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970 mil mortes: instituto de Washington faz previs�o sombria para o Brasil

Estimativa de instituto mostra que n�meros da pandemia podem voltar a disparar, caso a sociedade deixe de levar a s�rio as medidas de prote��o


19/05/2021 11:12 - atualizado 19/05/2021 13:32

(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
(foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
O Brasil deve ter um novo aumento de mortes por COVID-19 nos pr�ximos dias — ter�a-feira (18/5), segundo n�meros do Minist�rio da Sa�de, os �bitos chegaram a 430.050, sendo 2.513 nos �ltimas 24 horas — e, no pior dos cen�rios, registrar� 973 mil vidas perdidas para a doen�a at� setembro. Os dados s�o de uma proje��o feita pelo Instituto Para M�tricas de Sa�de e Avalia��o (IHME), da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

Entretanto, h� quem veja com reservas uma estimativa como essa, feita a longo prazo, devido � situa��o do novo coronav�rus no pa�s, que vem apresentando um quadro de estabilidade, pois os registros oscilam para cima e para baixo.

O instituto — que fornece dados para a Casa Branca e para a Organiza��o Pan-Americana de Sa�de (Opas), bra�o da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), avaliarem as a��es para o combate � COVID — trabalha com tr�s hip�teses. Na proje��o mais otimista, os pesquisadores consideram que 95% da popula��o usar� m�scaras de prote��o contra a covid. Em outra, que chamam de proje��o atual, � esperado que o ritmo de vacina��o seja mantido e que a variante B.1.1.7 continue se espalhando em certos locais. Mas, no pior dos cen�rios, com o maior n�mero de mortes, consideram que as pessoas j� vacinadas v�o abandonar as medidas de preven��o � doen�a.

Nas tr�s proje��es, o IHME estima que o Brasil voltar� a registrar tr�s mil mortes di�rias j� em 31 de maio. No cen�rio mais otimista, o novo pico de �bitos seria no in�cio de junho, com cerca de 3,1 mil �bitos por dia. Nessas duas hip�teses, o n�mero di�rio de vidas perdidas come�aria a cair em 6 de junho e alcan�aria entre 200 (mais otimista) e 480 �bitos (proje��o atual) por dia no in�cio de setembro.

Mas, no pior cen�rio — em que os vacinados deixam de lado a preven��o � COVID —, o pico aconteceria no in�cio do inverno, em 6 de julho, com quase quatro mil mortes. O n�mero � o dobro do projetado no cen�rio intermedi�rio (1,9 mil) e quase quatro vezes mais do que as mortes previstas na hip�tese mais otimista (1,1 mil). Nessa conjuntura, o pa�s ainda estaria no patamar das duas mil mortes di�rias no in�cio de setembro.

O instituto tamb�m projeta o total de mortes que o Brasil pode alcan�ar em cada uma das hip�teses formuladas. No cen�rio mais pessimista, ter� em torno de 973 mil at� o in�cio de setembro. A previs�o atual � para 832 mil �bitos no per�odo e a an�lise mais otimista prev� 779 mil.

Dif�cil proje��o

Roberto Kraenkel, professor do Instituto de F�sica Te�rica da Universidade Estadual Paulista (IFT-Unesp) e integrante do Observat�rio COVID-19 BR, afirma que � complicado projetar os rumos da covid-19 no pa�s. “A epidemia no Brasil � composta por muitas epidemias ao mesmo tempo. Colocar tudo isso dentro do mesmo balaio � uma coisa complicada. As pol�ticas p�blicas brasileiras t�m sido reativas e n�o muito previs�veis”, observou.

A diferen�a entre as proje��es refor�a a import�ncia das medidas de preven��o ao coronav�rus. Se pelo menos 95% dos brasileiros usarem m�scara adequadamente, cerca de 200 mil vidas poder�o ser poupadas em pouco mais de tr�s meses, segundo o IHME. A epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Esp�rito Santo (Ufes), diz que o uso de m�scaras, o distanciamento f�sico e a higieniza��o das m�os s�o fundamentais neste momento. “N�s ainda estamos com o n�mero de casos muito alto. H� muitas pessoas infectadas circulando pelas cidades e muitas delas nem sabem que carregam o v�rus”, alerta. (Colaboraram Alexia Oliveira* e Gabriela Bernardes*)


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas

[VIDEO4]

 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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