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Estado de Minas

� preciso se amar para ser feliz

As nossas rela��es s�o determinadas pela admira��o que temos de n�s mesmos, apesar de nossos pontos fracos%u2019


postado em 17/11/2019 04:00 / atualizado em 16/11/2019 22:09


 


Ant�nio Roberto como devo fazer para aumentar a minha autoestima? Mesmo n�o aparentando, sinto que n�o gosto de mim. Meus pensamentos s�o sempre negativos a respeito do meu valor. Sinto-me menos, n�o tenho autoconfian�a. Sofro muito com isso.”
Olinto, de Pitangui

Estamos na vida para ser felizes. Temos de entender o caminho que nos possibilita isso. A base psicol�gica fundamental para uma vida significativa e de qualidade � o autoamor. Sem a aceita��o do nosso corpo, nossas caracter�sticas, nossa individualidade, � quase imposs�vel a sanidade emocional. Atr�s de todas as dores neur�ticas est� uma autoestima baixa. Pessoas que n�o se amam n�o s�o felizes.

Amar a si mesmo � aceitar, � acreditar na potencialidade humana, na nossa capacidade de enfrentar problemas. Esse sentimento, que nada tem a ver com arrog�ncia, � a humildade de aceitar os limites humanos pr�prios � nossa natureza. Ele nos fortalece e nos torna aptos a lidar com o bom e o ruim que fazem parte da nossa trajet�ria existencial. As nossas rela��es s�o determinadas pela admira��o que temos de n�s mesmos, apesar de nossos pontos fracos. Quem tem autoestima elevada tem compet�ncia para amar as outras pessoas.

A natureza do amor ao pr�ximo � a mesma do autoamor. Como somos semelhantes, tudo que sentimos a respeito da nossa pessoa tamb�m sentiremos pelos nossos amigos e familiares. Fomos muito criticados na inf�ncia, passamos por v�rios incidentes de abandono, aprendemos, desde cedo, a nos recriminar pelos erros. Tudo isso minou a nossa capacidade de “sermos os nossos melhores amigos”. A autoestima come�a pela consci�ncia, que � a habilidade de uma reflex�o sobre nossos pontos fortes e fracos, nossas virtudes e defeitos. Isso � dif�cil, mas necess�rio para formarmos uma autoimagem adequada de n�s mesmos.

Autoestima n�o � nos acharmos os maiores, os melhores, ou esconder as nossas fragilidades, por meio da arrog�ncia e da prepot�ncia. Ao contr�rio, � a humildade de nos admirarmos, apesar de tudo. Mas como sair da posi��o em que se encontra o leitor acima para a autoconfian�a e o exerc�cio motivador do autoapre�o?

A primeira coisa � sair do mundo das queixas e das lamenta��es. Nosso h�bito de ver o mundo e a n�s por meio da lente perfeccionista estrutura-nos como “v�timas”, e n�o nos induz a resolver problemas. Largar o muro de lamenta��es e enveredar pela estrada da resolu��o daquilo que nos aflige. Depois, abrir m�o dos “deverias” torturadores. Estamos na vida para desenvolver o nosso potencial e fazer o poss�vel e n�o para realizar a imagem de como “dever�amos” ser. Sonhos inating�veis, objetivos acima de nossa realidade nos paralisam por meio de frustra��o e sensa��o de incompet�ncia. Encarar os erros como inerentes � nossa vida � o pr�ximo passo. A repeti��o da frase “eu me perdoo por n�o ser perfeito” poder� acordar o nosso cora��o para a maior de todas as verdades. Estamos na vida para viver e n�o para dar certo. � a viv�ncia amorosa dos pr�prios erros que nos propicia o crescimento e desabrochamento. O erro � nosso aliado de aprendizado.

Qualquer pessoa que quiser ser perfeita n�o amar� a si pr�pria, pois, diariamente, nos defrontamos com nossa humanidade. Assumir as nossas fraquezas corporais, emocionais, profissionais etc., vai nos levar a empregar nossas energias em coisas mais produtivas e prazerosas. Outro passo importante � saber que somos �nicos e, portanto, diferentes. N�o ter vergonha de ser minoria, de pensar ou desejar diferente das outras pessoas. Isso significa valorizar as pr�prias opini�es e os pr�prios desejos. Por outro lado, isso n�o significa querer submeter os outros aos nossos pensamentos.

Aprender a dizer “n�o” � uma forma de dar valor aos nossos desejos. E, para isso, temos de descartar o medo da rejei��o, que se traduz na postura compulsiva de “agradar sempre”. Com a compreens�o desses pontos e com a determina��o criativa de exercitar esse caminho, com certeza, iremos, pouco a pouco, descobrindo a fonte infinita do nosso bem-estar na vida, que somos n�s pr�prios.

Amar a si mesmo � a raiz do amor ao outro e �quele que nos fez como somos, � Sua imagem e semelhan�a. 

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