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Estado de Minas COVID-19

Governo federal tenta antecipar chegada de vacinas j� contratadas

Minist�rio da Sa�de anuncia chegada antecipada de 2 milh�es de doses de vacina de cons�rcio internacional, enquanto pa�s recebe hoje 1 milh�o de doses da Pfizer


29/04/2021 08:46 - atualizado 29/04/2021 09:08

(foto: Aris Messinis/AFP - 23/4/21)
(foto: Aris Messinis/AFP - 23/4/21)


Sem ainda obter uma regularidade no recebimento de vacinas contra a covid-19, o Minist�rio da Sa�de tenta antecipar a entrega de imunizantes j� contratados a fim de acelerar a vacina��o de brasileiros.

Nessa quarta-feira (28/4), a pasta anunciou o adiantamento, de junho para maio, do envio de 2 milh�es de doses de vacinas do cons�rcio internacional Covax Facility. Com a antecipa��o, o pa�s receber� 4 milh�es de doses do mecanismo no pr�ximo m�s.

Apesar de estar bem abaixo da capacidade do Sistema �nico de Sa�de, o ritmo de vacina��o no Brasil parece, finalmente, ganhar consist�ncia com as pr�ximas entregas.

Nesta quinta-feira (29/4), est� prevista a chegada do primeiro lote da vacina da Pfizer/BioNTech, com 1 milh�o de doses. Amanh�, a pasta recebe 600 mil unidades da CoronaVac, do Instituto Butantan, e 6,5 milh�es de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, o maior montante entregue pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A antecipa��o das doses do cons�rcio Covax Facility foi anunciada pelo secret�rio-executivo da Sa�de, Rodrigo Cruz, ap�s a 3ª Reuni�o do Comit� de Coordena��o Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19. “Em maio, a gente tinha uma previs�o de 2 milh�es de doses (do cons�rcio Covax Facility). Mas, com um trabalho conjunto do Minist�rio (da Sa�de) com a Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas), houve uma antecipa��o de 2 milh�es de doses de junho para maio, perfazendo um total de 4 milh�es para maio”, disse o secret�rio.

Apesar de informar a antecipa��o das doses, Rodrigo Cruz n�o detalhou quando elas chegar�o, de fato, ao pa�s. O Brasil j� recebeu pouco mais de um milh�o de doses de vacinas do mecanismo coordenado pela Alian�a Global de Vacinas (Gavi) e pela Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS). No total, o pa�s adquiriu 42,5 milh�es de doses de vacinas do Covax.

Enquanto essas doses n�o chegam, o Programa Nacional de Imuniza��es (PNI) continuar� dispondo dos imunizantes enviados pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz.

O instituto paulista anunciou que entregar� 600 mil novas doses da vacina CoronaVac ao governo federal nesta sexta-feira. O pr�ximo envio de unidades do imunizante estava previsto para segunda-feira (3/5), mas o instituto informou que conseguiu antecipar a entrega. Assim, o Butantan fecha o m�s de abril com o montante de 42 milh�es de doses entregues ao Minist�rio da Sa�de. S�o 4 milh�es de unidades a menos do que a previs�o inicial de 46 milh�es de unidades enviadas at� abril.

Escassez nos estados


O diretor do Butantan, Dimas Covas, informou que a solicita��o de entrega antecipada foi feita diante da falta de vacinas relatada em alguns estados para a aplica��o da segunda dose. “Dentro dessa necessidade, n�s vamos antecipar na medida do poss�vel toda a produ��o”, garantiu. Covas ainda tranquilizou as pessoas que est�o com a aplica��o da segunda dose da CoronaVac atrasada. “Mesmo que a pessoa tome (a segunda dose) 15 dias, 20 dias, um m�s ap�s a data prevista, n�o h� interfer�ncia com o esquema vacinal. O importante � que tome a segunda dose ap�s os 28 dias o quanto antes for poss�vel", ressaltou.

A �ltima entrega de unidades da CoronaVac ao governo federal foi feita na semana passada, em 19 de abril. Com a antecipa��o do pr�ximo envio, o Butantan ficar� 10 dias sem entregar vacinas ao Minist�rio da Sa�de, mas pretende normalizar os envios ao PNI. Covas disse que na pr�xima quarta-feira (5/5) o instituto entregar� mais 1 milh�o de doses da CoronaVac. Essa pr�xima remessa est� sendo produzida a partir do lote de 3 mil litros de ingrediente farmac�utico ativo (IFA), importado da China, suficiente para produzir 5 milh�es de unidades da CoronaVac.

Para continuar a produ��o, o instituto paulista espera um novo lote de 3 mil litros de IFA, ainda sem previs�o de chegada no Brasil. “Estamos neste momento aguardando uma posi��o da Sinovac em rela��o � entrega do pr�ximo quantitativo de 3 mil litros. Solicitamos inclusive um aumento de 3 para 6 mil litros (de IFA) e devemos ter essa resposta brevemente para podermos entrar em um ritmo de produ��o acelerado”, afirmou Covas.

Refor�o da Pfizer


Enquanto o Butantan sofre para regularizar o ritmo de produ��o diante da falta do IFA (leia mais abaixo), a Fiocruz afirma que garante entregas de vacinas at� o in�cio de junho. A funda��o recebeu no �ltimo s�bado (24) uma nova remessa do insumo, que dar� origem a 8,9 milh�es de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca. At� o momento, a Fiocruz disponibilizou ao governo federal 20 milh�es de doses da vacina contra a covid-19, sendo 4 milh�es importadas da �ndia e 16 milh�es produzidas em suas instala��es. Amanh�, entregar� mais 6,5 milh�es de imunizantes.

J� a vacina da Pfizer, chamada de Comirnaty, chega hoje ao pa�s e incrementa o PNI, que at� ent�o s� utilizava a CoronaVac e a vacina de Oxford/AstraZeneca. A remessa de 1 milh�o de doses do imunizante � a primeira do acordo de 100 milh�es de vacinas firmado entre o Minist�rio da Sa�de e a farmac�utica. Segundo a pasta, essas primeiras doses da vacina da Pfizer s� ser�o distribu�das para as 27 capitais do pa�s, em raz�o das baixas temperaturas necess�rias para a refrigera��o das vacinas.

A previs�o � de que a distribui��o comece entre amanh� e s�bado. Hoje, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, o ministro da Infraestrutura, Tarc�sio Gomes de Freitas, e o presidente regional da Pfizer para a Am�rica Latina, Carlos Murillo, receber�o a carga no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), �s 19h.

Queiroga: m�scaras e mais testagens


Durante o pronunciamento feito ap�s a 3ª Reuni�o do Comit� de Coordena��o Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, ressaltou que, junto da campanha de vacina��o, � necess�rio refor�ar as recomenda��es das medidas n�o farmacol�gicas para minimizar os efeitos da pandemia. Queiroga reiterou o uso de m�scaras e o distanciamento entre as pessoas. Al�m disso, indicou que o Minist�rio da Sa�de ir� lan�ar, em breve, um programa de testagem da popula��o com testes com ant�geno, que segundo ele s�o mais r�pidos. “Para assim conseguir identificar aqueles casos positivos e adotar uma pol�tica melhor de quarentena para indiv�duos afetados pela covid-19. E assim reduzir a transmiss�o dessa doen�a”, afirmou o ministro.
 

Come�a a produ��o da ButanVac


A fim de reduzir a depend�ncia de insumos provenientes do exterior, o Instituto Butantan anunciou ontem o in�cio da produ��o de doses da Butanvac, vacina contra a covid-19. O Butantan est� impedido de realizar testes em humanos, pois a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) ainda n�o autorizou o estudo cl�nico da vacina. O instituto pede celeridade � ag�ncia, que cobrou no in�cio desta semana documentos faltantes para poder finalizar a avalia��o.

Na ter�a-feira, a Anvisa informou que suspendeu a an�lise do pedido do Butantan devido � falta de informa��es necess�rias para a avalia��o. A ag�ncia reguladora enviou uma uma lista de exig�ncias ao Instituto, pedindo informa��es e documentos que n�o foram apresentados no pedido de autoriza��o do estudo.

Segundo a ag�ncia, o prazo para resposta �s exig�ncias � de 120 dias. No entanto, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que j� trabalha para entregar as respostas � Anvisa. E pediu celeridade � ag�ncia. “� isso que n�s queremos da Anvisa, agilidade, que ela fa�a as perguntas que tem que fazer no menor prazo poss�vel. Para isso eles est�o l�, s�o contratados e pagos. No momento da pandemia, queremos celeridade. Estamos do lado de c� prontos para responder qualquer pergunta e questionamento da forma mais transparente e r�pida poss�vel”, pediu Covas.

Assim que autorizados pela ag�ncia nacional, os estudos de fase 1 e 2 em humanos come�ar�o imediatamente, com 1,8 mil volunt�rios. A fase 3, com maior escala de participantes, dever� incluir 9 mil pessoas. O governo de S�o Paulo esperava iniciar os testes j� no m�s de abril.

Enquanto isso, o Butantan j� iniciou a produ��o do primeiro lote com um milh�o de doses da ButanVac. “O Butantan, nesta primeira etapa, vai produzir 18 milh�es de doses. [...] Essa produ��o vai alcan�ar 40 milh�es de doses. Mas a capacidade de produ��o da f�brica do Butantan seguramente � para 100 milh�es de doses at� o final deste ano”, afirmou o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria.

O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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