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Estado de Minas COVID-19

Coronavac: o que acontece se n�o tomar a segunda dose no prazo? Saiba mais

Idosos de 64 a 67 anos est�o preocupados com a perda de efic�cia da vacina em raz�o do atraso para tomar a dose de refor�o


03/05/2021 20:55 - atualizado 03/05/2021 21:25

Idosos de 64 a 67 anos esperam que novas doses da Coronavac cheguem a BH para tomar a segunda dose do imunizante(foto: Fábio Marchetto/Divulgação)
Idosos de 64 a 67 anos esperam que novas doses da Coronavac cheguem a BH para tomar a segunda dose do imunizante (foto: F�bio Marchetto/Divulga��o)
Nesta segunda-feira (03/05) idosos com 67 anos deveriam receber a segunda dose da Coronavac. Mas, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) admitiu, na �ltima sexta-feira (30/4), n�o h� vacinas para a aplica��o da segunda dose do imunizante em idosos de 64 a 67 anos na capital

A PBH informou que seguiu a orienta��o do Plano Nacional de Imuniza��o e, portanto, n�o guardou as segundas doses para esse p�blico. A expectativa � de que at� o final da semana a imuniza��o destas faixas et�rias seja retomada em BH. 

Mas, diante da falta de doses, alguns idosos est�o apreensivos com a possibilidade de perda de efic�cia do imunizante tomado fora do prazo. 
 
O infectologista e professor em�rito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dirceu Greco, no entanto, tranquiliza. “Se n�o houver a segunda dose � um problema, pois a efic�cia come�a a se perder. Mas, se for um tempo curto, n�o h� problema. Ela deve ser tomada o mais r�pido poss�vel. A imunidade j� foi parcialmente adquirida, ent�o n�o estar� perdida.”

Portanto, se o prazo estabelecido pela PBH for cumprido, n�o haver� problema, j� que conforme estabelece a bula da Coronavac, a segunda dose do imunizante deve ser aplicada entre 14 e 28 dias ap�s a primeira.

“Se durante esta semana a vacina estiver dispon�vel, n�o houve perda significativa da imuniza��o daqueles que tomaram a primeira dose”, diz.

Refor�o e perda gradual da efic�cia


O infectologista explica que a segunda dose funciona como uma esp�cie de “empurr�o”. “A pessoa est� andando devagar, toma um ‘empurr�o’ e produz mais anticorpos.” Assim, ela seria um refor�o da primeira dose.  
 
“A imunidade come�a com uns 4 a 5 dias depois da primeira dose. A partir da�, ela vai crescendo. Mas chega em um percentual que n�o � satisfat�rio. Quando a segunda dose � aplicada, chega naquela efic�cia que foi comprovada, com mortalidade e doen�a grave muito baixas. A segunda dose estimula mais rapidamente e intensamente a produ��o de anticorpos”, complementa

Greco, no entanto, ressalta que a efic�cia da vacina contra a COVID-19 vai sofrer uma perda gradual com o tempo. 

“Mas n�o sabemos quando. N�o existe nenhum estudo internacional mostrando qual � a perda (de efic�cia) ap�s os 28 dias. Quando eles estavam testando para definir qual era o melhor prazo entre uma dose e outra, foram imunizando pessoas com 14 dias, com um pouco mais de tempo. E, chegando a 28 dias, mostra que a resposta imunol�gica � muito boa.”

Segundo o infectologista, n�o � poss�vel saber com precis�o, mas a perda � gradual e n�o aguda. “Ela vai diminuindo gradativamente. Pensando imunologicamente, mesmo que ela tenha diminu�do e a vacina chegue depois, o refor�o, o ‘empurr�o’ vai acontecer, j� que o sistema est� preparado.” 

“Vai cair, n�o sabemos em quanto tempo cai. O que tem que ficar claro � que a efic�cia dela, como escrito na bula, � melhor com no m�ximo 28 dias entre a primeira e a segunda dose, para que a imuniza��o seja alcan�ada.”

De acordo com ele, mesmo ap�s o prazo de 28 dias � recomend�vel que as pessoas tomem a segunda dose. N�o est� dentro do par�metro, mas est� em um prazo razo�vel para que as pessoas se imunizem e n�o tenham medo com rela��o a isso (perda de efic�cia)”.

Por�m, Greco refor�a que, mesmo no prazo certo, as pessoas que tomaram a primeira dose devem manter todos os cuidados, pois a imunidade ainda n�o est� estabelecida. “E, mesmo ap�s a segunda, n�o podemos descuidar. Vamos continuar usando m�scara por muito tempo ainda at� que os 70% estejam devidamente vacinados, pelo menos.” 

O infectologista lembra, tamb�m, que as pessoas n�o deixem de tomar a vacina da gripe. “� important�ssimo. Assim que tiver os prazos definidos, n�o deixem de se vacinar", conclui. 

*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira
 
 

O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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