Comer r�pido e n�o mastigar aumenta risco de diabetes, alerta nutr�loga
Sarah Berry, pesquisadora do King's College, Londres, explica que comer r�pido pode comprometer a digest�o, desgastar os dentes e causar problemas de sa�de
Comer devagar e mastigar bem os alimentos potencializa a resposta dos horm�nios que regulam o apetite
JuanitaL57/ Pixabay
No cotidiano agitado, muitas pessoas acabam n�o prestando aten��o a um h�bito simples, mas essencial para manter o peso ideal: mastigar adequadamente os alimentos. A nutr�loga Sarah Berry, pesquisadora e professora associada do King’s College, em Londres, adverte que engolir os alimentos sem mastig�-los corretamente pode ser prejudicial � sa�de, j� que comer n�o se trata apenas de ganhar, perder ou manter o peso corporal.
Segundo Sarah Berry, o c�rebro precisa de tempo para entender que est� satisfeito. Ela explica, no podcast ZOE Science and Nutrition, apresentado por Jonathan Wolf, que estudos indicam que leva entre cinco e at� 20 minutos para a mente compreender o que aconteceu no est�mago. Comer devagar e mastigar bem os alimentos potencializa a resposta dos horm�nios que regulam o apetite, como leptina, adiponectina e grelina, ajudando a manter um peso saud�vel. J� comer r�pido faz com que a pessoa ingira mais do que o necess�rio, levando ao ac�mulo de gordura visceral.
A nutr�loga afirma que a gordura visceral � aquela que se aloja dentro das paredes abdominais e envolve todos os �rg�os. O simples ato de comer r�pido pode aumentar o risco de diabetes tipo 2 e problemas cardiometab�licos, que podem resultar em ataques card�acos e derrames cerebrais. Sarah Berry menciona um estudo de 2017 elaborado por um cardiologista da Universidade de Hiroshima, no Jap�o, que constatou que aqueles que comem r�pido t�m quase o dobro de chances de desenvolver s�ndrome metab�lica.
A s�ndrome metab�lica � um termo m�dico usado para descrever um conjunto de problemas de sa�de, como diabetes, press�o alta, obesidade e gordura no f�gado. Estudos indicam que mastigar mais devagar estimula a libera��o de insulina, o que significa um melhor controle da glicose e, consequentemente, menor risco de diabetes, destaca Sarah Berry.
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