Urtic�ria pode ser emocional? Descubra

A urtic�ria � uma condi��o de pele caracterizada por manchas vermelhas e elevadas com coceira intensa. Embora muitas vezes seja atribu�da a alergias ou irritantes f�sicos, h� um crescente corpo de evid�ncias que sugere que as emo��es desempenham um papel significativo no desenvolvimento e agravamento dessa condi��o cut�nea incompreendida.  

Adicionalmente, � tamb�m denominada como urtic�ria psicossom�tica, caracterizando-se por uma condi��o em que o estresse, ansiedade, raiva ou outras emo��es intensas t�m o potencial de desencadear ou agravar os sintomas da urtic�ria em certos indiv�duos.

A liga��o entre a sa�de mental e a sa�de da pele permanece um t�pico em evolu��o, por�m m�dicos e investigadores est�o aprofundando o entendimento sobre como as emo��es podem impactar a manifesta��o desta condi��o dermatol�gica.

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Estudos dermatol�gicos apontam que 30% dos problemas de pele s�o desencadeados por fatores psicol�gicos e emocionais, j� que o sistema imunol�gico humano � altamente complexo e interconectado com o sistema nervoso.

As respostas emocionais intensas podem afetar negativamente o sistema imunol�gico, levando a uma libera��o de subst�ncias qu�micas no corpo, como histamina, que desencadeiam a urtic�ria. Essa liga��o entre mente e pele est� se tornando cada vez mais evidente. 

De acordo com Jair Soares, psic�logo e presidente do Instituto Brasileiro de Forma��o de Terapeutas (IBFT), o estresse cr�nico e a ansiedade s�o frequentemente citados como um dos principais desencadeadores da urtic�ria emocional.

“A ansiedade e a depress�o t�m sido associadas a um aumento na gravidade e recorr�ncia dos sintomas da urtic�ria. H� casos de clientes que sofrem de transtornos de ansiedade generalizada (TAG) e muitas vezes relatam epis�dios de urtic�ria associados a momentos de preocupa��o intensa”, explica Jair Soares. 

O psic�logo continua dizendo que na maioria dos casos, � frequente observar  indiv�duos com urtic�ria emocional que podem manifestar outras mudan�as psicol�gicas comportamentais, al�m da doen�a, como dores de cabe�a e presen�a de sintomas de depress�o.

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Para Jair Soares, quando o antial�rgico n�o funciona e o cliente passa por momentos de instabilidade emocional, vale a pena encaminh�-lo para um tratamento que investigue as causas emocionais para trat�-las. 

O psic�lgo afirma que as pessoas que est�o sofrendo com sintomas de urtic�ria emocional precisam de ajuda necess�ria para obter resultados o mais r�pido poss�vel. O especialista conta que criou uma metodologia chamada Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG), metodologia que tem se mostrado eficaz e r�pida, comparado a outros m�todos terap�uticos que podem levar anos para tratar e conseguir resolver o problema, principalmente o que se tange a doen�as psicossom�ticas. 

“Um dos grandes diferenciais desta metodologia terap�utica � buscar as ra�zes dos problemas emocionais que serviram como gatilho para disparar essa resposta de alergia intensa no corpo, como por exemplo, a urtic�ria. E, em seguida, com uma abordagem voltada para obten��o de resultados, reprocessamos essas dores, traumas e marcas emocionais, reestruturando o psiquismo desta pessoa. Isso tem nos trazido uma imensa quantidade de depoimentos de pessoas que se dizem completamente livres desses problemas e podemos perceber que as doen�as cr�nicas desaparecem”, afirma Jair Soares. 

A TRG � breve e, geralmente, com um n�mero reduzido de sess�es em compara��o com a abordagem convencional que pode levar entre tr�s, quatro ou cinco anos. A �nfase � dada � urg�ncia de aliviar o sofrimento do cliente: “� por isso que est� havendo muita procura pelo tratamento, para se livrarem de fato dos sintomas e ter uma qualidade de vida que merecem, sem doen�as f�sicas e sintomas emocionais. Sempre costumo dizer que quem tem dor tem pressa”, destaca o psic�logo.