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Estado de Minas FLEXIBILIZA��O

COVID-19: movimento � fraco no primeiro dia de bares abertos em BH

Reportagem do Estado de Minas percorreu regi�es bo�mias da cidade e registrou movimento abaixo do esperado pelos lojistas


24/04/2021 14:33 - atualizado 24/04/2021 15:16

Mercado Central: administração abriu um espaço cercado com 70 mesas ao ar livre, na Avenida Augusto de Lima, em frente ao Minascentro(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Mercado Central: administra��o abriu um espa�o cercado com 70 mesas ao ar livre, na Avenida Augusto de Lima, em frente ao Minascentro (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Conhecida como a capital dos bares e botecos, Belo Horizonte ainda n�o recuperou a frequ�ncia de clientes que lhe valeu o apelido. Mesmo com a flexibiliza��o do com�rcio n�o essencial, este primeiro s�bado (24/4) de reabertura de bares com atendimento presencial ainda n�o registrou um movimento condizente com a fama da capital mineira.

BH: ruas e pra�as cheias e outras vazias no primeiro s�bado com reabertura

Um dos motivos observados pelos lojistas � o hor�rio restrito, das 10h �s 16h, de segunda a s�bado, com os domingos ainda proibidos. Mas muitos frequentadores revelam ainda ter medo de aglomera��es.

No Mercado Central, os tradicionais bares de culin�ria t�pica e botecos n�o se mantiveram apenas nos corredores dos an�is internos. Para dar uma op��o a quem queria curtir a boemia, mas ainda estava receoso com o in�cio de reabertura, a administra��o abriu um espa�o cercado com 70 mesas ao ar livre, na Avenida Augusto de Lima, em frente ao Minascentro. 

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

No hor�rio de almo�o, o espa�o tinha cerca de 40 mesas ocupadas, onde as pessoas aos poucos se soltavam, se reencontravam. 

“Depois de 13 meses de idas e vindas e 60 dias fechados, pensamos em uma forma de encorajar as pessoas a voltar tendo essa op��o externa, mas mesmo assim muitos ainda querem os balc�es internos”, disse o superintendente do mercado, Luiz Carlos Braga.

Superintendente do mercado, Luiz Carlos Braga(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Superintendente do mercado, Luiz Carlos Braga (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


“Esse espa�o interno foi uma f�rmula para ajudar a alavancar as vendas. Muitas pessoas ainda est�o com medo e infectologistas afirmam que ambientes externos s�o mais seguros. � uma forma de mantermos a tradi��o do mercado. A gente s� espera que possamos manter tudo aberto e adaptar no que for poss�vel, sempre que preciso. Perdemos o domingo que era nosso carro-chefe, mas vamos abrir como for poss�vel”, disse.

No novo espa�o, muitos clientes aproveitaram para frequentar mais uma vez um dos espa�os tradicionais da capital. “A gente n�o estava mais aguentando, porque os bares s�o a alma do belo-horizontino, seja para a gente se encontrar, conversar ou se divertir um pouco. Espero que as pessoas respeitem e que n�o fechemos mais”, disse a dona de casa Margaret do Vale Ferreira, de 55 anos.
Margaret do Vale Ferreira e Ana Luiza Rodrigues Barros no ambiente externo que o Mercado Central montou (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Margaret do Vale Ferreira e Ana Luiza Rodrigues Barros no ambiente externo que o Mercado Central montou (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


Ela e a sobrinha, Ana Luiza Rodrigues Barros, de 17, aproveitaram para degustar a cozinha t�pica e do ar tradicional do mercado. “Achei sensacional a reabertura, j� n�o aguentava mais. � hora de respeitarmos para que n�o seja preciso fechar mais uma vez. Est� pouco, est� curto, mas podia ser nada”, definiu Luiza.

No edif�cio Arc�ngelo Maletta, entre a Rua da Bahia e a Avenida Augusto de Lima, no Centro, os estabelecimentos que funcionavam dentro da galeria tradicional com o maior volume de p�blico se encontravam com menos da metade da lota��o.

V�rios bares tinham desde cedo mesas e cadeiras abertas, mas vazias, e apenas aqueles mais pr�ximos aos acessos conseguiram reunir um n�mero mais representativo de clientes, ainda distantes de um n�mero que compense o tempo parado, segundo os gar�ons.
 

Apenas os mais populares 

 
No segundo andar, nenhum dos bares de p�blico mais alternativo funcionava. Na parte inferior, apenas os mais populares tinham ades�o, sobretudo no hor�rio do almo�o, enquanto estabelecimentos conhecidos como a Cantina do Lucas ainda tinham um movimento t�mido.

No hipercentro, onde muitos trabalhadores costumeiramente aproveitam para relaxar no hor�rio de almo�o ou no fim do expediente, bem como os clientes em compras esticam um pouco a estada, poucas mesas estavam ocupadas e lugares tradicionais, como o cal�ad�o Avenida Amazonas, entre a Rua da Bahia e a Avenida Afonso Penano, n�o conseguiram atrair grande p�blico, mesmo com promo��es.

“A situa��o � p�ssima. O hor�rio bom do nosso movimento seria a partir das 18h, 19h. Fechando �s 16h, n�o d�. Estou abrindo para n�o ter a consci�ncia pesada, aproveitando para limpar a loja. Abrir o bar durante os dias de semana de jeito nenhum. Preju�zo com os custos de �gua, energia, carv�o e vale-transporte. O m�nimo seria funcionar at� 22h, na sexta, s�bado e domingo. Tive que demitir 11 pessoas em tr�s bares, sem contar os freelancers”, disse Anderson Luiz Maia Santana, dono de um dos bares do cal�ad�o, que reduziu em 25% o pre�o do chope e ainda assim n�o conseguiu muitos clientes.
 

O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


Para saber mais sobre o coronav�rus, leia tamb�m:

 


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