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Estado de Minas 100 MIL MORTES EM ABRIL

Pior est� por vir, mas colapso no inverno pode ser evitado, diz m�dico

Pa�s ainda paga pre�o do relaxamento do fim de ano, e 'correr contra o tempo' na vacina��o e melhorar as m�scaras da popula��o ser�o ainda mais cruciais agora, aponta m�dico da Universidade de Washington - que projeta, no pior cen�rio, quase 600 mil brasileiros mortos at� julho.


08/04/2021 05:29 - atualizado 08/04/2021 07:06


Embora número de casos deva começar a cair agora, Brasil ainda enfrentará alta de mortes por covid-19 em abril, segundo projeção de instituto americano(foto: Reuters)
Embora n�mero de casos deva come�ar a cair agora, Brasil ainda enfrentar� alta de mortes por covid-19 em abril, segundo proje��o de instituto americano (foto: Reuters)

O Brasil deve enfrentar um m�s de abril mais mort�fero do que mar�o na pandemia, ainda em consequ�ncia do relaxamento das medidas preventivas a partir do final de 2020. Mas tanto a popula��o quanto os governos podem, com a��es e medidas preventivas a partir de agora, evitar que novos picos devastadores do coronav�rus nos atinjam novamente durante o inverno.

A an�lise � do m�dico liban�s Ali Mokdad, professor do Instituto de M�tricas de Sa�de e Avalia��o (IHME, na sigla em ingl�s) da Universidade de Washington, institui��o americana que na �ltima semana divulgou proje��es preocupantes para o Brasil.

O instituto estima que o Brasil deve registrar mais 100 mil novas mortes por covid-19 apenas neste m�s de abril - um ter�o a mais do que as cerca de 66 mil mortes causadas pelo coronav�rus no j� devastador m�s de mar�o.

No cen�rio mais prov�vel, levando-se em conta uso de m�scaras pela popula��o, mobilidade social e ritmo da vacina��o, o instituto americano estima que o Brasil vai contabilizar um total de 562,8 mil mortes at� 30 de junho.

No pior dos cen�rios estimados pelo IHME, esse total pode chegar a 597,8 mil mortes.

"Esperamos que os casos (de coronav�rus no Brasil) comecem a cair nesta semana. (Mas) o pior ainda est� por vir, porque as mortes demoram mais - elas continuar�o a subir e s� cair�o depois de algumas semanas", diz Mokdad em entrevista � BBC News Brasil.

"Al�m disso, o que � muito preocupante no caso do Brasil � que o surto ocorreu durante o ver�o, e, se tratando de um v�rus sazonal, se fizermos uma proje��o de longo prazo, pode ocorrer uma nova alta no inverno de voc�s. � isso que nos preocupa."

A seguir, veja as principais pondera��es de Mokdad (que iniciou sua carreira trabalhando nos CDCs, centros de controle de doen�as dos EUA) sobre por que este m�s ainda vai ser t�o devastador no Brasil - e como a vacina��o e o uso de m�scaras melhores podem trazer alento nos meses seguintes.

'Um abril terr�vel'

As estimativas do IHME sobre a covid-19, feitas para todas as regi�es do mundo, se baseiam em pesquisas de opini�o sobre ades�o ao uso de m�scaras e confian�a nas vacinas, bem como em dados sobre mobilidade da popula��o e sobre aquisi��o de imunizantes por parte dos governos.

As proje��es para o Brasil chamam a aten��o em compara��o com o resto do mundo e tamb�m com outros pa�ses que enfrentaram altas taxas de cont�gio e mortes - como EUA, Reino Unido, M�xico e �ndia - porque, para aqui, a expectativa � de uma curva de mortes ainda inclinada nos pr�ximos meses.


Projeção de mortes por covid-19 no Brasil (gráfico do alto) tem curva mais acentuada do que no Reino Unido, por exemplo, daqui até julho(foto: Reprodução)
Proje��o de mortes por covid-19 no Brasil (gr�fico do alto) tem curva mais acentuada do que no Reino Unido, por exemplo, daqui at� julho (foto: Reprodu��o)

"Esperamos que a mortalidade caia na terceira semana de abril, at� o come�o do inverno, quando os casos e mortes v�o subir - mas n�o tanto quanto agora, porque haver� mais pessoas vacinadas do que agora", prev� Ali Mokdad.

Mas a situa��o do inverno pode ser agravada caso abra-se brecha para o surgimento de mais novas variantes perigosas - que emergem em �reas onde o v�rus consegue circular livremente.

"Voc�s (brasileiros) ainda ter�o um abril terr�vel e potencialmente tamb�m um terr�vel inverno, caso haja uma nova variante que torne a vacina menos eficiente", prossegue Mokdad.

"Temos de ser muito cuidadosos. Ser� preciso conter as infec��es e as variantes, para ter um inverno mais ameno e um pr�ximo ver�o de comemora��o."

O inverno preocupa os infectologistas porque a esta��o mais seca e fria, com menos ventila��o dos ambientes, traz condi��es ainda mais prop�cias para a circula��o do coronav�rus.

"O v�rus � sazonal. No inverno passado, se pensarmos na Argentina, que tinha medidas r�gidas em vigor e uso de m�scara na casa dos 90%, mesmo assim a infec��o cresceu", explica o m�dico.

'Honestamente, o governo n�o tem levado a pandemia a s�rio'

O fato de o Brasil estar tendo seu pico da pandemia justamente nos meses quentes do ano deixou Mokdad mais alarmado. Segundo sua avalia��o, ainda estamos pagando o pre�o do relaxamento das medidas de distanciamento social no final do ano passado, que facilitou o avan�o da perigosa variante P.1, originada no Brasil.

A conclus�o vem da an�lise de dados de mobilidade gerados pelo deslocamento de celulares.

"O que aconteceu no pa�s foi um relaxamento nas medidas de distanciamento social: o governo n�o imp�s medidas em vigor a tempo, e as pessoas relaxaram, voltaram � vida normal, como se n�o houvesse covid-19. A nova variante fez com que as infec��es ocorressem mesmo em comunidades onde 60% ou 70% das pessoas j� haviam sido infectadas", diz Mokdad.

"Isso significa que infec��es pr�vias n�o oferecem boa imunidade contra essa nova variante. Pessoas infectadas antes podem se infectar de novo. E isso significa tamb�m que as vacinas n�o ser�o t�o eficientes, o que tamb�m preocupa."

"Agora, as pessoas mudaram seu comportamento, reduziram sua mobilidade e est�o usando mais m�scaras, ent�o os casos est�o baixando. (...) Em dezembro, basicamente, estava todo mundo se deslocando em n�veis iguais aos de antes da pandemia", diz o m�dico.


Uso amplo de máscaras, principalmente se forem melhores ou uma usada por cima da outra, pode prevenir até 55 mil mortes no Brasil nos próximos meses, estima universidade(foto: Getty Images)
Uso amplo de m�scaras, principalmente se forem melhores ou uma usada por cima da outra, pode prevenir at� 55 mil mortes no Brasil nos pr�ximos meses, estima universidade (foto: Getty Images)

"O uso de m�scaras (segundo pesquisas de opini�o) estava em 58% em dezembro, e agora subiu para 69%. (...) A quest�o de longo prazo para o Brasil �: ser� que os brasileiros conseguir�o manter essa melhora de comportamento para conter o v�rus, ou permitir�o um novo surto, como esperamos que aconte�a no inverno?"

"E o grau desse surto depender� de comportamentos a partir de agora e de a��es do governo. Infelizmente para o Brasil, sinceramente, o governo n�o tem levado a pandemia a s�rio."

Como evitar um inverno t�o desastroso quanto o momento atual

O caminho trilhado a partir de agora, diz Mokdad, vai determinar se teremos um inverno com um n�mero gerenci�vel de casos, ou um colapso semelhante ao que vivemos no momento.

"� porque a quantidade dispon�vel de vacinas para o Brasil no momento n�o � suficiente para garantir imunidade de rebanho at� o inverno. Por isso, todos n�s neste campo de trabalho estamos dizendo aos pa�ses ricos: 'se voc�s t�m mais vacinas do que precisam, por favor mandem-nas ao Hemisf�rio Sul, porque � onde os casos v�o aumentar no inverno, enquanto n�s, no Hemisf�rio Norte, entraremos no ver�o'. Ent�o � no Hemisf�rio Sul."

O aumento da oferta de vacinas ajudaria a conter a circula��o do v�rus e a prevenir o surgimento de novas variantes, que, mais potentes, podem prejudicar os esfor�os de vacina��o em todo o planeta.

" � do interesse nacional de pa�ses ricos impedir o avan�o do v�rus no mundo inteiro. Nenhum de n�s estar� seguro at� que todos n�s estejamos seguros. E o �nico jeito de controlar as variantes � controlando as infec��es, e para isso precisamos vacinar em �reas onde a infec��o tende a aumentar - e no momento � no Hemisf�rio Sul, em lugares como Brasil, Argentina, Chile e �frica do Sul."

'O peso econ�mico do v�rus'

Mokdad concorda que manter a mobilidade baixa vem com um custo econ�mico, sofrido principalmente por quem � impedido de trabalhar pessoalmente.

"� um equil�brio dif�cil e delicado entre abrir economicamente e salvar vidas - principalmente (no caso de) popula��es pobres, que precisam trabalhar para poder comer. Nos preocupa muito que essa balan�a penda em dire��o � economia. (Porque) precisaremos planejar para conviver com este v�rus por muito tempo", diz o pesquisador.

"Se voc� disser para algu�m em S�o Paulo 'fique em casa por duas semanas para conter o v�rus', voc� est� oferecendo uma cesta de alimentos para ela comer nesse per�odo? � o principal desafio que os pa�ses est�o enfrentando."

Dito isso, Mokdad opina que os governos "n�o podem se eximir" da obriga��o de promover o fechamento das atividades n�o essenciais neste momento.

"Alguns pa�ses fecharam das 5h da tarde �s 5h da manh� e mantiveram os neg�cios funcionando. As medidas precisam ser mais s�rias (do que isso)", diz.


Alta intenção da população de se vacinar é uma das principais armas contra a covid, diz pesquisador(foto: Reuters)
Alta inten��o da popula��o de se vacinar � uma das principais armas contra a covid, diz pesquisador (foto: Reuters)

"E a lideran�a � muito importante. Aqui nos EUA, o presidente (Joe Biden) usa m�scara todas as vezes que aparece. O presidente anterior (Donald Trump) nunca usava m�scaras. E isso faz muita diferen�a para as pessoas que votaram nele, para suas bases. � muito importante que a lideran�a use m�scara - uma m�scara boa ou duas m�scaras, para mostrar que isso faz diferen�a."

Vacina��o e boas m�scaras: as armas dispon�veis

Um dos fatores que jogam a favor do Brasil, no momento, � o n�vel alto de aceita��o das vacinas, diz Mokdad. Em 20 de mar�o, pesquisa do Datafolha apontou que 84% dos brasileiros tinham inten��o de se vacinar.

� mais do que nos EUA, "onde a aceita��o fica em torno de 75%", afirma o m�dico. "O fator que ajuda o Brasil no momento � a vacina��o. O que prejudica � a sazonalidade, a mobilidade (alta) e uso de m�scaras (insuficiente). E essas quest�es v�o influenciar o tamanho do surto nos pr�ximos meses."

"Vacinem o m�ximo que puderem, � uma corrida contra o tempo, antes do inverno. E melhorem o uso de m�scaras. Nem todos t�m acesso �s vacinas no Brasil, mas todos podem ter acesso a m�scaras. Se voc� encorajar o p�blico a usar m�scara, vai reduzir muito a transmiss�o. E se voc� j� est� usando m�scaras, meu conselho �: passe a usar uma m�scara melhor ou use duas m�scaras. (...) Eu por exemplo sempre uso duas m�scaras (ele mostra uma do tipo cir�rgica por baixo de uma de pano). Porque, dependendo do formato do rosto, sobram espa�os nas laterais das m�scaras. Uma segunda m�scara fecha essa brecha. Em um pa�s como o Brasil, no momento em que est� chegando o inverno, certamente voc�s se sair�o muito melhor se usarem m�scaras melhores."

A proje��o do IHME aponta que, em um cen�rio em que todos usassem m�scaras no Brasil, seria poss�vel evitar 55 mil mortes at� julho.


Temor de que pico de mortes vivido atualmente se repita no inverno; acima, enterro de vítima de covid no Rio(foto: Reuters)
Temor de que pico de mortes vivido atualmente se repita no inverno; acima, enterro de v�tima de covid no Rio (foto: Reuters)

Como ficam as escolas?

O funcionamento seguro de escolas, na opini�o de Mokdad, ter� de ser avaliado em �mbito local - e depende tanto das medidas de seguran�a adotadas pela pr�pria escola quanto dos cuidados tomados por todos da comunidade.

"Sim, as crian�as t�m menos risco de morrer de covid-19, mas elas podem pegar covid-19. E sim, as escolas que seguem protocolos podem ser abertas com seguran�a, mas a quest�o � por quanto tempo", opina ele.

"No Brasil, a quest�o n�o deveria ser 'devemos abrir ou n�o a escola?', sabendo que muitos jovens est�o fora da escola h� tanto tempo. A quest�o deve ser: por quanto tempo conseguiremos mant�-las abertas, se as abrirmos agora?"

"E isso vai depender da circula��o do v�rus na comunidade. Se voc� proteger as crian�as e as escolas e fizer tudo direitinho, reduzindo as chances de o v�rus ser pego na escola, mas a crian�a voltar � comunidade, pegar o v�rus l� e mandar ela de volta para a escola, a escola pode passar a ser um foco de espalhamento do v�rus."

Brasil e outros pa�ses em situa��o preocupante

Al�m do Brasil, a situa��o da pandemia causa preocupa��o em outras partes do Hemisf�rio Sul, como pa�ses sul-americanos e �frica do Sul, pela imin�ncia do inverno, e pa�ses asi�ticos, que tamb�m t�m observado o surgimento de novas variantes do coronav�rus.

"A �ndia tem uma nova variante circulando ali e no Paquist�o e Bangladesh, o que fez aumentar muito a nossa proje��o de mortes, apesar de o clima l� estar ficando mais quente (por estarem no Hemisf�rio Norte)", diz Mokdad.

"Ent�o estamos preocupados com muitos pa�ses, porque o v�rus est� em alta circula��o. Por conta disso haver� novas variantes (mais resistentes), o que significa que infec��es pr�vias n�o dar�o imunidade e as vacinas ficar�o menos eficientes."

'Com bom comportamento, boas coisas vir�o'

Apesar das proje��es preocupantes, Mokdad se esfor�a para passar uma mensagem positiva.

"Neste momento, levando em conta a disponibilidade de vacinas, esperamos que pouco mais de um ter�o da popula��o brasileira esteja vacinada at� julho. � uma boa not�cia", afirma.

Embora destaque que � preciso levar em conta que as vacinas podem ser menos eficientes diante de novas variantes, ele ressalta que a vacina��o em massa ser� o caminho para a normaliza��o.

"� muito importante que o p�blico saiba que, se fizermos tudo direito - usarmos bem as m�scaras, tomarmos as vacinas - � muito prov�vel que possamos voltar a alguma normalidade, embora n�o 100% ainda, porque n�o temos imunidade de rebanho. Mas no m�nimo podemos ter uma esta��o de infec��es muito menor (no inverno)."

"E pessoas vacinadas podem ver umas as outras, ver seus netos. Com bom comportamento boas coisas vir�o, mas todos temos de faz�-lo e todos temos de ter paci�ncia. N�o podemos nos dar ao luxo de comemorar prematuramente, e temos de aprender a conviver com este v�rus, que vai ficar com a gente por muito tempo, infelizmente. Talvez tenhamos de mudar nossos comportamentos de acordo com a esta��o - no inverno, ser ainda mais vigilantes com o uso de m�scaras e evitar aglomera��es, e no ver�o talvez possamos relaxar mais, at� todos estarmos vacinados ou at� existir um bom medicamento contra covid-19, algo que at� o momento n�o existe."


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O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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