Insufici�ncia venosa cr�nica: a doen�a que acomete mais mulheres que homens
A m� circula��o pode levar a consequ�ncias mais graves, como dor, edemas, manchas, coceira e at� mesmo inflama��es e feridas permanentes na pele
A manifesta��o cl�nica � associada a anormalidades do sistema venoso perif�rico em especial dos membros inferiores
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A insufici�ncia venosa cr�nica (IVC) � uma das doen�as mais prevalentes na popula��o mundial e no Brasil n�o � diferente. Acomete cerca de quatro vezes mais as mulheres que os homens, tendo como principais fatores de risco o hist�rico familiar positivo (hereditariedade), sobrepeso, atividades de trabalho ou h�bitos de vida onde se permanece parado por muitas horas, em p� ou sentado, uso de anticoncepcional, gesta��o e tabagismo.
Quando falamos sobre insufici�ncia venosa nos referimos �s manifesta��es cl�nicas, associadas a anormalidades do sistema venoso perif�rico em especial dos membros inferiores. Anormalidades essas que acarretam em uma hipertens�o venosa e est�o associadas ao refluxo (veias com v�lvulas incompetentes), obstru��es (tromboflebite e tromboses venosas profundas) ou ambos.
De acordo com o cirurgi�o vascular, Adjaldes Ribeiro de Moraes J�nior, alguns sintomas comuns da doen�a podem ser um sinal de alerta para evitar complica��es. “As queixas mais comuns dos pacientes com IVC s�o sensa��o de peso e cansa�o nas pernas no per�odo vespertino, edema (incha�o), prurido (coceira), queima��o nas pernas, c�imbras e pernas inquietas", explica. Para um diagn�stico adequado � necess�rio uma boa anamnese do paciente, exame f�sico primoroso e o ultrassom Doppler Venoso de membros inferiores, podendo complementar ainda essa investiga��o com a pletismografia e angiotomografia venosa.
De acordo com o cirurgi�o vascular, Adjaldes Ribeiro, sensa��o de peso e cansa�o nas pernas no per�odo vespertino podem ser sintomas da doen�a
Arquivo pessoal
A m� circula��o pode levar a consequ�ncias mais graves, como dor, edemas, manchas, coceira e at� mesmo inflama��es e feridas cr�nicas na pele; a t�o temida �lcera venosa. Existem in�meras alternativas de tratamentos, entre eles promover o est�mulo a atividades f�sicas, com intuito de fortalecimento muscular da panturrilha, haja visto, sua import�ncia no bombeamento do fluxo sangu�neo dos membros inferiores de volta ao cora��o.
Destacam-se ainda tratamentos medicamentosos com venot�nicos, que atuam sobre a permeabilidade e contra��o venosa e tamb�m modulam o processo inflamat�rio envolvendo a micro circula��o (v�nulas e sua v�lvulas) mec�nica com a elastocompress�o; cir�rgicos envolvendo retirada de veias varicosas, abla��o qu�mica e t�rmica; esclerose e o laser transd�rmico.
A evolu��o tecnol�gica e o aprimoramento de t�cnicas cir�rgicas e n�o cir�rgicas t�m permitido uma revolu��o no tratamento da doen�a venosa, cada dia menos invasiva e com tempo de recupera��o menor. “Mas, ainda vale o dito popular ‘’ melhor prevenir do que remediar’’, por isso a necessidade de acompanhamento m�dico regular, h�bitos de vida saud�veis com inclus�o de atividade f�sica ao menos tr�s vezes por semana”, ressalta Adjaldes.
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