
O otimista nega a sombra, racionaliza o lado desastroso da exist�ncia, cindereliza a vida, s� v� o bom, se perde no mundo do “faz de conta”, e, sem saber, se prepara para a decep��o do pessimista quando eventualmente a casa cair.
O realista tem um olhar objetivo para os dois lados da moeda. Ele tem consigo o compromisso de atravessar as intemp�ries da vida. Ele j� descobriu que viver � ora descer vales, ora subir montanhas.
Enclausurados numa ideia rom�ntica, idealizada de como o mundo deveria ser, n�o aprendemos a �nica coisa que precisamos na viagem humana.
O sofrimento faz parte da vida humana. O que n�o podemos � permanecer muito tempo na dor, transformando-a em uma forma de viver. A esperan�a � a ponte entre as atribula��es e nossa ressurrei��o de cada dia.
Nos momentos de maior afli��o sempre h� brechas para o sol entrar. Temos, por�m, de cooperar. Conversar com os amigos, caminhar (mesmo chorando), rezar, dan�ar, agradecer as coisas boas e as pessoas amadas, expressar os sentimentos ruins s�o algumas possibilidades de quebrar a coura�a do sofrimento e deixar que um pouco da gra�a apare�a.