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Estado de Minas JULHO VERDE

Alerta para preven��o e diagn�stico precoce de c�ncer de cabe�a e pesco�o

Mesmo com fatores de risco conhecidos e sinais aparentes, oito entre 10 tumores de cabe�a e pesco�o s�o descobertos em fase avan�ada


30/06/2022 12:22 - atualizado 30/06/2022 13:35

imagem com foco no pescoço de uma mulher
Ao contr�rio do que ocorre em outros �rg�os, quando o c�ncer acomete a regi�o de cabe�a e pesco�o, a doen�a pode ser vis�vel ou palp�vel (foto: LUM3N/Pixabay )
O Grupo Brasileiro de C�ncer de Cabe�a e Pesco�o (GBCP), em alus�o ao Julho Verde, m�s de conscientiza��o sobre o c�ncer que acomete a regi�o de cabe�a e pesco�o, lan�a a campanha “Sinais que podem mudar hist�rias”, com a��es que buscam o envolvimento da sociedade, imprensa, gestores e profissionais da sa�de, formadores de opini�o e educadores para que o m�ximo de pessoas, de todas as faixas de idade, conhe�am a doen�a e saibam sobre as causas, sintomas, como prevenir e como fazer o autoexame para identificar altera��es suspeitas.

Ao contr�rio do que ocorre em outros �rg�os, quando o c�ncer acomete a regi�o de cabe�a e pesco�o, a doen�a pode ser vis�vel ou palp�vel. Apesar disso, os sinais n�o s�o percebidos na maioria dos casos. No Brasil, oito entre 10 casos de c�ncer que acometem, por exemplo, a cavidade oral, s�o descobertos j� em fase avan�ada.

Como consequ�ncia, o diagn�stico tardio resulta em menor chance de controle da doen�a, pior qualidade de vida para o paciente, maiores taxas de morbidade e mortalidade, maior risco de mutila��o em raz�o da necessidade de cirurgias mais extensas, maior complexidade de outras modalidades de tratamento e maior demanda por reconstru��o facial, assim como mais desafios na reabilita��o do paciente.

A miss�o com a campanha � contribuir diretamente na difus�o de informa��o diferenciada sobre a doen�a, fatores de risco e sintomas. “Al�m de apontar para quais sinais todos n�s devemos estar atentos, vamos alertar para a associa��o destes tumores com tabagismo, consumo de �lcool e infec��o pelo v�rus HPV. Sempre com um conte�do did�tico, referenciado e qualificado, com linguagem acess�vel a todos”, afirma o oncologista cl�nico Thiago Bueno de Oliveira, presidente do GBCP.

Leia tamb�m: Sobreviventes do c�ncer: menos rancor e mais disposi��o.

Sinais que podem mudar hist�rias


A campanha “Sinais que podem mudar hist�rias”, traz para este Julho Verde uma programa��o especial de conte�do sobre preven��o, diagn�stico e tratamento dos diferentes tumores que acometem a regi�o de cabe�a e pesco�o: cavidade oral (boca, l�bios, l�ngua, gengiva, assoalho da boca e palato), seios da face (maxilares, frontais, etmoidais e esfenoidais), faringe (nasofaringe (atr�s da cavidade nasal), orofaringe (onde se encontra a am�gdala e a base da l�ngua) e hipofaringe (por��o final da faringe, junto ao in�cio do es�fago), al�m da laringe (supraglote, glote e subglote), gl�ndulas salivares egl�ndula tireoide.

Todo o material, incluindo as pe�as em diferentes formatos, ficar� dispon�vel para download gratuito. Ao divulgar, � solicitado que sejam sempre utilizadas as hashtags #SinaisMudamHistorias e #JulhoVerdeGBCP2022. Al�m do kit de divulga��o, a campanha contar� com cinco lives semanais, a come�ar na sexta (1/07), �s 19h,  “Diagn�stico precoce do c�ncer de cabe�a e pesco�o. Quais os desafios?” .  

Os demais encontros ser�o roda de conversa: a experi�ncia de quem passou pelo c�ncer de cabe�a e pesco�o (dia 7/07); como evitar o c�ncer de cabe�a e pesco�o (dia 14/07); a import�ncia do tratamento multidisciplinar para o c�ncer de Cabe�a e Pesco�o (dia 21/07) e a qualidade de vida do paciente p�s-tratamento do c�ncer de cabe�a e pesco�o (dia 28/07).

Outro destaque da campanha � a s�rie especial com hist�rias de pacientes que passaram pela doen�a, explicando como um sinal mudou a vida de cada um deles.

Quais s�o os sinais de alerta para  c�ncer de cabe�a e pesco�o

  1. Ferida na boca que n�o cicatriza (sintoma mais comum)
  2. Dor na boca que n�o passa (tamb�m muito comum, mas em fases mais tardias)
  3. N�dulo persistente ou espessamento na bochecha
  4. �rea avermelhada ou esbranqui�ada nas gengivas, l�ngua, am�gdala ou revestimento da boca
  5. Irrita��o na garganta ou sensa��o de que alguma coisa est� presa ou entalada na garganta
  6. Dificuldade para mastigar ou engolir
  7. Dificuldade para mover a mand�bula ou a l�ngua
  8. Dorm�ncia da l�ngua ou outra �rea da boca
  9. Incha�o da mand�bula que faz com que a dentadura ou pr�tese perca o encaixe ou incomode
  10. Dentes que ficam frouxos ou moles na gengiva ou dor em torno dos dentes ou mand�bula
  11. Mudan�as na voz
  12. N�dulos ou g�nglios aumentados no pesco�o
  13. Perda de peso
  14. Mau h�lito persistente
Vale ressaltar que a exist�ncia de qualquer dos sinais e sintomas pode sugerir a exist�ncia de c�ncer, cabendo ao m�dico avaliar a necessidade de se pedir outros exames para confirmar ou n�o o diagn�stico.

Leia tamb�m: Como � ser um sobrevivente do c�ncer?

Muitos desses sinais e sintomas podem ser causados por outros tipos de c�ncer ou por doen�as benignas. � importante consultar o m�dico ou o dentista se qualquer desses sintomas persistir por mais de duas semanas. Quanto mais cedo for feito o diagn�stico e iniciado o tratamento, maiores s�o as chances de sucesso:

O c�ncer de cabe�a e pesco�o no Brasil e no mundo


Ag�ncia Internacional de Pesquisa em C�ncer (IARC/OMS) aponta que s�o esperados mais de 1,5 milh�o de novos casos de c�ncer de cabe�a e pesco�o no mundo em 2022, sendo assim o quinto c�ncer mais prevalente. Considerando todos os tipos de tumores que acometem a regi�o de cabe�a e pesco�o, s�o mais de 460 mil mortes anuais.  

No Brasil, os tipos mais comuns de c�ncer de cabe�a e pesco�o s�o os de cavidade oral e laringe nos homens e de tireoide, nas mulheres.


Os fatores de risco s�o conhecidos e a doen�a evit�vel


Diferente de muitos tipos de c�ncer, em que as principais etiologias (causas) n�o s�o conhecidas, os principais fatores de risco para desenvolvimento de c�ncer de cabe�a e pesco�o s�o bem estabelecidos: n�o fumar, evitar consumo de bebidas alco�licas e se prevenir contra o v�rus HPV, medida para a qual h� vacinas na rede p�blica e privada de sa�de, para imuniza��o de meninos.

H�, portanto, um fator comum nos tumores de cabe�a e pesco�o: s�o evit�veis. Para ser mais exato, cerca de 40% dos casos podem ser evitados.


Como se prevenir?

  • N�o fumar
  • N�o consumir bebidas alco�licas em excesso
  • Vacinar contra o Papilomav�rus Humano (HPV)
  • Fazer a higiene bucal corretamente
  • Usar filtro solar, inclusive nos l�bios.

Desde janeiro de 2017, o Minist�rio da Sa�de (MS) oferece a prote��o de meninos contra o v�rus HPV. Essa medida se soma � imuniza��o que j� ocorria desde 2014 nas meninas. As vacinas contra HPV protegem contra os dois subtipos do v�rus mais associados com c�ncer. Esses HPVs oncog�nicos – 16 e 18 - s�o tamb�m prevalentes em tumores de cabe�a e pesco�o, principalmente de orofaringe.

“A contribui��o de todos nesta causa � muito importante. Juntos, podemos amplificar e construir uma base de informa��o s�lida que quebre o desconhecido e gere transforma��o. Queremos que a informa��o correta e atualizada sobre o c�ncer de cabe�a e pesco�o chegue a todos os profissionais de sa�de e para a popula��o em geral”, refor�a o presidente do GBCP, Thiago Bueno.

Por que diagnosticar precocemente � t�o importante?


Dados sobre c�ncer de cavidade oral e laringe do levantamento SEER, do Instituto Nacional de C�ncer dos Estados Unidos (NCI), apontam que 86,3% dos pacientes est�o vivos cinco anos ap�s o tratamento quando o tumor era inicial, localizado apenas no �rg�o. Quando a doen�a se espalha pelos linfonodos a taxa de sobrevida em cinco anos cai para 69%. Com doen�a � dist�ncia (met�stase) a taxa � de 40,4%.

A triagem do diagn�stico do c�ncer de cavidade oral come�a na sa�de prim�ria, pelo exame cl�nico (visual) durante consulta ou durante atendimento com o dentista. A confirma��o deste diagn�stico depende da biopsia. Esse procedimento, na maioria das vezes, pode ser feito de forma ambulatorial, com anestesia local, por um profissional treinado. A an�lise do material retirado em bi�psia � feita pelo m�dico patologista, respons�vel por definir o subtipo e grau de agressividade.

Alguns exames de imagem, como a tomografia computadorizada, tamb�m auxiliam no diagn�stico, e, principalmente, ajudam a avaliar a extens�o do tumor. O exame cl�nico associado � bi�psia, com o estudo da les�o por tomografia (nos casos indicados) permitem ao cirurgi�o definir o tratamento adequado. As les�es muito iniciais podem ser avaliadas sem a necessidade de exame de imagem num primeiro momento.  

dados da campanha julho verde
Campanha %u201CSinais que podem mudar hist�rias%u201D alerta sobre c�ncer de cabe�a e pesco�o (foto: Julho Verde/Reprodu��o)

informações da campanha julho verde
No Brasil, 8 entre 10 casos de c�ncer que acometem, por exemplo, a cavidade oral, s�o descobertos j� em fase avan�ada (foto: Julho Verde/Reprodu��o)

Julho Verde alerta para campanha
A miss�o com a campanha � contribuir diretamente na difus�o de informa��o diferenciada sobre a doen�a, fatores de risco e sintomas (foto: Julho Verde/Reprodu��o)
 

 
Confira a incid�ncia de c�ncer em homens e mulher no Brasil


HOMENS

Pr�stata
65.840

Colorretal
20.540

Pulm�o
17.760

Est�mago
13.360

Cavidade Oral
11.200

Es�fago
8.690

Bexiga
7.590

Linfoma n�o Hodgkin
6.580

Laringe
6.470


MULHERES

Mama
66.280

Colorretal
20.470

Colo do �tero
16.710

Pulm�o
12.440

Tireoide
11.950

Est�mago
7.870

Ov�rio
6.650

Corpo do �tero
6.540

Linfoma n�o Hodgkin
5.450

Leucemia
5.920

Sistema Nervoso Central
5.230
                                                                 


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