COVID: aumentam fatores de risco para diabetes em crian�as e adolescentes

Estudo conduzido pelo Centro de Pesquisa Biom�dica Pennington, em Baton Rouge, no estado de Louisiana, EUA, avaliou a rela��o da pandemia com os fatores de risco para diabetes tipo 2 em crian�as e adolescentes. A pesquisa, publicada pela revista cient�fica Diabetes, considerou o isolamento social como uma limita��o para a pr�tica de atividades f�sicas e como estimulante para comportamentos sedent�rios, que desencadearam dist�rbios do sono e aumentaram o consumo de alimentos processados.

Os pesquisadores fizeram uma revis�o retrospectiva de prontu�rios de admiss�es por diabetes tipo 2 de mar�o a dezembro de 2019 e no mesmo per�odo de 2020 em um hospital infantil de atendimento terci�rio. O estudo demonstrou que a incid�ncia de hospitaliza��o por diabetes tipo 2 foi maior em 2020 durante a pandemia de COVID-19 em compara��o com os respectivos meses no ano anterior.

Em 2019, a taxa de hospitaliza��o por diabetes tipo 2 foi de 0,27% (8 casos de 2.964 hospitaliza��es) em compara��o com 0,62% (17 de 2.729) em 2020.

  Anvisa libera CoronaVac contra COVID-19 para crian�as de 3 a 5 anos.

Obesidade infantil

 

De acordo com Mauro Scharf, endocrinologista especializado em diabetes, a obesidade infantil ï¿½ uma das principais causas do desenvolvimento de diabetes. “Al�m da dieta n�o balanceada e do sedentarismo, a demora para procurar ajuda m�dica quando os sintomas aparecem contribuem para que a doen�a se agrave”. 

 

Com o avan�o da vacina��o contra a COVID-19, as atividades ao ar livre foram retomadas e as crian�as e adolescentes podem voltar a praticar esportes. Mesmo em casa � poss�vel fazer alguns exerc�cios.

Leia tamb�m:  Diabetes vai atingir 21,5 milh�es de brasileiros at� 2030. 

Ter uma alimenta��o equilibrada, com bastante fruta, verduras e legumes, tamb�m ajudam a reduzir os riscos de desenvolver diabetes ou a controlar a doen�a.

“Al�m de adotar um estilo de vida saud�vel, � fundamental procurar um m�dico quando os sintomas indicarem diabetes, como sede e urina frequentes. O acompanhamento de um especialista � muito importante para definir o melhor tratamento para manter o �ndice glic�mico dentro do ideal”, conclui Mauro Scharf.