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Estado de Minas PANDEMIA

Profissionais de enfermagem, em reuni�o em BH, temem colapso por sobrecarga

S�o quase tr�s milh�es na linha de frente de combate � pandemia, 788 morreram de COVID-19 e mais de 50 mil infectados


07/06/2021 13:27 - atualizado 07/06/2021 16:10

Servidores realizam ato de protesto da enfermagem na porta e em três auditórios do Coren/MG (foto: 07/06/2021.Crédito: Leandro Couri/EM/D.A. Press. Brasil. MG. Belo Horizonte. )
Servidores realizam ato de protesto da enfermagem na porta e em tr�s audit�rios do Coren/MG (foto: 07/06/2021.Cr�dito: Leandro Couri/EM/D.A. Press. Brasil. MG. Belo Horizonte. )

Representantes das categorias de enfermagem temem um colapso dos profissionais de sa�de devido � sobrecarga de trabalho durante a pandemia. A situa��o pode se agravar ainda mais em caso de uma 'terceira onda', j� prevista pelas autoridades de sa�de. Presidentes de 23 conselhos regionais e do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), se reuniram em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (7/6), em um ato nacional, para reafirmar sua disposi��o de lutar por melhores condi��es de trabalho e sal�rios.



H� cerca de 30 anos, enfermeiros, t�cnicos e parteiras reivindicam piso nacional e uma carga hor�ria quer permita atender a popula��o com a qualidade demandada. A profiss�o ficou mais em evid�ncia diante da pandemia, quando quase tr�s milh�es de profissionais se expuseram aos riscos de contamina��o, nas linhas de frente de hospitais e postos de sa�de. 

J� s�o 788 os que perderam a batalha para a COVID-19, de acordo com o Observat�rio da Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), em n�meros atualizados em tempo real. Em Minas Gerais foram 45 �bitos e  56.381 infectados em todo o Brasil.

Segundo a presidente do Cofen, Bet�nia dos Santos, a grande preocupa��o se concentra na situa��o de exaust�o desses profissionais. "Muitos s�o afastados e n�o tem m�o de obra para repor. Se levarmos em conta que os baixos sal�rios obrigam a trabalhar em mais de uma unidade de sa�de, o afastamento causa ainda mais sobrecarga aos que permanecem nas linhas  de frente."
  
Ap�s uma passeata pelas ruas do Centro de BH, eles passaram a manh� e parte da tarde nas depend�ncias do Conselho Regional de Enfermagem (Coren/MG) e uma comiss�o visitar� o escrit�rio regional do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas), senador por Minas. Eles pressionam para que seja colocada em pauta o Projeto de Lei 2464/2020, de autoria do senador Fabiano Contarato (RDE/ES), que estabelece um piso nacional salarial.

O presidente do Coren-MG, Bruno Farias, explica que a capital mineira foi escolhida por Rodrigo Pacheco ser um dos representantes de Minas no Senado. "A coloca��o do projeto de lei em pauta ser� uma sinaliza��o de valoriza��o desses profissionais, que j� n�o aguentam mais trabalhar sob press�o."
 
Bruno j� havia se reunido com Rodrigo Pacheco em outra ocasi�o pedindo urg�ncia, o que desobrigaria passar por comiss�es, e recebeu a resposta de que "durante a pandemia, todos os projetos seriam de urg�ncia, porque as comiss�es n�o estavam se reunindo". Mas que seria encaminhado aos l�deres na casa, e para avalia��o de outros setores que tamb�m teriam interesse.
 
Em Minas, s�o  215 mil profissionais da enfermagem inscritos.“� um marco para a enfermagem e Minas � a sede. N�o vamos descansar at� ver esse projeto ser votado. Muitos, desde 1986, foram engavetados e se perderam. Este, n�o vamos deixar passar”, garantiu o presidente do Coren-MG. 
 
O projeto do senador pelo Esp�rito Santo estabelece um piso salarial nacional para os enfermeiros de R$ 7.315 mensais, para uma jornada de trabalho de 30 horas semanais e para os t�cnicos de enfermagem, 70% desse valor de refer�ncia e 50% para auxiliares de enfermagem e parteiras.
 
Em sua justificativa no projeto, o senador capixaba diz que ser esta � "a melhor forma de reconhecimento que n�s, senadores da Rep�blica, poderemos dar por todo o trabalho exaustivo que esses profissionais da �rea da sa�de t�m tido ao longo de anos e que se intensificou com a pandemia do coronav�rus. Al�m de enfrentarem jornadas duplas de trabalho em troca de sal�rios miser�veis, e que n�o condizem com todo o esfor�o e desgaste que est�o passando, colocam diariamente suas vidas em risco por estarem na linha de frente dos hospitais, ajudando os pacientes internados em decorr�ncia da COVID-19".
 
Segundo o senador, hospitais privados e operadores de planos de sa�de v�m lucrando com a situa��o. Ele usa dados da Ag�ncia Nacional de Sa�de (ANS), que apontaram umn lucro l�quido de R$ 15 bilh�es neste setor, nos "nove primeiros meses de 2020". 
 

Pesquisa investiga n�vel do sofrimento moral dos enfermeiros na pandemia

Pesquisadores  da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Bioaraba, Investen-Isciii, Universidade de Lleida e da Universidade Aut�noma do Estado do M�xico querem conhecer o n�vel e a intensidade do sofrimento moral vivenciados por enfermeiros na Espanha, M�xico e Brasil durante a pandemia da COVID-19.
 
Os enfermeiros, durante a pandemia, tiveram que tomar decis�es que nem sempre estavam preparados e num contexto at� ent�o desconhecido e de grande press�o e estresse emocional. A dificuldade em tomar algumas dessas decis�es faz com que surjam problemas morais, que podem ser a causa de sofrimento mental. O prop�sito � investigar o fen�meno para tra�ar estrat�gias que ajudem no dia a dia do trabalho e da vida pessoal.
 
Na UFMG, a pesquisa � coordenada pela professora da Escola de Enfermagem, Carolina da Silva Caram. Ela explica que no Brasil o p�blico-alvo � composto por enfermeiros que atuam ou atuaram na assist�ncia durante a pandemia na Regi�o Sudeste (Minas Gerais, S�o Paulo, Rio de Janeiro e Esp�rito Santo). “Inicialmente ser� conduzido um estudo de corte quantitativo, mediante question�rio on-line, para conhecer o n�vel e a intensidade de sofrimento moral e, posteriormente, um estudo qualitativo, por meio de entrevista remota, para compreender as experi�ncias e sentimentos relacionados ao sofrimento moral."


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas

[VIDEO4]

 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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