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Estado de Minas PANDEMIA

Reabertura de bares e restaurantes em BH teve movimento fraco para almo�o

Mesmo com movimento longe do normal no hor�rio do almo�o, donos e funcion�rios dos estabelecimentos est�o otimistas com a nova reabertura do com�rcio na capital


22/04/2021 13:41 - atualizado 23/04/2021 08:00

Às 12h45, o restaurante Ponto Savassi 1 estava com muitas mesas vagas(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
�s 12h45, o restaurante Ponto Savassi 1 estava com muitas mesas vagas (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Ap�s mais de um m�s sem receber clientes, bares e restaurantes de Belo Horizonte retomam, a partir desta quinta-feira (22/4), as atividades durante a pandemia.

Com promessas de seguir todas as medidas sanit�rias da COVID-19, alguns donos e funcion�rios dos com�rcios celebraram a reabertura como uma chance de recuperar o lucro perdido durante o per�odo em que a prefeitura determinou o fechamento de servi�os n�o essenciais na capital mineira, apesar de o movimento neste primeiro dia ainda estar longe do normal nos corredores visitados pela reportagem do Estado de Minas – Centro, Cidade Nova, Savassi e Funcion�rios.

A decis�o pela retomada do setor faz parte da flexibiliza��o das medidas de preven��o contra o novo coronav�rus em BH, anunciada nessa segunda-feira (19/4) pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) e pelo Comit� de Combate � COVID-19 da PBH.

Segundo o secret�rio municipal de Planejamento, Or�amento e Gest�o, Andr� Reis, os estabelecimentos podem reabrir as portas de segunda-feira a s�bado, das 11h �s 16h, com a libera��o para a venda de bebidas alco�licas. Aos domingos, no entanto, os locais devem permanecer fechados para o p�blico, mas ser�o permitidos servi�os de delivery e drive-trhu.
 

Novo come�o para bares e restaurantes em BH

Café Palhares, no Centro de BH(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Caf� Palhares, no Centro de BH (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Desde 1938 em atua��o no mercado mineiro, o restaurante Caf� Palhares, um dos mais tradicionais de Belo Horizonte, teve um primeiro dia com expectativas de movimento de fregueses abaixo do esperado.

O estabelecimento, que fica em uma localiza��o privelegiada no Centro da cidade, sempre teve fila no hor�rio do almo�o, mas ainda n�o registrou um retorno substancial e a expectativa � de demora. “Antes da pandemia, a gente vendia 400 pratos por dia. Quando fechou e ficou no delivery, passou para 70. Agora, acho que podemos chegar a 150”, afirma Jo�o L�cio Ferreira, um dos propriet�rios.

Ao lado do outro propriet�rio, Andr� Palhares, eles prepararam o estabelecimento com divis�rias de acr�lico m�vel para permitir distanciamento entre clientes e pontos de higieniza��o. “� uma gl�ria rever os rostos dos nossos clientes aqui dentro. Porque trabalhamos com prato �nico e nossos clientes s�o 80% fixos e s� 20% de turistas. Esperamos que todos possam voltar aos poucos”, disse Ferreira.

“O retorno do com�rcio deve tamb�m trazer para os restaurantes os funcion�rios e clientes dos estabelecimentos que precisam de alimenta��o. Estamos prontos para receb�-los”, disse Palhares. 

Adair Raimundo da Silva, dono do Bar e Restaurante do Dadá, passou por momentos difíceis com seu estabelecimento de portas fechadas(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Adair Raimundo da Silva, dono do Bar e Restaurante do Dad�, passou por momentos dif�ceis com seu estabelecimento de portas fechadas (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Para Adair Raimundo da Silva, dono do Bar e Restaurante do Dad�, localizado no Bairro Cidade Nova, na Regi�o Nordeste, a expectativa agora � de recupera��o do tempo perdido. Durante o per�odo de restri��o das atividades n�o essenciais na capital, seu com�rcio funcionou apenas por meio de servi�os de entregas. Por�m, com a pouca ades�o de vendas, as finan�as ficaram apertadas.

“Agora come�a girar um pouco mais para conseguir pagar as contas, porque est� meio complicado. A gente espera que n�o feche de novo para conseguir manter o estabelecimento de p�”, relata Adair.

Mário Alves, cliente do bar e restaurante Dadá, celebra retorno do comércio(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
M�rio Alves, cliente do bar e restaurante Dad�, celebra retorno do com�rcio (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Um dos seus poucos clientes desta manh� de quinta-feira, M�rio Alves, 61 anos, disse, em entrevista ao EM, que n�o concorda com o fechamento total do com�rcio, como antes havia sido adotado na cidade.

Segundo o fregu�s do restaurante  do Dad�, contanto que os locais sigam todas as normas de seguran�a sanit�ria, n�o v� raz�o para a ades�o da medida mais restritiva no combate ao coronav�rus.

“Isso de fechar tudo nem deveria existir. O que deveria existir � reduzir a quantidade de gente [nos ambientes p�blicos] para evitar aglomera��es. Quando uma pessoa come�a a gritar, que � quando sai a saliva, pedir para abaixar a voz . Na minha opini�o, todo mundo de m�scara e com �lcool n�o deveria existir essa frescura toda que estava at� ontem”, declarou M�rio.

Movimento fraco no primeiro dia era esperado

Márcia Comin, gerente Restaurante Ponto Savassi 1(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
M�rcia Comin, gerente Restaurante Ponto Savassi 1 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
No restaurante Ponto Savassi 1, localizado na Regi�o Centro-Sul, o primeiro dia de reabertura foi, em maioria, de mesas vazias. A reportagem do EM esteve no local por volta de 12h45, hor�rio que normalmente seria de maior movimenta��o de clientes. Por�m, poucas pessoas aguardavam no estabelecimento para serem atendidas.

A gerente do estabelecimento, M�rcia Comin, disse que j� esperava o in�cio mais calmo, devido ao receio dos clientes em voltar a frequentar ambientes fora da seguran�a de casa neste momento da pandemia.

“Antes estaria cheio, com fila no service. Mas tem muita gente pedindo de casa ou nos escrit�rios, recebendo l�, n�o querendo sair ainda. Isso ainda vai acontecer, e muito”, afirmou M�rcia.

Durante o per�odo de fechamento, os impactos da diminui��o da clientela foram duros. Mais da metade dos funcion�rios do restaurante teve que ser demitida. Segundo a gerente, novas contrata��es dependem de como ser� a movimenta��o de clientes ao longo dos pr�ximos meses.

No entanto, o sentimento da funcion�ria � de otimismo. “A expectativa � que o pessoal volte a almo�ar aqui. Vai mudando devagar. Semana que vem deve ser melhor, a outra tamb�m, e assim vai”, disse M�rcia.

Flávio Fallabela concorda com o retorno do comércio na cidade(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Fl�vio Fallabela concorda com o retorno do com�rcio na cidade (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Fl�vio Falabella, de 47 anos, j� � cliente de casa do restaurante Ponto Savassi 1. Nesta quinta-feira, pela primeira vez depois de muito tempo, foi pessoalmente ao estabelecimento buscar sua marmita para o almo�o ao inv�s de solicitar atrav�s do delivery. Para ele, a reabertura do local e demais com�rcios veio no momento certo para restabelecer a economia de BH.

“Ficamos muito tempo fechados. Tivemos muito desemprego. Dentro das medidas que est�o sendo tomadas pelos restaurantes e sendo acompanhadas, acho que � v�lida a reabertura do com�rcio”, afirmou Fl�vio.

Inseguran�a

Uma das maiores preocupa��es da popula��o � que, com o relaxamento das normas de restri��o da pandemia em Belo Horizonte, os n�meros relativos � COVID-19 voltem a piorar na cidade. Apesar do crescimento recente na taxa de transmiss�o do v�rus, a estat�stica continua na zona controlada da escala de classifica��o de risco do indicado.

O secret�rio municipal de Sa�de, Jackson Machado Pinto, disse na coletiva de imprensa que anunciou as flexibiliza��es que a decis�o foi tomada em conformidade com a melhora nos relat�rios municipais do coronav�rus.

“Todos os indicadores nos levam no sentido da queda. N�o h� incoer�ncia alguma. O que a gente usa � o RT m�dio dos �ltimos sete dias. Desde que ele esteja abaixo de 1, a gente est� confort�vel. O que interessa � ele estar abaixo de 1”, disse o secret�rio.

No �ltimo boletim epidemiol�gico assistencial da prefeitura, divulgado na ter�a-feira (20/4), o �ndice de transmiss�o por infectado (fator RT) est� em 0,92, ou seja, 100 pessoas s�o capazes de contaminar outras 92. 
 
(Com informa��es de Mateus Parreiras) 
 

O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


Para saber mais sobre o coronav�rus, leia tamb�m:

 


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