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Estado de Minas EDUCA��O INFANTIL

Al�vio: pais comemoram retorno das aulas presenciais em BH

Nesta segunda-feira (26/4), escolas particulares de ensino infantil, para crian�as com idade entre 0 a 5 anos, est�o autorizadas a retomar o ensino presencial


26/04/2021 08:34 - atualizado 26/04/2021 20:45

Na Escola Mundo Feliz, no Bairro Gutierrez, pais dos alunos receberam orientações de prevenção para ser passadas aos seus filhos(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Na Escola Mundo Feliz, no Bairro Gutierrez, pais dos alunos receberam orienta��es de preven��o para ser passadas aos seus filhos (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
A expectativa era grande do retorno �s aulas em Belo Horizonte. Escolas particulares de ensino infantil, com idade entre 0 a 5 anos, j� est�o autorizadas a voltar com o ensino presencial a partir desta segunda-feira (26/4). Pais de alunos do ensino infantil n�o viam a hora de ver os filhos de volta � rotina "normal", mesmo que seguindo os protocolos de seguran�a contra a COVID-19.

A Escola Mundo Feliz, no Bairro Gutierrez, Regi�o Oeste de BH, adotou uma s�rie de procedimentos, que v�o desde casa, at� a sa�da dos alunos. Renata Dias Siqueira, Coordenadora Geral da escola - Ber��rio, Educa��o Infantil e Ensino Fundamental, detalhou as orienta��es passadas aos pais dos alunos para uma volta �s aulas segura.

"As regras para o retorno presencial fizemos em conjunto com o Eu Sa�de, programa de protocolos, e que se inicia em casa. Cada fam�lia que teve o interesse de trazer os filhos para a escola recebeu um e-book para medirem a temperatura, observarem quaisquer sintomas da doen�a tanto na crian�a como dos adultos em casa para evitar que prejudique toda escola", ressalta.

Renata Dias Siqueira, diretora da Escola Mundo Feliz(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Renata Dias Siqueira, diretora da Escola Mundo Feliz (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Na escola, mais regras para prote��o da COVID-19. "Chegando aqui, as crian�as passam por um processo de esteriliza��o - passamos �lcool nas m�os, tamb�m nos sapatos e nos materiais. Pedimos para os pais terem uma restri��o de trazer o m�nimo poss�vel. Na sala, fazemos a troca de cal�ados, troca de m�scaras e teremos uma rotina de higieniza��o das m�os com �gua e sab�o".

Durante todo per�odo da aula, a diretora explica que ser� trabalhado com pequenos grupos, com cada sala podendo receber no m�ximo 12 alunos. "Aqui a gente vai trabalhar com as bolhas, onde as outras salas n�o se encontram nem durante os deslocamentos. Por isso, dentro da sala as crian�as v�o ficar � vontade com a professora paramentada", disse.
 
Segundo a diretora da escola, será autorizado a entrada de no máximo 12 alunos por sala(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Segundo a diretora da escola, ser� autorizado a entrada de no m�ximo 12 alunos por sala (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Os pais asseguram que est�o confiantes com os protocolos adotados pela escola. Fernando Falavigna � pai do Gabriel, de 3 anos, e conta que a expectativa era grande. "N�o vejo a hora de come�ar a vida normal, os meninos em casa ficam muito apreensivos confinados", comemorou.

Fernando Falavigna, pai do Gabriel, de 3 anos(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Fernando Falavigna, pai do Gabriel, de 3 anos (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Ele entende que o ensino remoto, para crian�as dessa idade, n�o preenchia todo aprendizado que eles teriam presencialmente amparados pelos professores. "� uma coisa muito diferente para eles dentro de casa, n�o era muito legal. A gente sabe que crian�a assim precisa de brincar e interagir", destaca.
 
Fl�via Cotta Teixeira, m�e da Alice, de 2 anos, conta que a filha n�o passou pelo ensino remoto pela idade e tamb�m demonstrou o mesmo sentimento de alegria pela volta �s aulas.

“A gente fica preocupado com a pandemia, mas me sinto segura com todos os procedimentos que a escola est� adotando. A Alice, por ser muito pequena, nem chegou a ter aula em casa, ent�o fico muito feliz de trazer ela aqui hoje depois de todo esse tempo”, afirmou. 
 
Na Escola Arte de Crescer, no Bairro Gutierrez, Regi�o Oeste de BH, especializada em atender crian�as de 0 a 3 anos, tamb�m foram seguidos protocolos r�gidos de volta �s aulas. Segundo a diretora, Mariana Maciel, 42 anos, no per�odo da manh� receberam apenas quatro alunos para readapta��o, enquanto � tarde v�o chegar mais, tendo apenas seis para cada turno e, ao longo da semana, mais crian�as v�o retomando � nova rotina. 
 
Mariana Maciel, diretora da Escola Arte de Crescer(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Mariana Maciel, diretora da Escola Arte de Crescer (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 
“A expectativa � muito grande, estamos prontos h� mais de 400 dias. Temos protocolos internos j� criados, testados e aprovados. Tamb�m n�o tivemos nenhum caso de suspeita e nem de confirma��o do novo coronav�rus entre as crian�as e essa tamb�m n�o � uma faixa et�ria mais arriscada para a doen�a”, disse.

Ela ressalta que em casa e afastada das atividades, a crian�a pode ter perdas irrevers�veis. “� essencial esse retorno porque as crian�as da educa��o infantil precisam da intera��o e socializa��o para aprender e desenvolver. E n�o s� isso, estando afastada, elas tamb�m t�m perda que s�o irrevers�veis e falo isso como psic�loga, educadora e m�e. Atraso no desenvolvimento da linguagem, psicomotor, cognitivo, s�o algumas delas irrepar�veis”, alerta. 
 
Tiago Muzel, 35 anos, � analista de requisitos e a esposa � inspetora da Orquestra Filarm�nica de Minas Gerais. Eles t�m um filho de 7 meses, o Thomaz, que estuda na Arte de Crescer. O pai conta que a escola � um apoio para os dois poderem trabalhar enquanto o ele est� aprendendo coisas novas.

Tiago Muzel, 35 anos, pai do Thomaz, de 7 meses(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Tiago Muzel, 35 anos, pai do Thomaz, de 7 meses (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
“Para mim e minha esposa � excelente porque conseguimos trabalhar. Enquanto esteve fechado, a gente foi para a casa dos av�s, que ajudaram a cuidar dele”, disse. Para ele, n�o deveria ter fechado por tanto tempo. “Estou super tranquilo com essa pandemia, acho que n�o precisava ter fechado tudo. Foi uma coisa sem necessidade, apesar dos leitos estarem ocupados, mas n�o acho que fechando a cidade vai mudar a situa��o”, opinou. 
 
Sara Alves, de 37, � professora h� 10 anos e relata que estava contando os dias para a volta. “A expectativa � grande, a gente t� muito feliz de receber novamente as crian�as depois de mais de um ano sem aula. Sem d�vidas, as crian�as s�o as mais prejudicadas nesse processo, sem intera��o. Ent�o a gente espera poder ajudar nesse retorno de forma segura para que eles sejam beneficiados”, comemorou.
 
Sara Alves, de 37, professora da Escola Arte de Crescer(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Sara Alves, de 37, professora da Escola Arte de Crescer (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 
Ela conta que, ao longo de 2020, enfrentou muita dificuldade com o ensino � dist�ncia. “� muito dif�cil voc� prender uma crian�a dessa idade na frente de uma tela, ent�o foi um desafio passar por essa experi�ncia. Por isso, esse ano, a gente decidiu n�o atender o ensino remoto e esperaria o retorno presencial”, disse.

Sara espera que os professores sejam os pr�ximos a receberem a vacina no grupo de prioridade. “Professor deveria lutar por prioridade dessa vacina, principalmente agora com a volta presencial. Ent�o a expectativa de receber as duas doses est� enorme e estou doida pra vacinar”, conta.   
 
Enquanto isso, nas escolas municipais, nesta segunda-feira (26/4) professores e servidores administrativos da rede p�blica foram convocados pela prefeitura para retorno presencial, ainda para atividades internas. A volta �s aulas est� prevista para 3 de maio.
 

Segundo o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (SINEP-MG), a estimativa � de que pelo menos 80% das escolas de ensino infantil retomaram as aulas presenciais nesta segunda-feira (26/4) em Belo Horizonte. Eles informaram que n�o existe um quantitativo correto de quantas s�o ao certo e nem de quantos alunos foram �s escolas ou quantos ficaram em casa porque n�o h� uma base de dados integrada. 

 

Prepara��o desde o ano passado 

 

 

Alunos retomaram as atividades no Coleguium respeitando a demarcação em cada turma(foto: Divulgação/ Coleguium Rede de Ensino)
Alunos retomaram as atividades no Coleguium respeitando a demarca��o em cada turma (foto: Divulga��o/ Coleguium Rede de Ensino)
No Coleguium Rede de Ensino o retorno estava preparado desde o ano passado. Segundo a diretora geral, Daniele Passagli: “Estamos nos preparando para esse retorno desde o ano passado. Quando paramos, pensamos ‘vai ser s� duas semanas’ e depois vimos que a volta seria muito mais delicada que imagin�vamos. Ent�o, come�amos a observar as escolas internacionais e adotar as medidas para as nossas unidades”.

 

Para a educa��o infantil, Daniele acredita que o modo presencial � indispens�vel: “Na educa��o b�sica, o mundo presencial � necess�rio. No fundamental e m�dio � mais f�cil, mas os menores sentem mais dificuldade com ensino remoto. Come�amos a alterar os espa�os desde cedo, para voltarmos assim que fosse liberado. Mas tudo com muito cuidado, queremos a comunidade confort�vel com esse retorno”, diz a diretora.

 

Na rede de ensino, a libera��o para volta �s aulas foi motivo de muita alegria. Os pais, professores e todos da comunidade escolar estavam satisfeitos em voltar ao ambiente e respeitaram as medidas de seguran�a neste primeiro dia, conta Daniele: “Fiquei at� surpresa. A comunidade de pais foi muito respeitosa com o momento, nossos colaboradores tamb�m. Respeitaram � risca todos os protocolos, al�m da decis�o de n�o permitir a entrada dos pais nas unidades”.

 

“Todos estavam muito felizes e crian�as saltitantes! Foi muito legal o tanto que elas tamb�m entenderam os protocolos. Temos que policiar mais, por�m eles aprendem r�pido. Se comportaram muito bem, respeitaram os momentos de divis�o nas atividades de cada grupo”, completa.

 

No Coleguium, desde a entrada, � perman�ncia e sa�da dos alunos e profissionais, � controlada. De acordo com a diretora, foram feitas demarca��es de distanciamento, para evitar aglomera��es, dividiram as portarias para separar fluxos e foi feita a inclus�o de medi��o de temperatura em cada uma, al�m de tapete sanitizante para os p�s.

 

Os pais n�o podem entrar nas depend�ncias da escola, apenas estudantes e profissionais, que, inclusive, devem vestir os uniformes dentro do col�gio. “As salas foram todas demarcadas de acordo com os protocolos da PBH. Todos os professores e auxiliares de classe est�o usando jaleco. Os outros funcion�rios chegam, trocam de roupa e colocam o uniforme, j� que n�o devem usar roupas do transporte dentro da escola”, conta a diretora.

 

Al�m dessas medidas, o uso de m�scara que cobre a boca e nariz � obrigat�rio para todos, incluindo alunos acima dos 2 anos. Para os colaboradores que lidam diretamente com as crian�as, tamb�m foi estipulado o uso da m�scara de acr�lico, que cobre todo o rosto.

 

Para reabrir nesta segunda (26/4), diferentemente de tantas outras escolas particulares, a rede de ensino realizou uma pesquisa com os pais da educa��o infantil na semana passada, quando a Prefeitura de BH anunciou a retomada.

“Perguntamos quais pais queriam voltar, porque � tudo muito delicado. Existe a op��o de ficar no virtual, mas precis�vamos entender quantos alunos iriam voltar e saber quais as adapta��es precis�vamos fazer nas escolas. Na segunda-feira, j� liberamos uma pesquisa para os pais e 65% falaram que iam voltar imediatamente, 33% iam aguardar um pouco, mas pretendem retomar em breve. Os outros 2% v�o ficar no remoto e n�o tem inten��o de voltar”, conta Daniele.

 

S�o cerca de 500 alunos na educa��o infantil do col�gio, que tem 12 unidades para crian�as, em BH. Desses, 263 estiverem presentes no primeiro dia de aula, ap�s um ano em casa. Apesar do longo per�odo paralisados, h� esperan�a de um retorno com todos os alunos dentro das salas: “A escola est� ref�m de um processo que � muito mais amplo. Nossa sociedade precisa de cuidar da forma correta, sem aglomera��es. Se a comunidade seguir assim, n�s das escolas vamos ter sucesso”, diz a diretora.

 

“Esse sucesso vai ser a libera��o dos pr�ximos segmentos e ser� legal para as crian�as irem acostumando com a realidade. A expectativa � que em maio, alunos do 1º ao 3º ano fundamental possam voltar. Quem sabe at� o meio do ano n�o temos todos de volta? Mas com bastante cuidado, claro”, finaliza Daniele. 
 
*Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz
 

O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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