
Em virtude deste projeto de lei, aprovado em um Conselho de Ministros, estas restri��es poder�o ser impostas pelo Estado Federal �s regi�es, com as quais as tens�es se multiplicaram nos �ltimos tempos.
As novas regras estabelecem que a partir de uma taxa de 100 novos casos por 100 mil habitantes em tr�s dias, o Estado Federal pode decidir aplicar toques de recolher noturnos, reduzir contatos entre pessoas em locais privados ou fechar neg�cios n�o essenciais, informou o minist�rio das Rela��es Exteriores � AFP.
As demais medidas confirmam as restri��es j� implementadas desde o final de 2020 no pa�s, onde restaurantes, bares, boates, estruturas desportivas, culturais e de lazer est�o fechados.
"Nossa resposta � pandemia deve se tornar mais rigorosa e coerente", disse a chanceler Angela Merkel, partid�ria de uma linha-dura de combate ao v�rus.
"A situa��o � grave e temos que lev�-la a s�rio. A terceira onda da pandemia domina nosso pa�s", acrescentou.
At� agora, as medidas de combate ao coronav�rus eram de responsabilidade n�o s� do governo, mas tamb�m das regi�es, competentes na �rea da sa�de sob o federalismo alem�o.
Mas as autoridades regionais t�m atuado sem qualquer coordena��o: algumas aplicaram as medidas, enquanto outras as ignoraram, apesar de terem sido decididas com a sua aprova��o em reuni�es com Merkel.
Como resultado, as regras variavam de um lugar para outro, criando confus�o e tens�o.
Isso, junto com a lentid�o da campanha de vacina��o, causou uma perda de confian�a na capacidade das autoridades de lidar com a crise, a menos de seis meses das elei��es legislativas.
Merkel tentava h� alguns meses convencer alguns l�deres regionais da import�ncia de uma abordagem r�gida.
Nesta ter�a-feira, a taxa de incid�ncia estava em 140,9 casos por 100 mil habitantes no pa�s, que j� ultrapassou tr�s milh�es de infec��es desde o in�cio da pandemia.
A impossibilidade de impor um confinamento estrito na P�scoa e a flexibiliza��o das restri��es em algumas regi�es foram a gota d'�gua para a chanceler.
"Atualmente, existem mais de 300 cant�es que ultrapassam essa taxa [de 100], e em mais de 50 a incid�ncia � superior a 200", disse o porta-voz do chanceler, Steffen Seibert, na segunda-feira.
A ideia � "chegar o mais r�pido poss�vel a uma situa��o com taxas de infec��o mais baixas, para assim amenizar as restri��es", resumiu.
O projeto de lei aprovado ter� de ser ratificado esta semana na C�mara Baixa do Parlamento, o Bundestag.
A maioria das regi�es aderiu, mas algumas mant�m reservas, como a Baixa Sax�nia, que considera "que tirar o poder das regi�es em meio a uma crise [�] um grande erro".
A associa��o de prefeituras considera, por sua vez, que impor toques de recolher pode ser "problem�tico no n�vel constitucional".
Os Verdes s�o bastante favor�veis, mas os liberais do FDP, a esquerda radical Die Linke e a extrema direita do AfD se op�em ao texto, que poderia ser adotado sem passar pela C�mara Alta do Parlamento, o Bundesrat.
O que � um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?
Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.
Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.
Quais os sintomas do coronav�rus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas g�stricos
- Diarreia
Em casos graves, as v�timas apresentam
- Pneumonia
- S�ndrome respirat�ria aguda severa
- Insufici�ncia renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.
Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o v�rus
Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 � transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.
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