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Estado de Minas

TENS�ES

N�o tenha medo de parar a m�quina. Voc� n�o vai sucumbir, n�o vai fracassar%u201D]


14/03/2021 04:00




“Desejo sua orienta��o sobre minhas tens�es. Vivo constantemente tensa, parecendo que algo ruim vai acontecer a qualquer momento. N�o tenho paz. E, em vista disso, vivo irritada, brigando com meu marido e meus filhos por qualquer motivo. Obrigada.”


Joelma, de Sabar�

Tens�o � um estado de luta. � uma prepara��o do corpo para se defender das amea�as externas. A maioria de n�s � cronicamente tensa. Acostumamos a ver perigo em tudo, a achar que as pessoas n�o nos querem bem, que o mundo � mal, que a vida � perigosa. A partir da� estamos sempre � espera do pior. E somos alimentados nesses pensamentos pelas outras pessoas que tamb�m vivem tencionadas, pelas not�cias que acompanhamos diariamente nos jornais, pelas pessoas que nos cercam que, com a melhor das inten��es, nos advertem dos perigos da vida.
 
 
 
O mundo, sem d�vida alguma, nos apresenta um certo grau de amea�as reais e imediatas. O grau de prepara��o para enfrent�-las, traduzida em tens�es musculares no nosso corpo, � excessivo e representa mais os nossos pensamentos catastr�ficos sobre o futuro, numa tentativa infrut�fera de controlarmos antecipadamente o que de ruim possa nos acontecer. E como pensamos constantemente o pior, estamos sempre em estado de alerta, de ansiedade e de preocupa��o. Por outro lado � real que vivemos numa era de ansiedade, de pressa, de conflitos, de incertezas.

Nosso mundo �, mais que nunca, palco de mudan�as explosivas e de inseguran�as. H� 100 anos um ataque card�aco (doen�a diretamente ligada �s tens�es) era uma curiosidade da medicina. A multiplicidade de pap�is que exercemos, a press�o para o sucesso profissional, financeiro e a cobran�a excessiva de perfei��o s�o fatores desencadeantes de uma maneira de viver estressada, que, � medida que se torna habitual, tamb�m se torna inconsciente. S� percebemos nosso grau excessivo de tens�es quando aparecem os sintomas mais intensos: ins�nia, infarto, p�nico etc.. Diante disso, temos duas alternativas: Continuarmos objeto passivo do mundo e dos nossos pensamentos, alimentando “nossa luta” para alcan�armos o m�ximo de desempenho como pais, como profissionais, como pessoas de sucesso social ou mudarmos o estilo de nossa vida. No primeiro caso, como nos diz a leitora, a irritabilidade se torna permanente, a ang�stia e o medo passam a conviver conosco e a impulsionar nossas a��es. Se queremos uma vida mais saud�vel e descontra�da para n�s mesmos, temos de encontrar a paz interna perdida mas que existe sempre em cada pessoa. Quando crian�as, sab�amos disso na pr�tica. Viv�amos o estado de dan�a, de fluir a vida, de paci�ncia. Quando adultos vivemos um estado de luta, de queda de bra�o com o mundo, de pressa, de vencer a qualquer pre�o. Saber migrar de um estado para o outro, viver cada um deles de acordo com a situa��o � o primeiro passo para melhorar nossa qualidade de vida. H� momentos que s�o realmente de luta, de conflito, de tensionamento.

Passado esse momento dever�amos voltar ao estado de repouso, de descontra��o. N�o sabemos fazer isso e temos de aprender. As tens�es se acumulam no nosso corpo e permanecem. At� dormindo, estamos em “batalha”. A verdade � que n�o sabemos relaxar. O maior presente que cada um de n�s pode dar a si mesmo � a determina��o de entrar em contato com o estado de harmonia que sempre est� presente na ess�ncia do nosso ser. H�, por�m, uma condi��o fundamental para aliviarmos nossas tens�es: QUERER.

Querer dedicar-se a um cuidado corporal, atrav�s de t�cnicas hoje amplamente dispon�veis, que nos ensinem novamente a estar com o corpo em paz. Exerc�cios f�sicos, massagens, t�cnicas respirat�rias, treinamentos em relaxar, medita��es, descansos programados s�o apenas algumas possibilidades. N�o tenha medo de parar a m�quina. Voc� n�o vai sucumbir, n�o vai fracassar. Ao contr�rio, quanto mais relaxados estivermos, mais espont�neos, mais alegres. E esse estado de energia nos conduzir� a relacionamentos mais amorosos e mais harmoniosos. E a� teremos o verdadeiro sucesso: social e, sobretudo, pessoal.

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