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Estado de Minas GR�VIDAS

�bitos de gr�vidas por COVID-19 em 2021 j� ultrapassam total do ano passado

Uma e cada quatro gestantes ou pu�rperas n�o tiveram acesso � UTI, e 34% n�o conseguiram intuba��o


04/05/2021 11:41 - atualizado 04/05/2021 11:56

O Brasil registrou, nos quatro primeiros meses deste ano, 494 mortes maternas confirmadas por COVID-19, ultrapassando o total do ano passado, quando foram registrados 457 �bitos. Desde o in�cio da pandemia, aproximadamente uma em cada quatro gestantes e pu�rperas mortas com SARS-Cov-2, n�o tiveram acesso a unidades de terapia intensiva (UTI), e 34% n�o foram intubadas, �ltimo recurso terap�utico.

Em 16 semanas epidemiol�gicas de 2021, a m�dia semanal de �bitos, 30.88, foi o triplo da m�dia registrada em 2020, de 10.16. Entre mar�o de 2020 e 28 de abril de 2021, segundo atualiza��o da base de dados SIVEP-Gripe, do Minist�rio da Sa�de, foram 10.818 casos de s�ndrome respirat�ria aguda grave por COVID, com 951 �bitos (8,4%).

Outros 10.416 casos de registros de S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (SRAG), com 261 mortes entre gestantes e pu�rperas que, na avalia��o dos pesquisadores do Observat�rio Obst�trico Brasileiro COVID-19 (OOBr COVID-19), podem ser tamb�m epis�dios de SARS-COVID-19. Os dados foram divulgados na segunda-feira (3/5) pelo Observat�rio, criado para dar visibilidade a esse p�blico espec�fico. O prop�sito � oferecer ferramentas para an�lise e fundamenta��o de pol�ticas para aten��o � sa�de de gestantes e pu�rperas em rela��o ao novo coronav�rus.

O OOBr COVID-19 foi criado e � mantido por Rossana Pulcineli Vieira Francisco, docente do Departamento de Obstetr�cia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP e presidente da Associa��o de Obstetr�cia e Ginecologia do Estado de S�o Paulo - SOGESP, Agatha Rodrigues, docente do Departamento de Estat�stica da Universidade Federal do Esp�rito Santo (UFES) e Lucas Lacerda (estudante de gradua��o em Estat�stica na UFES).

O Observat�rio Obst�trico Brasileiro COVID-19 (OOBr COVID-19) � um painel com an�lises dos casos de gestantes e pu�rperas notificados no SIVEP-Gripe, do Minist�rio da Sa�de. Este projeto diponibiliza plataforma interativa de monitoramento, an�lise de dados p�blicos cientificamente embasadas e dissemina��o de informa��es relevantes da �rea de Sa�de Materno-Infantil.

O Observat�rio Obst�trico Brasileiro conta com pesquisadores da UFES, USP e Centro Universit�rio FACENS e tem o financiamento da Funda��o Bill-Melinda Gates, CNPq, DECIT e FAPES. 

“S�o disponibilizadas as an�lises explorat�rias dos dados, com visualiza��o on-line, din�mica e com filtragens escolhidas pelo usu�rio, al�m dos resultados de an�lises e modelos preditivos”, explica a professora Agatha Sacramento Rodrigues.

Ela destaca a inten��o de avaliar os impactos das pandemias da gripe A, em 2009, provocada pelo v�rus H1N1, e da COVID-19, em 2020, causada pelo novo Coronav�rus (SARS-CoV-2), assim como identificar as diferen�as entre elas e suas consequ�ncias na sa�de materna e infantil para que seja poss�vel desenhar pol�ticas p�blicas para crises futuras.

“Por meio de chamada internacional, incentivamos pesquisadores a proporem projetos inovadores para a resolu��o de problemas em ci�ncia de dados para melhoria da sa�de das mulheres, das m�es e das crian�as no Brasil. Projetos nestes temas possuem grande relev�ncia social, pois proporcionam dados que permitir�o definir pol�ticas p�blicas relacionadas � sa�de materno e infantil, sendo estas muito importantes para melhoria da sa�de e por consequ�ncia da qualidade de vida das mulheres e das crian�as”, explicou a diretora t�cnico-cient�fica da Fapes, Denise Rocco de Sena.

O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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