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Estado de Minas CRIME

Era s� o que faltava: como evitar cair no golpe do falso m�dico na pandemia

Golpe que algu�m se passa por profissional de sa�de para tirar dinheiro de familiares de pacientes internados cresce durante a crise sanit�ria de COVID-19


19/04/2021 08:41

(foto: SILVIO AVILA / AFP)
(foto: SILVIO AVILA / AFP)
Fam�lias que t�m um parente internado com COVID-19 em hospitais particulares ganharam mais um motivo para se preocupar. Estelionat�rios est�o aplicando o chamado golpe do falso m�dico, aproveitando-se da pandemia do novo coronav�rus.

A maioria das unidades de sa�de tem placas avisando que os pagamentos s� podem ser feitos no local e que nenhum funcion�rio telefonar� para pedir transfer�ncias em dinheiro. Mas, muitos familiares mal conseguem pesar as informa��es quando recebem uma liga��o avisando que o quadro do ente querido pode piorar sem um determinado exame ou medicamento.

� nesse momento que os criminosos, que geralmente t�m em m�os os dados do paciente internado, capturam a aten��o da v�tima. Eles pedem um dep�sito para garantir que um determinado procedimento seja feito, e que o plano de sa�de estaria se recusando a pagar. Foi o que aconteceu com Juliana Fontes* (nome fict�cio), que recebeu a not�cia de que o pai, internado com COVID-19, estaria com uma infec��o generalizada. O homem de 62 anos, diab�tico, havia lutado contra um c�ncer. Assustada, a fam�lia passou dados pessoais para os estelionat�rios.

O pai de Juliana estava em um hospital particular do Distrito Federal quando recebeu liga��o no telefone do apartamento em que se tratava. Acreditando ser um contato feito dentro da pr�pria unidade de sa�de, o paciente passou o n�mero da esposa para que ela resolvesse a situa��o.

A fam�lia se surpreendeu com a quantidade de informa��es que o estelionat�rio, que se identificou como o m�dico Rafael Menezes, parecia ter. “A pessoa ligou no telefone dela (m�e). Tinha que passar quest�es do quadro do meu pai. Dizendo que ele estava com uma infec��o.E n�s est�vamos esperando o exame de infec��o. As informa��es casam muito. Ele disse que era grave. Todos os dias a infe��o poderia avan�ar de 4% a 8%”, lembra a v�tima.

O falso m�dico cobrou R$ 9 mil da fam�lia. Juliana desconfiou depois que disse que conseguiria o dinheiro, mas pagaria ao hospital. “Ele disse que era para transferir por Pix. Eu avisei que pagaria no hospital. Mas ele respondeu que n�o tinha como. Que para libera��o imediata, teria que haver uma transfer�ncia. Ele pressionou para dar uma entrada. Nem imaginamos que seria tudo mentira”, relata a mulher.

Enquanto o criminoso passava os dados para uma transfer�ncia banc�ria, familiares procuraram um m�dico que trabalha no hospital. O profissional alertou que era um golpe. “N�o s� o dinheiro, como a infec��o. Foi um choque! Depois joguei no Google. Tem bastante golpe com esse Rafael Menezes”, explica Juliana.

Crime interestadual

O delegado-chefe adjunto da 1ª Delegacia de Pol�cia (Asa Sul), Maur�cio Iacozzilli n�o fala em n�meros, mas admite que houve aumento de casos do golpe do falso m�dico no DF. Segundo ele, os estelionat�rios, normalmente, s�o de outros estados, usam contas banc�rias em nome de laranjas e costumam transferir o dinheiro furtado entre diversas contas. Por isso, em casos como esse, � mais dif�cil que as v�timas consigam reaver os valores subtra�dos. “N�o sabemos como eles t�m acesso a uma pessoa internada em hospital particular. ”, afirma.

Iacozzilli destaca que, normalmente, a Pol�cia Civil do DF consegue encontrar os estelionat�rios. “Mas eles pegam muitas contas de laranja. Pegam CPFs de pessoas mais pobres, at� de moradores de rua. O dinheiro � pulverizado para outras contas. E como envolve outro estado, demora mais. Chegamos aos autores. Mas, dificilmente, a v�tima tem o preju�zo ressarcido. Eles nunca compram bem em nome deles. � sempre em nome de um laranja. As pessoas tem que estar atentas. � uma situa��o que envolve o emocional da v�tima, ent�o tem que prestar aten��o na cobran�a. N�o faz sentido uma conta no Mato Grosso para pagar um hospital particular do DF”, recomenda.

Como se prevenir

» � importante ficar atento. Hospitais n�o podem mais cobrar o cheque cau��o.

» Em casos de emerg�ncia em que o plano de sa�de n�o cobre um determinado exame, estabelecimentos de sa�de t�m que fazer o procedimento e cobrar depois.

» Profissionais de sa�de n�o v�o se arriscar a deixar um paciente morrer para esperar um pagamento, ou podem ser responsabilizados.

» Observar a conta passada por telefone, que n�o pode estar em nome de uma pessoa f�sica nem ser de outro estado.

» A regra � fazer qualquer pagamento na unidade de sa�de.

» Em caso de suspeita, antes de fazer o pagamento, � importante procurar o hospital. E, ao constatar a tentativa de golpe, ir � pol�cia.

O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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