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Estado de Minas DIFEREN�AS NO COMBATE

Araraquara X Bauru: dois retratos do Brasil com e sem lockdown contra COVID

Com lockdown que parou at� transporte p�blico, Araraquara viu n�meros de casos e de mortes ca�rem. A cerca de 100km, Bauru tem chamado aten��o por postura oposta. Mas o que revelam os n�meros sobre os dois munic�pios na pandemia?


08/04/2021 08:54 - atualizado 08/04/2021 09:41

Ao mesmo tempo em que o Brasil enfrenta o momento mais mortal da pandemia sem um plano nacional para conter o avan�o do coronav�rus, governos locais v�m tomando suas pr�prias a��es para lidar com a covid-19 e suas variantes.

Mas isso nem sempre acontece de forma coordenada.

Enquanto o governo estadual de S�o Paulo imp�s uma s�rie de restri��es (veja mais abaixo), dois munic�pios chamam aten��o por posturas opostas contra a pandemia. Bauru e Araraquara est�o separadas por cerca de 100 km.

De um lado, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), decretou um rigoroso lockdown em fevereiro, depois de um aumento brusco em n�meros de casos e ocupa��o de leitos de UTI. O munic�pio suspendeu todos os servi�os que n�o t�m rela��o direta com a �rea da sa�de, incluindo transporte p�blico e supermercados — que s� podiam funcionar pelo sistema de delivery.

J� em Bauru, a prefeita Su�llen Rosim (Patriota) imp�s restri��es mais leves. Ela defende a abertura de lojas e tem declarado que lockdown n�o funciona. No Instagram, Rosim publicou v�deo de uma carreata que, em suas palavras, pedia a "abertura respons�vel do com�rcio local". Em outra publica��o em que aparece cantando em uma igreja, em fevereiro, a prefeita disse que "tudo deveria ser considerado essencial em quase um ano de pandemia".

Em entrevistas, Rosim tamb�m criticou restri��es impostas pelo governo estadual para tentar reduzir os casos de covid-19 e disse que o lockdown "n�o funcionaria em Bauru".

"Araraquara � prova disso", afirmou ao portal UOL.

Depois do lockdown, no entanto, Araraquara viu queda em casos di�rios e mortes. J� em Bauru, nas �ltimas semanas, tanto a m�dia di�ria de mortes quanto a de casos subiram.

Veja, a seguir, como foi a evolu��o desses n�meros e como eles podem ser interpretados, segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil.

Antes, o que � lockdown?

Literalmente, a express�o em ingl�s significa algo como "fechamento total".

N�o existe defini��o �nica para "lockdown", mas o termo se refere a medidas duras tomadas por governos para restringir radicalmente a circula��o de pessoas. Isso inclui o fechamento por longos per�odos de escrit�rios, servi�os considerados n�o-essenciais (fora sa�de e seguran�a, por exemplo) e locais p�blicos.

Em alguns pa�ses, decretos de lockdown inclu�ram multas e outras penas para quem insistir em sair de casa e desobedecer regras de isolamento.

O objetivo da medida � garantir o distanciamento social - uma pr�tica defendida por cientistas, governos e pela Organiza��o Mundial da Sa�de para reduzir contamina��es e mortes pelo coronav�rus.


Ruas de Londres ficaram desertas durante lockdown; após meses de fechamento, Reino Unido inicia relaxamento das medidas restritivas(foto: PA Media)
Ruas de Londres ficaram desertas durante lockdown; ap�s meses de fechamento, Reino Unido inicia relaxamento das medidas restritivas (foto: PA Media)

O efeito do lockdown

Araraquara registra m�dia de 11,9 mortes por 100 mil habitantes nos �ltimos 14 dias. A taxa de Bauru, no mesmo per�odo, � bem mais alta: 26,4 mortes por 100 mil habitantes, segundo dados de 7 de abril divulgados pelo governo estadual.

� importante notar que esta compara��o revela a propor��o de mortes nas duas cidades, e n�o seus n�meros absolutos. Este paralelo permite um retrato mais fiel da realidade nos dois lugares, especialmente porque suas popula��es s�o bem distintas: Bauru tem 379 mil habitantes e Araraquara, 238 mil.

Para analisar a evolu��o dos casos, �bitos e interna��es em cada um dos munic�pios neste ano, tamb�m vale prestar aten��o nos "caminhos" revelados pelos gr�ficos — eles sobem, caem ou seguem est�veis?

Os dados de casos di�rios de covid-19 mostram que Araraquara, que apostou em lockdown, teve queda de mais de 50% na m�dia de novos casos di�rios, passando de quase 140 mortes no fim de fevereiro para pouco mais de 60 em meados de mar�o.

No mesmo per�odo, o n�mero de casos em Bauru subiu, como mostra o gr�fico abaixo.

Evolução de casos de covid por dia. Média móvel (7 dias).  População de Bauru (379 mil) é maior que a de Araraquara (238 mil).

Em mar�o, a quantidade de mortes — que geralmente demora mais a refletir medidas restritivas, devido ao tempo natural que a doen�a leva para se desenvolver nas pessoas — subiu em Bauru e caiu em Araraquara.

Evolução de óbitos por dia. Média móvel (7 dias) em 2021.  População de Bauru (379 mil) é maior que a de Araraquara (238 mil).

Outro dado essencial para entender a situa��o da doen�a e a capacidade de atendimento das cidades � o n�mero de interna��es.

As informa��es sobre fevereiro e mar�o mostram alta na m�dia di�ria de interna��es em Bauru, que se aproximou de 130 na segunda quinzena de mar�o.

Em Araraquara, a m�dia m�vel de interna��es cresceu no in�cio de fevereiro e, depois, se manteve relativamente est�vel. A prefeitura diz que os dados gerais de interna��o n�o refletem totalmente quedas em casos e �bitos no per�odo porque, depois da desacelera��o no ritmo de infec��es locais, Araraquara passou a atender maior pacientes de fora do munic�pio.

Evolução de internações por dia. Média móvel (7 dias) em fevereiro e março.  População de Bauru (379 mil) é maior que a de Araraquara (238 mil).

Em entrevista � BBC News Brasil, o prefeito Edinho Silva disse que pacientes de Araraquara ocupam atualmente 36% dos leitos de UTI e 29% dos leitos de enfermaria. J� moradores de outras cidades ocupam, segundo ele, 53% dos leitos de enfermaria e 61% dos leitos de UTI.

Em fevereiro, no pico da contamina��o, Silva diz que a maioria dos pacientes internados moravam na cidade.

"Inclusive, (na �poca) mandamos pacientes para outras regi�es do Estado porque todos os nossos leitos estavam ocupados", diz. "Agora completamos 30 dias sem nenhum paciente aguardando interna��o nas unidades do munic�pio. Para n�s, � a principal demonstra��o de que estamos no caminho certo."

Silva diz que "o lockdown � a �ltima sa�da, quando voc� tem uma curva de contamina��o alt�ssima como essa que enfrentamos no fim de janeiro e come�o de fevereiro". Ele considera o resultado das medidas restritivas "ineg�vel", apontando a redu��o de casos e mortes no munic�pio.

A BBC News Brasil procurou a prefeita de Bauru para entrevistas, mas sua assessoria de imprensa informou que ela n�o teria disponibilidade.

Por e-mail, a prefeitura disse que o aumento de casos no munic�pio "se deve � presen�a das novas variantes, o que acontece no pa�s todo".

A assessoria disse ainda que a prefeita "mant�m o mesmo posicionamento sobre o lockdown, diante da realidade econ�mica e social do pa�s". A reportagem havia questionado se, diante do atual cen�rio, a prefeita mantinha a vis�o de que "lockdown n�o funciona".

A nota aponta que a prefeitura considera que "o momento � cr�tico, como ocorre em praticamente todos os munic�pios".

"A perspectiva � que, com o avan�o na vacina��o e com as medidas de enfrentamento, os casos e �bitos diminuam nas semanas seguintes."

A prefeitura de Bauru disse ainda que, al�m das determina��es estaduais, "a prefeitura de Bauru limitou a 30% a capacidade de ocupa��o dos supermercados, com a entrada de apenas uma pessoa de cada fam�lia" e proibiu venda de bebidas alco�licas das 18h �s 6h, em todos os dias da semana, al�m de ter ampliado a fiscaliza��o.

Tanto Bauru quanto Araraquara informaram que seguem o calend�rio de vacina��o do governo estadual e que nesta etapa (em 5 de abril) vacinam pessoas a partir de 68 anos e come�am a imuniza��o de profissionais da seguran�a p�blica.

Especialistas t�m apontado que o Brasil n�o pode apostar exclusivamente na vacina��o, sem outras medidas de controle. O ritmo de imuniza��es no pa�s � menor que o esperado e, mesmo pa�ses com vacina��o mais acelerada, como Israel e Reino Unido, fizeram lockdown enquanto imunizavam boa parte de suas popula��es.

'Ainda n�o estamos vivendo o estrago total'


A variante P1, identificada pela primeira vez no começo do ano em Manaus, é um dos fatores que ajudam a explicar o colapso enfrentado por Araraquara(foto: Getty Images)
A variante P1, identificada pela primeira vez no come�o do ano em Manaus, � um dos fatores que ajudam a explicar o colapso enfrentado por Araraquara (foto: Getty Images)

O epidemiologista Davi Rumel, que foi vice-diretor da Anvisa e professor de sa�de p�blica da USP, diz � BBC News Brasil que o lockdown promovido por Araraquara "foi pra valer", e n�o um "faz de conta" — termo que ele usa para descrever a situa��o em cidades que usaram o termo lockdown, mas n�o pararam ou reduziram as atividades e circula��o de fato.

Rumel avalia que os n�meros mostram sucesso, mas alerta que a medida, aplicada apenas uma vez, n�o � garantia de controle da situa��o.

"Como a velocidade da taxa de imuniza��o da popula��o n�o acompanhou esse lockdown, voc� vai voltar a ter a mesma situa��o j� j�", alerta.

"Araraquara fez muito bem em sair na frente, mas uma vez s� n�o � suficiente. E Bauru corre o risco de querer adiar o lockdown e chegar em uma circunst�ncia em que nem vai adiantar mais porque j� � tarde. E a� vai enxugar gelo em situa��o de alta transmissibilidade", diz.

"Essa � a diferen�a entre Bauru e Araraquara. Bauru est� indo para o desastre e Araraquara sinalizou a sa�da, mas s� sinalizou".

A epidemiologista Ad�lia Mar�al dos Santos, especialista na din�mica de transmiss�o de doen�as infecciosas e professora de Medicina da Universidade Municipal de S�o Caetano do Sul, diz que "ainda n�o estamos vivendo o estrago total que vai acontecer com a P1", em refer�ncia � variante descoberta em Manaus.

Ela destaca que � importante comparar a realidade de diferentes cidades n�o necessariamente no mesmo intervalo de tempo, mas nos mesmos "momentos epidemiol�gicos".

Nesta fase da pandemia, isso significaria, segundo ela, avaliar o momento de chegada de variantes a esses locais.

"O tempo que a P1 leva para dobrar sua capacidade de espalhamento � menor que o tempo que as variantes anteriores demoravam. Ent�o ela antecipa e a curva fica mais acentuada, considerando as mesmas circunst�ncias", diz.

O monitoramento das variantes no Brasil, no entanto, fica aqu�m do que desejariam os pesquisadores. "Seria important�ssimo ter esse monitoramento de variante para ajustar medida da resposta", ela aponta.

Em Araraquara, a variante P1 foi identificada inicialmente em 12 de 22 amostras coletadas entre 29/01 e 09/02. Mais tarde, ela apareceu em 64 de 139 amostras coletadas entre 15 e 23 de fevereiro, segundo a prefeitura.

J� em Bauru, a prefeitura confirmou no in�cio de mar�o a identifica��o de tr�s casos da variante P1, junto a 23 casos de outras variantes. At� agora, segundo a prefeitura, s� essas amostras foram analisadas, "uma vez que n�o ocorreram mudan�as epidemiol�gicas significativas".

Os dois m�dicos apontam que, al�m de fazer ciclos de lockdown, � necess�rio promover um trabalho de conscientiza��o da popula��o e adaptar estabelecimentos comerciais e transporte p�blico � nova realidade, com amplia��o das condi��es de ventila��o.

Santos diz que "uma coisa que dificultou muito a conten��o da doen�a no mundo inteiro foi a dificuldade de admitir a transmiss�o a�rea do v�rus".

Ela aponta que, at� hoje, governos e empresas tentam conter uma transmiss�o que acontece pelo ar - e portanto se espalha com facilidade - com barreiras limitadas de transmiss�o por contato.

"A gente fica apostando o tempo inteiro que ela (a pandemia) vai acabar, mas n�o vai acabar", completou Rumel.


Em 6 de abril, Brasil ultrapassou pela primeira vez a marca de 4 mil mortes por dia pela covid-19(foto: Getty Images)
Em 6 de abril, Brasil ultrapassou pela primeira vez a marca de 4 mil mortes por dia pela covid-19 (foto: Getty Images)

Em boletim divulgado em 6 de abril, a Fiocruz aponta que "as medidas de bloqueio (lockdown) constituem um rem�dio amargo, mas que s�o absolutamente necess�rias em momentos de crise e colapso do sistema de sa�de como a que o pa�s vive agora, evitando mais mortes".

No mesmo texto, a funda��o aponta que medidas de bloqueio precisam durar pelo menos 14 dias e, em algumas situa��es, podem demandar mais tempo, dependendo de qu�o ampla e rigorosa for a aplica��o.

"Estudos internacionais mostram que pode haver uma redu��o da ordem de 40%, se (as medidas) forem combinadas e aplicadas rigorosamente. Neste contexto, � fundamental que todos os que n�o realizam atividades diretamente relacionadas aos servi�os essenciais fiquem em casa e que o Estado, por meio de medidas emergenciais de aux�lio e assist�ncia social, garanta isso."

A Fiocruz tamb�m aponta que o momento de crise exige medidas combinadas e complexas, o que torna fundamental "coer�ncia e converg�ncia dos diferentes poderes do Estado brasileiro (Executivo, Legislativo e Judici�rio), bem como dos diferentes n�veis de governo (municipais, estaduais e federal) em favor das medidas de bloqueio".

Falta de coordena��o


Embora tenha começado a aparecer de máscara em algumas situações, Bolsonaro segue criticando lockdown(foto: Reuters)
Embora tenha come�ado a aparecer de m�scara em algumas situa��es, Bolsonaro segue criticando lockdown (foto: Reuters)

A falta de um plano nacional de medidas restritivas para combater a covid-19 � visto como um fator que dificulta o cumprimento de regras estaduais e municipais pela popula��o. O presidente Jair Bolsonaro tem criticado repetidamente medidas de lockdown, normalmente sob o argumento de que muitos brasileiros precisam sair para trabalhar e sustentar suas fam�lias.

O governo federal, no entanto, passou os tr�s primeiros meses de 2021 sem pagar o aux�lio emergencial. A retomada acontece em abril.

A cientista pol�tica e professora na Universidade de Oxford Andreza Aruska de Souza Santos pesquisa sobre medidas tomadas por prefeituras no Brasil contra a covid em 2020.

� BBC News Brasil, ela diz que "os governos locais ficaram com uma grande responsabilidade" e aponta que eles s�o os agentes com maior contato direto com a popula��o local.

Ou seja, "est�o mais pr�ximos para receber a press�o social", explica Santos.

Sem comentar especificamente sobre Bauru e Araraquara, a professora diz que, em geral, um fator que dificulta � que "nem todas as prefeituras e cidades t�m centros de epidemiologia e pesquisa avan�ados para acompanhar a situa��o local com exatid�o".

A influ�ncia de outros munic�pios da mesma regi�o tamb�m � apontada por epidemiologistas como um fator que afeta as tentativas de controle dos casos. Isso tamb�m ilustra a import�ncia de a��es coordenadas: � muito comum, por exemplo, que pessoas trabalhem em uma cidade e vivam em outra, transitando diariamente entre locais com regras diferentes e potencialmente levando consigo o v�rus.

As orienta��es divergentes tamb�m podem confundir a popula��o, diz a cientista pol�tica.

"� poss�vel que as pessoas se confundam com as regras por lerem jornais regionais, se informarem em programas de TV nacionais, mas terem regras locais a cumprir. Mesmo os pesquisadores t�m dificuldade em acompanhar um pa�s continental com milhares de a��es distintas sendo tomadas em tempos distintos, com nomes distintos, e dura��o distintas", diz.

Fase emergencial

Os dois munic�pios, assim como as demais cidades do Estado de S�o Paulo, est�o hoje na chamada fase emergencial do plano do governo estadual de combate � pandemia.

Essa fase, que re�ne as medidas mais r�gidas de restri��o de circula��o e atividades, est� em vigor para todas as cidades do Estado desde 15 de mar�o e terminaria no fim daquele m�s, mas foi prorrogada pelo governo estadual at� 11 de abril para as mais de 600 cidades do estado.

O objetivo � frear transmiss�o e mortes, al�m de reduzir a sobrecarga em hospitais p�blicos e particulares.

Entre as medidas de restri��o previstas pelo governo estadual nessa fase est�o o toque de recolher todos os dias, de 20h �s 5h, a proibi��o do acesso a praias e parques, al�m da abertura das escolas da rede estadual exclusivamente para entrega de materiais e distribui��o de merenda a alunos mais pobres.

Pessoas tamb�m est�o proibidas de retirar pessoalmente produtos em restaurantes e lanchonetes e receberem atendimento presencial em lojas de material de constru��o. Celebra��es religiosas coletivas e atividades esportivas em grupo tamb�m est�o vetadas at� 11 de abril.


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O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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