A atriz Christina Applegate, 50, que recebeu o diagn�stico de esclerose m�ltipla h� pouco mais de um ano, est� de volta na �ltima temporada de Dead to Me - Disque Amiga para Matar -, que chega � NetFlix no pr�ximo dia 17. Ela come�ou a carreira ainda crian�a e se destacou nas s�ries Married With Children e em Friends, como irm� de Rachel, interpretada por Jennifer Aniston.
Christina est� 18 quilos acima do peso e na grava��o da �ltima temporada da s�rie, apesar de n�o ter havido mudan�as no roteiro, n�o p�de trabalhar tanto e nem durante muito tempo seguido. Tamb�m agora se locomove com o aux�lio de uma bengala.
Segundo a m�dica paliativista da empresa especializada em home care, Sa�de no Lar, Michelle Andreata, a esclerose m�ltipla � uma doen�a autoimune, na qual o sistema imunol�gico destr�i a cobertura que protege os nervos. Sem a defesa, esses nervos ficam expostos e lesionados, causando dist�rbios e retardos na comunica��o entre o c�rebro e o corpo.
"Apesar de n�o ter causa conhecida, � sabido que fatores gen�ticos e riscos modific�veis podem contribuir para que a doen�a se manifeste e os sintomas e sinais v�o sempre depender do tamanho do preju�zo causado por esses danos."
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A paliativista conta que cerca de 40 mil brasileiros (m�dia de 15 casos por 100 mil habitantes) j� foram diagnosticados com a doen�a, conforme a Federa��o Internacional de Esclerose M�ltipla e a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS). A doen�a atinge pessoas jovens entre 20 e 40 anos em m�dia, sendo mais comum em mulheres do que em homens.
Atualmente, Christina disse que reconhece os sinais da doen�a que n�o conseguia enxergar antes, como formigamento nos membros, desequil�brios, mas permanece sem aceitar a condi��o.
"Algumas pessoas podem n�o apresentar sintomas por quase toda a vida, enquanto outras t�m sintomas cr�nicos graves e constantes. Entre os sinais, dores nos olhos, nas costas, perda de vis�o, vista emba�ada ou dupla, dificuldade para caminhar ou de mudar rapidamente os movimentos, falta de coordena��o motora, rigidez muscular, cansa�o, tontura, falta de equil�brio, vontade de urinar excessiva ou incontin�ncia urin�ria, formigamento, altera��o de humor, depress�o, esquecimento, dentre outros. � fundamental que, ao notar algo estranho no dia a dia, o indiv�duo consulte um m�dico", conta a m�dica.
O tratamento, segundo a especialista, requer o uso de imunosupressores, que auxiliam a supress�o do sistema imunol�gico, combatendo sintomas e retardando o progresso da doen�a, anti-inflamat�rios, quimioterapia, fisioterapia, exerc�cios, al�m de cuidados de m�dicos e enfermeiros que podem ser realizados em casa, ajudando o paciente que est� em um processo mais avan�ado da doen�a e que necessita de apoio para realizar atividades corriqueiras do dia a dia.
Al�m dos fatores gen�ticos, existem tamb�m atitudes e elementos ambientais que influenciam para o desenvolvimento da esclerose m�ltipla. Entre as melhores formas de preven��o, est�o evitar o tabagismo, a obesidade na inf�ncia e adolesc�ncia, e melhorar os n�veis de vitamina D no organismo.