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Estado de Minas EXCLUSIVA

'� um cen�rio de filme de terror', diz m�dico infectologista sobre BH

Entrevista: Una� Tupinamb�s defende lockdown e revela desafios do Comit� de Enfrentamento ao Coronav�rus da PBH


17/03/2021 21:21 - atualizado 17/03/2021 22:26

(foto: Arte sobre foto de Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Arte sobre foto de Leandro Couri/EM/D.A Press)

M�dico, especializado em infectologia e, com prazer em exercer sua ocupa��o mais importante: professor. Una� Tupinamb�s carrega a vida na doc�ncia acumulando experi�ncia de algu�m que ensina ci�ncia, t�cnica e propaga experi�ncias.

Com essa carga de conhecimento, o especialista foi convidado a integrar o Comit� de Enfrentamento � Pandemia de COVID-19, institu�do pela prefeitura de Belo Horizonte h� exatamente um ano.



Ele faz parte de um time que estuda o comportamento do novo coronav�rus e monitora a evolu��o de casos e mortes na capital. A partir disso, o grupo re�ne dados e opini�es que orientam o prefeito Alexandre Kalil (PSD) sobre as flexibiliza��es do com�rcio.


Na edi��o de hoje, o professor Una�, defensor ferrenho do SUS, alerta para a situa��o atual da pandemia: “Belo Horizonte tem um risco real de entrar em colapso”, afirma. E, mesmo assim, � positivo com rela��o � vacina��o: “h� uma luz no fim do t�nel.”

Em uma conversa intimista, o m�dico revela seus posicionamentos pol�ticos, defende o lockdown para al�vio da press�o hospitalar e ainda confidencia um sonho divertido com a cloroquina enquanto estudava o medicamento.

Confira a entrevista completa

O comit� est� completando um ano neste per�odo crucial da pandemia. A primeira pergunta �: em que momento estamos?

Estamos no pior momento da pandemia. Fica parecendo que o ano passado foi um treino para esse momento. A gente n�o achava que ia chegar nessa situa��o. A popula��o est� cansada, �s vezes fica confusa por conta da falta de uma pol�tica centralizada pelo SUS. Apenas o prefeito de Belo Horizonte n�o teria poder de convencer as pessoas a ficar em casa.

Nesse momento, talvez o mais crucial, em que as pessoas deveriam ficar em casa, e elas claramente n�o conseguem ficar em casa por v�rios motivos: n�o tem aux�lio emergencial, se n�o sai para trabalhar, n�o consegue colocar comida dentro de casa, e, paradoxalmente, esse talvez � o pior cen�rio que n�s estamos vivendo.


Belo Horizonte tem um risco real de entrar em colapso. Minas Gerais nesse caos todo, v�rias cidades com 100% de ocupa��o de leitos. Belo Horizonte recebe muitas pessoas na sa�de suplementar do interior de Minas Gerais.

E tem essa outra vari�vel que tamb�m n�o � menos importante, que s�o as cepas novas, que circulam com mais facilidade entre as pessoas e pegando esse cen�rio de terra arrasada, um ano j� com crise econ�mica, social e pol�tica.

Voc� acredita que este � o pior cen�rio da pandemia at� hoje?

Realmente eu acho que talvez n�s estejamos vivendo o pior cen�rio. Agora a pergunta que fica �: por quanto tempo? Se a gente pudesse fazer o sonho de consumo de todo infectologista, epidemiologia, e sanitarista, � poder fazer um lockdown de 21 dias. A� acabava com a pandemia. Lockdown e vacina em cima. � o que fez PortugalIsrael, � o que fez todos os pa�ses s�rios que tiveram uma organiza��o de enfrentamento.

Quando eu falo acabar, eu t� sendo bem exagerado, mas voc� tira a press�o do sistema de sa�de, as pessoas param de adoecer, param de morrer, que o que n�s queremos agora: evitar as mortes. � um cen�rio de filme de terror. N�o tem para onde correr. Se l� atr�s as pessoas podiam correr de Manaus para Belo Horizonte, para as capitais, hoje n�o tem para onde ir.
J� imaginou se voc� morrer com falta de ar dentro da sua casa ou no carro que vai l� para o hospital? E pior, voc� pode morrer de uma apendicite, voc� pode morrer no parto complicado, voc� pode morrer de AVC, de um derrame, porque n�o vai ter pessoas para te atender. Esse � o cen�rio que a gente t� vivendo.

O que Belo Horizonte aprendeu nesse um ano de pandemia da COVID-19?

A gente aprendeu a import�ncia do di�logo com a comunidade. Talvez o maior aprendizado � a gente dialogar, n�o s� o comit�, mas tamb�m n�s professores, cientistas, a tentar dialogar com a popula��o mostrando para ela os avan�os da ci�ncia, o m�todo cient�fico, as nossas lacunas de conhecimento.

Unaí Tupinambás, médico infectologista e integrante do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da PBH(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)
Una� Tupinamb�s, m�dico infectologista e integrante do Comit� de Enfrentamento � COVID-19 da PBH (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)


Acho que s� nesse di�logo com a comunidade bem transparente a gente pode combater as fake news. A imprensa teve um papel importante, essa parceria foi interessante. Tanto � que a gente do comit� e outros colegas sempre tentava responder, dar retorno � demanda, que n�o era pouco, de voc�s.

Como se deu a cria��o desse comit�? Como a prefeitura chegou at� voc� para este convite?

Eu n�o tenho a m�nima ideia (risada). Eu acho que eles queriam ter representatividade da academia, no caso da UFMG e, coincidentemente, eu dei uma primeira aula sobre COVID em 29 de janeiro e aquilo me intrigou muito e eu comecei estudar, e eu achava, na inoc�ncia, que aquilo n�o ia chegar aqui de jeito nenhum. Na esperan�a, torcendo para que nada acontecesse. A� as coisas foram complicando na China e continuei a estudar e ler muito.

"E eu tive o privil�gio, que foi uma honra, estar ocupando esse espa�o, nunca imaginei que isso ia acontecer. Realmente tem sido um grande desafio."

Una� Tupinamb�s, membro do Comit� COVID da prefeitura de BH



Coincidentemente eu preparei uma aula para o HC (Hospital das Cl�nicas da Universidade Federal de Minas Gerais) e ela foi muito assistida naquele momento. Ela bateu recorde de assist�ncia, claro que naquele momento todo mundo tava querendo saber o que era esse neg�cio que chamava ‘novo coronav�rus 2019’.

Talvez a� algu�m da prefeitura deve ter visto e me chamaram, mas poderia ter sido qualquer um colega do departamento que tivesse nessa �rea de infectologia da sa�de p�blica. E eu tive o privil�gio, que foi uma honra, estar ocupando esse espa�o, nunca imaginei que isso ia acontecer. Realmente tem sido um grande desafio.

Como � a rela��o do prefeito Alexandre Kalil (PSD) com o comit�?

Ele � muito cordial, educado, gentil. Ele escuta a gente o tempo todo. A gente vai com a discuss�o biom�dica e ele traz as vari�veis socioecon�micas e pol�ticas que tem que ser considerado. Eu falo isso desde o in�cio que a pandemia n�o vai ser resolvida s� com rem�dio e biomedicina, tem que colocar ci�ncias sociais e pol�ticas nesse caldeir�o. Kalil � gestor e traz isso.

�s vezes ele coloca algumas quest�es que s�o muito pertinentes. A gente entra num consenso. Ele sempre disse que ia seguir a ci�ncia, e que ele traz tamb�m as suas vis�es de pol�tico que ele �. � muito bom porque balan�a.

Ele conduziu muito bem. Poderia ter sido melhor, poder�amos ter tido mais apoio do governo federal, apoio emergencial, mais exames, mais verbas para o SUS, mas s�o quest�es que n�o est�o na governan�a de um gestor municipal.

Por que aceitar esse convite, ou, por que n�o negar a convoca��o?

Eu sou funcion�rio p�blico, sou de dedica��o exclusiva � universidade, sou pago pelo dinheiro da Uni�o, pelos impostos da popula��o. Acho que era quase uma obriga��o e, nesse momento, uma honra. N�o poder�amos decepcionar a sociedade.

"Nunca pensei em n�o aceitar. Quando eu assumi eu achei que ia ser um comit� que n�o ia ter muito papel, n�o sabia da grandeza que isso ia tornar, n�o sabia de tanto protagonismo que isso ia ter."

Una� Tupinamb�s, membro do Comit� COVID da prefeitura de BH



Em algum momento durante este ano voc� chegou a querer desistir desse trabalho que � volunt�rio?

Nunca pensei em desistir. Cansado todo mundo est�. No ano passado n�s trabalhamos muito, ainda estamos, mas no in�cio foi uma coisa muito louca. Al�m do comit�, cursos de forma��o, cursos de extens�o, projetos de pesquisa, o boletim de COVID da UFMG, outros projetos, grandes pesquisas, aulas no s�bado. Tudo muito intenso.

Tem um ano que todo mundo t� muito intenso nessa luta. Mas eu t� doido para acabar. Acho que vai acabar essa press�o at� o fim do ano, com as vacinas.


Eu n�o vejo a hora de tentar dar uma relaxada. Mas eu sou privilegiado, tenho meu sal�rio, eu tenho uma casa, eu n�o posso reclamar. O povo brasileiro t� sofrendo muito e eu n�o posso reclamar. 

Esse comit� est� sempre se expondo, aparecendo ao lado do prefeito e do secretariado, se responsabilizando pelas decis�es. O que mudou na sua vida nesse um ano de coronav�rus e tamb�m de exposi��o?

Nossa! Mudou muita coisa, mudou tudo. Por incr�vel que pare�a, a coisa mais chata foi isso de ficar longe dos amigos e fam�lia. Isso me deixou muito abalado. Mas, como eu disse anteriormente, eu sou privilegiado porque eu acho que a minha qualidade de vida melhorou. Eu tenho comido melhor, feito mais gin�stica, estou bebendo menos… Olha que loucura! Porque beber sozinho � ruim.

Unaí Tupinambás, médico infectologista e integrante do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da PBH(foto: 30/12/2020 - Tulio Santos/EM/D.A Press)
Una� Tupinamb�s, m�dico infectologista e integrante do Comit� de Enfrentamento � COVID-19 da PBH (foto: 30/12/2020 - Tulio Santos/EM/D.A Press)


Essa exposi��o me cansa um pouco, � chata �s vezes. Eu tento sempre dividir a bola com os colegas da faculdade, mas sabendo tamb�m da import�ncia de dar um retorno. Eu vejo retorno bom, v�rias pessoas retornando pra gente, algumas falam que adoram ouvir a gente (o comit�) falar, que se sente seguro, tem uma seguran�a, uma certeza, acredita no que a gente fala. Mas isso cansa um pouco, o holofote �s vezes incomoda a vis�o. 

Mas, assim, mudou muita coisa. Andar de m�scara � muito ruim. Eu sempre gostei de abra�ar as pessoas e n�o abra�a mais, s� fica ali de cotovelada. Que chato!

Como lidar com as pessoas que s�o contr�rias? Pessoas que n�o confiam, que n�o concordam com os trabalhos dos especialistas do comit�?

Engra�ado isso. Eu sempre fui muito r�spido com isso. N�o sei se � idade ou esse momento, mas acho que eu tenho tido muito mais paci�ncia com eles. Vejo sim as pessoas falando absurdos, eu fico escutando e vou tentando falar.

"Claro que no �ntimo aqui eu solto os cachorros, mas quando eu vou conversar, dialogar, eu acho que eu tenho mais paci�ncia com eles e tento convenc�-los."

Una� Tupinamb�s, membro do Comit� COVID da prefeitura de BH



� o que eu falo sempre: de cada 10 negacionistas, eu acho que nove est�o procurando informa��es corretas. Est�o inseguros, com medo legitimamente. A gente consegue convencer esses nove. Aqueles 10% s�o coisas perdidas, n�o tem o que conversar com eles, mas a gente conversa com calma.

Voc� chegou a estudar a cloroquina, que de certa forma foi 'politizada'. Como voc� enxerga isso?

Eu tenho um '�libi' com a quest�o da cloroquina porque n�s pesquisamos a cloroquina no in�cio do ano passado, fizemos nosso ensaio cl�nico interessante. Eu tinha esperan�a que ela poderia funcionar, se ela funcionasse, maravilha! Parece que n�o vou usar porque eu sou anti bolsonarista… � uma estupidez sem tamanho.


Eu j� tive at� sonho. Eu sonhei que estava andando dentro do artigo cient�fico da New England Journal of Medicine, que � um jornal muito importante, e a revista falando assim que a cloroquina salvou a vida. Eu falei: ‘gente do c�u onde eu errei?’. A� eu lembro que andava no artigo em cada palavra para ver onde eu tinha errado. Eu acordei e fiquei pensando se era sonho mesmo. Ser� que teve algum artigo que eu n�o li? A� eu falei: se isso for verdade, eu vou dar minha cara a tapa. Fizemos a pesquisa na torcida que dava certo.

Esse ambiente conflituoso dificultou o enfrentamento da pandemia. Politizou a cloroquina, a m�scara, o isolamento social. Vamos pagar um pre�o muito caro. 

Carreira pol�tica, voc� chegou a ser sondado, pensa nisso alguma vez?

Sim. J� fui sondado, eu declinei. Neste momento n�o. Eu j� fui candidato a vereador em 1982 em Ita�na, eu estava no meu primeiro ano de medicina. Ainda bem que eu n�o fui eleito porque minha vida seria completamente diferente. Hoje eu n�o tenho nenhuma pretens�o pol�tica, n�o est� em mim, n�o tenho vontade.

N�o quero, n�o est� no meu radar. Tenho capital pol�tico, mas acho que tenho que usar no espa�o que estou, da universidade. � delicado, acho que a popula��o n�o vai entender, v�o falar que usei de trampolim pra ser pol�tico. Nossa… A vida de pol�tico � muito chata.

Sou uma pessoa que tomo partido, fa�o campanha. Foi t�o interessante que o prefeito sabe que eu n�o voto nele. Eu falei com ele: ‘se tiver segundo turno, eu voto em voc�’. At� falei com ele ‘espero que voc� ganhe no primeiro turno’. Depois que passou, brinquei com ele ‘ainda bem que n�o precisou do meu voto, n�, Kalil?’. A gente tem essa abertura tranquila.


Fui acusado de ser o petista no comit�. Isso s�o os negacionistas que v�o sempre usar que a minha postura ali n�o � guiada pela ci�ncia. Mas isso n�o me afeta.

Una� Tupinamb�s, membro do Comit� COVID da prefeitura de BH


Belo Horizonte � exemplo para as outras capitais? Isso tem a ver com o trabalho do comit�, com posicionamento do prefeito, ou com o comportamento da popula��o?

� um sucesso relativo. O SUS-BH � bem estruturado e � uma constru��o coletiva que vem desde os anos 80 e Kalil pegou e soube pegar esse bonde andando e mantiveram essa estrutura do SUS.

Temos o prefeito que falou que ia seguir a ci�ncia desde o in�cio. Ele seguiu a ci�ncia o tempo todo, foi uma jogada inteligente dele, acho ele n�o pensou nisso, s� nos dividendos pol�ticos. Ele estava preocupado com a popula��o.

E eu acho que a popula��o, de uma certa forma, confia no comit�. E, claro, a popula��o t� super cansada, como eu falei anteriormente. Est� h� um ano com essa crise humanit�ria, econ�mica, um cen�rio de terra arrasada. Ent�o eles t�m que dar um jeito de sair, tem que fazer dinheiro.


Imagina hoje, por exemplo, quantos gar�ons est�o em casa, que era o esteio da fam�lia? Eu fico pensando no setor econ�mico, pessoas que est�o sem ter aquele do dia-a-dia, sabe? Isso � muito grave, � muito tr�gico, se tivesse um aux�lio emergencial ajudaria bastante.

Olhando para tr�s, fazendo um balan�o de como foi esse ano, � poss�vel a gente enxergar algum erro, alguma falha nas decis�es, e tamb�m pontuar os principais acertos?

Sempre poderia ter feito diferente. Algumas coisas estavam na nossa governan�a, outras n�o. Eu acho que talvez a gente poderia ter batalhado, mas n�o sei como tirar recurso, era ampliar o teste diagn�stico, fortalecer ainda mais a aten��o prim�ria � sa�de. Talvez ampliar o comit� com mais uma figura feminina. Talvez a Educa��o e A��es Sociais fixas no comit�.

O que a gente pode esperar do pr�ximo ano? Quando desmobiliza o comit�? 

Espero que acabe logo, que at� o final do ano seja nossa reden��o. Acredito que n�s teremos vacina, eu acho que at� no final desse semestre n�s vamos vacinar toda a popula��o acima de 60 anos. Assim a gente vai sair da crise sanit�ria, vai acabar a press�o nas interna��es.

No segundo semestre n�s vamos continuar vacinando a popula��o at� 18 anos de idade e at� no final do ano j� v�o ter estudos mostrando a efic�cia e seguran�a da vacina em crian�as e adolescentes. Acho que n�s vamos ficar esse ano inteiro confuso ainda. Talvez comece a melhorar a partir de agosto/setembro.

N�s vamos ter uma primavera talvez muito boa em termos de ocupa��o de mortes, mas o v�rus vai estar circulando, vamos ter que usar m�scara, evitar algumas aglomera��es, mas h� uma luz no fim do t�nel.

Quem � Una� Tupinamb�s?

Unaí Tupinambás, médico infectologista e integrante do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da PBH(foto: 07/07/2020 - Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Una� Tupinamb�s, m�dico infectologista e integrante do Comit� de Enfrentamento � COVID-19 da PBH (foto: 07/07/2020 - Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


IDADE: 59 anos
FORMA��O: M�dico
ESPECIALIZA��O: Infectologia
LOCAL QUE ESTUDOU: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) 
OUTRAS ATUA��ES: M�dico infectologista, professor da Faculdade de Medicina da UFMG, Prefeitura de Belo Horizonte, assessor do Minist�rio da Sa�de

O que � o coronav�rus

Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
V�deo: Por que voc� n�o deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp



Como a COVID-19 � transmitida?


A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

V�deo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronav�rus?



Como se prevenir?


A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
V�deo: Flexibiliza��o do isolamento n�o � 'liberou geral'; saiba por qu�



Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

V�deo explica porque voc� deve aprender a tossir

Mitos e verdades sobre o v�rus


Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.

Coronav�rus e atividades ao ar livre: v�deo mostra o que diz a ci�ncia

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