“O n�mero de casos de estiramento muscular � maior no frio, principalmente pela manh�, quando as pessoas fazem as atividades com pressa porque t�m compromisso depois e querem terminar tudo r�pido”, enfatiza Paulo Sergio.
Quando o corpo est� em repouso, o fluxo de sangue para os m�sculos � baixo, entre 15% e 20%. Durante um exerc�cio, por�m, esse fluxo pode atingir �ndices de 70% a 90%. “Um m�sculo s� consegue ter desempenho m�ximo e otimizado quando a circula��o sangu�nea local est� plenamente ativada. O aquecimento � essencial, pois proporciona uma transi��o progressiva do estado de repouso para o de a��o. S�o necess�rios, no m�nimo, dez minutos nessa etapa de prepara��o”, diz o m�dico.
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Quando o corpo est� em repouso, o fluxo de sangue para os m�sculos � baixo, entre 15% e 20%. Durante um exerc�cio, por�m, esse fluxo pode atingir �ndices de 70% a 90%. “Um m�sculo s� consegue ter desempenho m�ximo e otimizado quando a circula��o sangu�nea local est� plenamente ativada. O aquecimento � essencial, pois proporciona uma transi��o progressiva do estado de repouso para o de a��o. S�o necess�rios, no m�nimo, dez minutos nessa etapa de prepara��o”, diz o m�dico.
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Para preveni-las, a etapa do aquecimento antes de qualquer atividade f�sica � fundamental.
Riscos para pacientes card�acos e com press�o alta
Quem sofre de problemas no cora��o ou press�o alta precisa de cuidados especiais para a pr�tica de exerc�cios f�sicos, e a cautela deve ser ainda maior no inverno. Nos dias frios, os vasos sangu�neos tendem a ficar naturalmente mais contra�dos, o que compromete a circula��o. Tanto o frio quanto o exerc�cio aumentam individualmente o consumo de oxig�nio do cora��o. Este aumento gera um maior fluxo sangu�neo para as art�rias coron�rias que suprem o cora��o. A taxa de fluxo sangu�neo coronariano aumenta em resposta ao frio e ao exerc�cio combinado em compara��o com o exerc�cio sozinho, mas esse aumento � atenuado, especialmente em pessoas idosas.
“Pacientes com doen�a arterial coronariana devem limitar a exposi��o ao frio, vestir roupas quentes e cobrir o rosto durante o exerc�cio”, explica a Juliana Gil, cardiologista do Hospital S�rio-Liban�s.
Segundo a cardiologista, as temperaturas frias est�o associadas ao aumento dos sintomas card�acos (angina, arritmias), incid�ncia de infarto do mioc�rdio e morte s�bita.
Leia tamb�m: Overtraining: saiba quais s�o os perigos do excesso de atividade f�sica.
A possibilidade de isso ocorrer � bem maior em pessoas com fatores de risco para eventos cardiovasculares, como obesidade, diabetes, hipertens�o, colesterol alto e hist�rico familiar.
“� importante fazer um checape cardiol�gico antes de iniciar qualquer atividade f�sica, mas, como geralmente as pessoas n�o pedem orienta��es espec�ficas para �pocas frias, vale a pena consultar um m�dico”, alerta Juliana Gil.
Segundo a cardiologista, as temperaturas frias est�o associadas ao aumento dos sintomas card�acos (angina, arritmias), incid�ncia de infarto do mioc�rdio e morte s�bita.
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“� importante fazer um checape cardiol�gico antes de iniciar qualquer atividade f�sica, mas, como geralmente as pessoas n�o pedem orienta��es espec�ficas para �pocas frias, vale a pena consultar um m�dico”, alerta Juliana Gil.
O impacto ben�fico da atividade f�sica
Mas o impacto ben�fico da pr�tica de atividade f�sica provoca, al�m do fortalecimento do m�sculo card�aco, o exerc�cio tamb�m ajuda a melhorar a circula��o sangu�nea, a reduzir o n�vel do colesterol ruim e aumentar o n�vel do bom. Portanto, em qualquer esta��o, a atividade f�sica precisa estar presente no dia a dia, na rotina, no h�bito de todos que buscam qualidade de vida, bem-estar e viver mais e melhor.