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Estado de Minas VACINA��O

COVID-19: Brasil vive incerteza para as pr�ximas entregas de vacinas

Sem previs�o de libera��o de mat�ria-prima nas pr�ximas semanas, Brasil fica ref�m do que o ministro Queiroga chamou de 'dificuldade sanit�ria' mundial


17/05/2021 08:07

(foto: Pacífico)
(foto: Pac�fico)
Respons�vel pela disponibiliza��o da maioria das doses de vacina contra COVID-19, 47,2 milh�es, ao Minist�rio da Sa�de at� o momento, o Instituto Butantan avisou que n�o tem previs�o de entrega do imunizante nas pr�ximas semanas. O motivo � a falta do Ingrediente Farmac�utico Ativo (IFA) para a produ��o das unidades. Pelo mesmo motivo, a Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) — que entregou, at� o momento, 34,3 milh�es de doses ao Programa Nacional de Imuniza��o (PNI) — tamb�m precisar� interromper a produ��o de vacinas ao menos por alguns dias esta semana.

A institui��o afirma, contudo, que, a princ�pio, n�o haver� impacto nas entregas. Em meio �s incertezas da atual situa��o das duas maiores fornecedoras de vacinas contra a doen�a que j� matou 435.751 pessoas no pa�s, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, declarou, ontem, que a car�ncia da mat�ria-prima � mundial e pediu tranquilidade para superar o que chamou de “dificuldade sanit�ria”.

“� importante passar uma mensagem positiva para a sociedade brasileira, e n�o essa cantilena de que est� faltando, faltando, faltando (IFA). O Brasil precisa de tranquilidade para superarmos juntos essa dificuldade sanit�ria”, disse Queiroga, em Botucatu, no interior paulista, onde participou do in�cio de estudo que pretende promover a vacina��o em massa do munic�pio para avaliar a efic�cia do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca e a Fiocruz. “O Brasil est� indo bem na campanha de vacina��o. Poderia ir melhor? Claro que sim, se tiv�ssemos mais doses”, completou o ministro.

Na semana passada, por�m, ao menos 75 cidades do estado de S�o Paulo suspenderam a vacina��o da segunda dose da CoronaVac por n�o contar com estoques do imunizante. At� o momento, foram distribu�dos a unidades da Federa��o e munic�pios do pa�s o total de 85,2 milh�es de vacinas contra a covid-19. Do montante, foram aplicados 52,7 milh�es de doses, sendo 35,7 milh�es da primeira aplica��o e 16,9 milh�es da segunda.

(foto: Pacífico)
(foto: Pac�fico)

Para Queiroga, o problema de recebimento dos insumos essenciais para a produ��o de imunizantes no Brasil est� no tipo de contrato. “Estes contratos t�m cl�usulas que s�o um pouco porosas porque n�o h� comprometimento de prazos, justamente porque h� uma car�ncia de vacinas e de IFA no mundo inteiro”, alegou.

Atualizado na �ltima quarta-feira, o PNI prev� a entrega de 5 milh�es de doses da CoronaVac produzidas pelo Butantan em maio e outros 6 milh�es, em junho. Na sexta-feira, o instituto paulista entregou 1,1 milh�o de doses do imunizante, quantitativo que j� contempla o in�cio do segundo contrato firmado com o Minist�rio da Sa�de para mais 54 milh�es de vacinas — a primeira etapa do contrato era de 46 milh�es de doses.

As quantidades entregues este m�s pelo Butantan foram produzidas a partir de 3 mil litros de insumos recebidos em 19 de abril. A mat�ria-prima passou pelo envase, rotulagem, embalagem e inspe��o de qualidade no complexo fabril do instituto localizado na capital paulista.

J� a FioCruz declarou ter insumos suficientes para manter a produ��o do imunizante Oxaford/AstraZeneca at� aproximadamente 20 de maio, o que garante entregas de vacinas at� a primeira semana de junho. Na �ltima quinta-feira, o Instituto de Tecnologia em Imunobiol�gicos da institui��o, o Bio-Manguinhos, anunciou, sem especificar a quantidade, que est� previsto o recebimento de uma nova remessa do IFA, em 22 de maio, e outra carga da subst�ncia, em 29 de maio.

A continuidade do Plano Nacional de Imuniza��o conta com entregas de 7.338.900 de doses de imunizantes vindos de fora do Brasil neste m�s — parte desse n�mero j� foi repassado. O primeiro lote com 1 milh�o de doses da vacina da Pfizer-BioNTech chegou no fim de abril e foi destinado �s capitais, devido � dificuldade de log�stica, pois o armazenamento precisa ser feito em temperaturas muito baixas.

Mais dois lotes com 628.290 doses do imunizante, cada, foram entregues em maio. Conforme o cronograma do governo federal, est�o previstos mais 1.243.420 de doses da farmac�utica americana at� o dia 31, e mais 12 milh�es, em junho.

Outra remessa vem por meio do acordo Covax Facility. A previs�o do Minist�rio da Sa�de para este m�s � receber, ao todo, 3,9 milh�es de doses produzidos pela AstraZeneca/Opas, na Coreia do Sul. At� o momento, esta � a �ltima remessa dessa origem com previs�o de entrega para o Brasil. H� ainda 842,4 mil doses oriundas da produ��o conjunta da Covax com a Pfizer at� o fim de maio.

S�o n�meros que aliviam, mas sequer se aproximam da quantidade de entregas previstas para serem recebidas pela produ��o em solo nacional. A expectativa � de que a FioCruz entregue 20,590 milh�es de doses at� o fim deste m�s e outros 34,2 milh�es, em junho.

China

O Ministro da Sa�de refutou que os problemas com o recebimento do IFA sejam reflexo de problemas diplom�ticos do Brasil com a China. Queiroga afirmou que o pa�s asi�tico tem sido um grande parceiro para o Brasil e disse n�o ver nenhuma fissura nas rela��es entre o governo brasileiro e o chin�s. “O presidente (Jair Bolsonaro) tem uma excelente rela��o n�o s� com a China, mas com todas as na��es com quem o Brasil estabelece rela��es internacionais. A China integra um bloco econ�mico importante que s�o os Brics. O Brasil faz parte, a R�ssia faz parte, e as rela��es s�o absolutamente normais”, argumentou, ontem, durante a visita a Botucatu.

O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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