Durante audi�ncia p�blica da Comiss�o de Educa��o, Ci�ncia e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) desta ter�a-feira (25/5), professores e representantes sindicais criticaram a volta �s aulas nas escolas infantis da rede p�blica e particular de Belo Horizonte. A sess�o foi solicitada pela deputada Beatriz Cerqueira (PT), presidente do comit�.
Para a educadora da Escola Municipal da Vila Pinho, na Regi�o Barreiro, Adriana Souza, a medida adotada neste momento foi “um cavalo de pau na pol�tica de enfrentamento � pandemia” e critica o prefeito da cidade, Alexandre Kalil (PSD), por mudar de ideia sobre a retomada.
“Em v�rios momentos o prefeito Alexandre Kalil (PSD) foi �s m�dias falar com muita convic��o, ou parecia que existia uma convic��o, com rela��o a que n�o teria o retorno das aulas, por exemplo, se a gente n�o atingisse o n�mero de 20 casos de contamina��o por 100 mil habitantes. No in�cio desse ano ele chama o retorno �s aulas quando se tem 400 casos por 100 mil habitantes” disse a educadora.
O retorno das aulas presenciais da educa��o infantil foi autorizado pela Prefeitura de Belo Horizonte no final do m�s de abril, ap�s mais de um ano de suspens�o devido � pandemia de COVID-19.
Na ocasi�o, foram definidas regras sanit�rias para o retorno na tentativa de garantir a seguran�a de professores, alunos e colaboradores. A Secretaria Municipal de Educa��o informou que a volta �s aulas em BH ser� realizada em etapas, de acordo com os indicadores do v�rus na capital mineira.
Ap�s o an�ncio, a categoria havia decretado greve sanit�ria e continua��o do trabalho apenas de forma remota. Um dos argumentos defendidos pelos sindicatos � que, mesmo com as propostas oferecidas pela prefeitura de t�cnicas para distanciamento social e preven��o da transmiss�o do coronav�rus, como, por exemplo, a divis�o por grupo de alunos em salas espec�ficas para evitar contato f�sico, n�o h� garantias de que as medidas ser�o efetivas.
Segundo Polly do Amaral, representante da Associa��o dos Pais e Respons�veis de Estudantes, as regras n�o foram bem denifidas pelo Executivo municipal. "Belo Horizonte n�o tem protocolo. Isso que � divulgado e chamado de protocolo, � uma parte. Um protocolo tem que denifir muito bem os par�metros que v�o ser adotados para tomada de decis�o, tanto para abertura quanto para fechamento e isso n�o existe", disse.
Vanessa Portugal, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educa��o da Rede P�blica Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede BH), disse que o ensino presencial est� colocando a vida dos professores e das crian�as em risco e afirmou que o retorno foi influenciado por press�o dos col�gios particulares.
“Nossa greve est� sendo profundamente atacada, com ass�dio moral e amea�a de corte nos sal�rios. N�o h� materiais f�sicos e humanos para cumprir protocolos sanit�rios. As escolas n�o t�m condi��es de abrir”, disse.
A vereadora Iza Louren�a (PSOL-MG) destacou que a maioria defende a retomada presencial o mais r�pido poss�vel, mas que o ambiente escolar neste momento � arriscado. “Acontece que n�o estamos em um ambiente seguro em nosso pa�s. N�o estamos no ambiente como alguns pa�ses j� atingiram, de retornar �s aulas, de poder fazer eventos”, informou.
Casos de contamina��o no col�gio Santo Agostinho
No Col�gio Santo Agostinho do Bairro Gutierrez, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte, as aulas presenciais foram suspensas at� o pr�ximo dia 28 depois de surgirem tr�s casos de infec��o pelo novo coronav�rus na unidade.
Segundo a escola, os diagn�sticos s�o de "colaboradores administrativos-pedag�gicos que trabalham direto com estudantes e professores".
O pai de um aluno, que preferiu n�o se identificar, acredita que n�o h� como a escola garantir a seguran�a. "Qual protocolo a escola est� seguindo? Por que mudaram de posi��o em menos de um dia? O resultado s�o professores inseguros com a poss�vel volta e pais sem saber o que realmente est� acontecendo e o risco que esse retorno representa", afirmou. (Com informa��es de Larissa Ricci e Gabriel Ronan)
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?
Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.
Quais os sintomas do coronav�rus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas g�stricos
- Diarreia
Em casos graves, as v�timas apresentam
- Pneumonia
- S�ndrome respirat�ria aguda severa
- Insufici�ncia renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.
Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o v�rus
Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 � transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.Para saber mais sobre o coronav�rus, leia tamb�m:
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