coisas e acho que ainda se soma �queles dois fatores que eu disse antes: o planejamento precoce e a a��o precoce.

Para se ter uma ideia, em 8 de fevereiro de 2020, n�o t�nhamos tido ainda um caso sequer em Belo Horizonte, mas as nossas equipes de aten��o domiciliar j� estavam todas treinadas para colher material para poder fazer RT-PCR.

Jackson Machado Pinto é doutor em medicina, especialista e mestre em dermatologia(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 5/2/21)
Jackson Machado Pinto � doutor em medicina, especialista e mestre em dermatologia (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 5/2/21)


E, no in�cio de mar�o, nossas equipes do Samu, duas semanas antes do primeiro caso, j� estavam tamb�m treinadas para transportar paciente com COVID. O planejamento precoce � uma premissa b�sica da qual partimos sempre. Esperamos que aconte�a o melhor cen�rio, mas nos preparamos sempre para o pior cen�rio.

Essa obedi�ncia a essa premissa e a tentativa de sempre mantermos uma coer�ncia nas decis�es se somam a esses fatores que voc� mencionou para explicar porqu� Belo Horizonte tem os n�meros que tem.

O que � o coronav�rus

Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
V�deo: Por que voc� n�o deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp



Como a COVID-19 � transmitida?


A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

V�deo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronav�rus?



Como se prevenir?


A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
V�deo: Flexibiliza��o do isolamento n�o � 'liberou geral'; saiba por qu�



Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

V�deo explica porque voc� deve aprender a tossir

Mitos e verdades sobre o v�rus


Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.

Coronav�rus e atividades ao ar livre: v�deo mostra o que diz a ci�ncia

Para saber mais sobre o coronav�rus, leia tamb�m:



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