(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas SOLIDARIEDADE

A��o social em BH: 'S� melhoramos quando ajudamos o outro', diz volunt�rio

Volunt�rios t�m se unido para ajudar moradores em situa��o de rua e fam�lias na Pra�a Vaz de Melo, no Bairro Lagoinha; trabalho come�ou no in�cio da pandemia


20/04/2021 18:15 - atualizado 20/04/2021 20:04

Praça Vaz de Melo é o local onde acontece a entrega de alimentos, produtos de higiene pessoal e roupas(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Pra�a Vaz de Melo � o local onde acontece a entrega de alimentos, produtos de higiene pessoal e roupas (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)
 
Em tempos de pandemia, o amor ao pr�ximo � visto como um importante aliado tanto na luta contra o coronav�rus quanto no momento de ser solid�rio e estender a m�o para quem precisa de ajuda. E esse gesto de cuidado est� sendo praticado por volunt�rios, h� mais de um ano, na Pra�a Vaz de Melo, no Bairro Lagoinha, Regi�o Noroeste de Belo Horizonte.
 
 
Helo�sa Helena � l�der do Grupo Caridade Crist� Quintas de Luz, um dos grupos que realizam a a��o volunt�ria. Ela explica que o trabalho era feito por uma institui��o que fechou as portas por causa da pandemia.

“Esse trabalho era feito h� mais de 20 anos por uma institui��o que levava o alimento, que por conta da pandemia fechou e os trabalhadores ficaram parados. Ent�o, o grupo de volunt�rios resolveu dar continuidade no trabalho com outro nome, porque n�o pod�amos usar o mesmo nome da institui��o. Come�amos h� um ano e um m�s, logo quando a pandemia come�ou”, conta Helo�sa.

A a��o acontece todas as quintas-feiras, �s 20h, e envolve pessoas de todas as religi�es que queiram contribuir de alguma forma. Segundo a volunt�ria, as doa��es v�o desde alimentos at� roupas e atendem, em m�dia, 140 pessoas.

“A gente leva kits com biscoitos, para que eles comam no dia seguinte. A gente n�o d� o alimento s� na hora. Levamos kits de higiene, com sabonete, papel higi�nico e quando poss�vel creme dental. A gente leva p�o e o famoso mingau tamb�m que eles amam. Toda vez que vamos l�, eles contam os dias para receberem o mingau”, disse.

“Levamos m�scara tamb�m. No in�cio, muitos estavam sem m�scara e ent�o conseguimos doa��o de m�scaras em grande quantidade. Hoje, a maioria sempre est� de m�scara e os que n�o est�o a gente oferece na hora tamb�m”, completa.
 
Pessoas formam filas para receber doações(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Pessoas formam filas para receber doa��es (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)

 
Por outro lado, Helo�sa disse que a doa��o de roupas acontece conforme as pessoas pedem. “A gente leva roupa de forma mais pontual, quando a pessoa pede. Porque a gente j� levou roupa em grande quantidade, s� que d� muito tumulto. Eles usam tamb�m como objeto de troca para drogas. S� levamos agora quando a pessoa pede e entregamos de forma mais reservada.” 

As pessoas que doam dinheiro recebem uma “presta��o de contas”. “Tudo que a gente recebe de dinheiro a gente faz essa presta��o pra pessoa. Compramos o material, tiramos foto da nota e enviamos pra pessoa. Pra ela saber mesmo que compramos produtos de higiene, cesta, biscoito, achocolatado, leite. O que tiver necessitando a gente faz essa presta��o de contas para o doador.”

Para ela, a alegria de ajudar o pr�ximo � imensa. “� uma alegria t�o grande, meu corpo at� arrepia. A gente s� parou nas duas primeiras semanas da Onda Roxa. � uma gratid�o enorme da gente ouvir o retorno deles quando a gente pode ajudar. Todos agradecem e falam que a gente � diferencial na vida deles. � uma coisa que enche o nosso cora��o de alegria porque pra eles fazem uma diferen�a muito grande.” 

As doa��es podem ser feitas pelo Instagram em nome de Helo�sa: @heloisa_motta_
 

“Temos que fazer a nossa obra aqui na Terra”

L�cio Jorge Vieira, de 66 anos, � morador do bairro e integrante da Associa��o de Amigos da Lagoinha. Ele conta que o trabalho volunt�rio se intensificou no in�cio da pandemia e acontece todos os dias na Pra�a Vaz de Melo.

“Ali na pra�a tinha muito lixo e moradores em situa��o de rua. Come�amos a fazer o trabalho e na pandemia solidificou. Foi aparecendo mais gente para doar, Igreja Evang�lica, Centro Esp�rita, Igreja Cat�lica e outros movimentos come�aram a nos ajudar. Hoje, a pra�a virou um acolhimento, tem aparecido gente de todo lugar para doar alimento, roupa, ajudar a tirar documento de tudo”, disse.

O morador explica que, por dia, s�o atendidas cerca de 300 pessoas durante a manh�, tarde e noite. Para L�cio, ajudar as pessoas que se encontram vulner�veis � cumprir uma miss�o.

“Qual � a sua obra? Voc� tem que fazer a sua obra aqui na Terra. N�o adianta ser um cara gente boa sem ter amor ao pr�ximo. Eu creio muito nisso, que n�s s� melhoramos quando a gente faz alguma coisa para o nosso pr�ximo. Faz toda a diferen�a”, afirma.
 
Lúcio Jorge Vieira é morador do bairro há 30 anos(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
L�cio Jorge Vieira � morador do bairro h� 30 anos (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)

 
Segundo ele, uma “recompensa” � entregue sempre que ele ajuda algu�m. “Toda vez que eu dou, acontece alguma coisa boa para mim. Eu tenho um irm�o com um problema s�rio de vista e eu vou no centro oftalmol�gico e tem boa not�cia. Isso � reflexo do meu esp�rito, porque toda vez me acontece. Eu amo fazer o bem."

As doa��es podem ser feitas no (31) 9 7349-9654, com L�cio Jorge.

“Nasceu no cora��o da minha esposa e no meu”

Foi assim que Walter Luiz Marques e sua esposa Virna Lisi deram in�cio ao projeto “Miss�o Ato de Amor”, que leva alimento para as pessoas na Pra�a Vaz de Melo todas as quintas-feiras.

“N�o tem liga��o com ningu�m, � pr�prio da minha casa. Nasceu no cora��o da minha esposa e no meu e as refei��es s�o feitas em minha casa. Tem tr�s pessoas que ajudam minha esposa a fazer a comida. Tem um ano que a gente est� fazendo e levando. A gente ganha algumas doa��es de mantimentos, verduras para a gente doar para aquelas pessoas”, disse.

Em m�dia, 200 pessoas recebem as marmitas feitas por Walter e sua fam�lia. Segundo ele, outras fam�lias tamb�m s�o ajudadas por eles. “A gente v� que uma fam�lia est� precisando, a gente ajuda, ainda mais nessa pandemia. O que tem de gente nos procurando passando fome. Uma coisa � voc� passar necessidade, outra coisa � voc� passar fome. E tem gente passando fome."
 
Walter Luiz Marques e família realizam atividade assistencial todas as quintas-feiras ao lado de passarela na Lagoinha(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Walter Luiz Marques e fam�lia realizam atividade assistencial todas as quintas-feiras ao lado de passarela na Lagoinha (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)

 
Al�m das marmitas, a fam�lia leva suco e p�es. “A gente ganha uma doa��o de 15 em 15 dias de um a�ougue que nos fornece as carnes exclusivamente para eles. Uma padaria tamb�m nos fornece 180 p�es. � tudo levado para l�. Tudo em prol deles”. Walter frequenta a Igreja Batista Gets�mani e ressalta que ajudar � se colocar no lugar do pr�ximo.

“Para mim, quem sai ganhando em toda essa a��o que a gente faz somos n�s. Deus tem retribu�do para a gente em sa�de, em paz. Voc� n�o perde ajudando o pr�ximo. N�s n�o somos diferentes daquelas pessoas. Faltou oportunidade a elas ou elas desperdi�aram as oportunidades. A gente tem que ajudar”, destaca.

“Eu vejo que voc� fornecer uma marmita � muito f�cil. Mas voc� sentir a dor, sentir o que eles sentem e se doar por eles � a coisa mais importante. A gente ajuda tamb�m em uma casa de recupera��o em S�o Jos� de Almeida, perto da Serra do Cip�. O intuito da nossa ida ali (na pra�a), claro que � pra matar a fome deles, mas tem um lado espiritual tamb�m. V�rias vezes eu j� sa� �s 22h da noite e fui intern�-los. � se importar com o ser humano”, concluiu. 

As doa��es podem ser feitas no (31) 9 9546-6939, com Walter Luiz.
 
* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.  
 

O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


Para saber mais sobre o coronav�rus, leia tamb�m:

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)