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Estado de Minas ENTREVISTA COLETIVA

Minas fala em melhoria dos �ndices, mas fica atento � 3� onda

Mortes diminu�ram, mas, segundo secret�rio de Estado de Sa�de, comportamento da popula��o � fundamental para evitar novos picos


07/05/2021 13:29 - atualizado 07/05/2021 16:17

'Estamos no momento de virada, de segurar o vírus, aumentar a vacinação para que a gente volte à normalidade', disse Fábio Baccheretti nesta manhã(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
'Estamos no momento de virada, de segurar o v�rus, aumentar a vacina��o para que a gente volte � normalidade', disse F�bio Baccheretti nesta manh� (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)


A Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais v� com otimismo uma queda no �ndices da COVID-19 no estado, mas j� se prepara diante da possibilidade de uma terceira onda no pa�s. As informa��es s�o do secret�rio F�bio Baccheretti, que concedeu entrevista coletiva na manh� desta sexta-feira (7/5), na Cidade Administrativa, na Regi�o de Venda Nova, em Belo Horizonte. 

“Apresentaremos aqui uma queda tanto da interna��o quanto dos �bitos dos pacientes acima de 70 anos, mostrando efic�cia da vacina”, comentou.  “Os �bitos em idosos tiveram uma diminui��o significativa. Acima de 90 anos no come�o do ano equivalia a 8,8% dos �bitos e hoje s�o 2,5%. De 80 a 89 anos, 21,5%, e agora, 9,1%. E acima de 70 anos at� 79, 28,8% e hoje, 24,4%. O que observamos com clareza � a queda na propor��o de mortes daqueles que est�o vacinados com a segunda dose. Esse � um ponto muito importante que nos enche de esperan�a em rela��o � efic�cia da vacina”, destacou Baccheretti na abertura da coletiva. 

Como o Estado de Minas mostrou no in�cio desta semana, o avan�o da vacina��o acabou mudando o perfil da pandemia no estado, “empurrando” a doen�a para as pessoas mais jovens, seja as que ainda n�o foram contempladas com a vacina ou quem recebeu apenas a primeira dose. “Lembrando que estamos agora terminando o grupo de 60 anos com a primeira dose no estado, e alguns munic�pios j� vacinando a segunda desse grupo. A expectativa � 15 dias ap�s a segunda dose seja a maior imunidade poss�vel pela vacina. Ent�o, � quest�o de tempo para que esse grupo reduza mais proporcionalmente. Acima de 60 hoje � o grupo com maior mortalidade e ocupa��o de leitos nos nossos CTIs”, afirmou o secret�rio de Sa�de de Minas. 

Segundo ele, neste momento, h� 150 pacientes esperando um leito de terapia intensiva no estado, o menor desde mar�o. “A m�dia de ocupa��o de leitos de terapia intensiva no estado � de 81%. Isso mostra o fim do colapso do sistema de sa�de e o compromisso do estado de manter esses leitos abertos”, disse. 

Ontem (6/5), Minas Gerais ultrapassou a marca das 35 mil mortes pela COVID-19. O boletim de hoje j� mostra 259 mortes em 24 horas, chegando a 35.424 e mais 7.685 casos, levando a 1.404.219 registros da doen�a desde o ano passado. 

“O pico foi dia 15 de abril. J� estamos em queda e vamos esperar as pr�ximas semanas para ver se teremos um plat� ou se continuaremos essa queda, ainda � cedo para observarmos. O que j� sabemos � que o n�mero de casos novos vem caindo no estado como um todo”, disse o secret�rio. 

Apelo no Dia das M�es


Assim como o prefeito Alexandre Kalil (PSD) nessa quinta-feira (6/5), F�bio Baccheretti pediu mais consci�ncia da popula��o para evitar a prolifera��o do coronav�rus neste fim de semana.  “No domingo, Dia das M�es, vamos lembrar. Ainda temos o v�rus a�, temos que nos preocupar em n�o aglomerar, evitar o contato com v�rios grupos familiares. Estamos no momento de virada, de segurar o v�rus, aumentar a vacina��o para que a gente volte � normalidade. Fica o apelo para que todos tenham consci�ncia no Dia das M�es. N�o aglomerem, n�o se juntem com as pessoas, que todos temos saudades, para que n�o tenhamos um novo pico num momento t�o cr�tico do estado”, aconselhou.

Preparados para um novo pico


Questionado sobre a possibilidade de uma terceira onda da pandemia nos pr�ximos meses, o titular da Sa�de em Minas disse que o governo est� atento a essa possibilidade e j� vem se preparando, especialmente em rela��o � aquisi��o de insumos e garantia de leitos. 

“Uma terceira onda com um pico t�o alto quanto o que vivenciamos agora eu n�o acredito pelo crescimento da vacina��o. Mas, acredito que pode sim crescer um novo pico pelo comportamento da popula��o, todos est�o muito cansados, e estamos preparando o estado para esse momento”, explica F�bio Baccheretti.

“O kit intuba��o conseguimos v�rias compras, recebemos 200 mil ampolas na semana passada e recebemos mais nesta semana. Vamos nos preparar para ter um estoque para um aumento de pacientes e ocupa��o de leitos. O problema de oxig�nio, soltamos uma resolu��o de financiamento para que os hospitais reformem as suas unidades, preparando para uma ocupa��o maior. Lembrando que o grande problema de oxig�nio vivenciado neste �ltimo pico foi a necessidade de cilindros", disse.

"Estamos qualificando a rede de g�s do estado, com tanques de oxig�nio, usinas de oxig�nio, e vamos manter financiamento dos leitos. Mesmo o governo federal n�o financiando os leitos por um problema or�ament�rio, o estado est� bancando tanto leitos cl�nicos, o leito de suporte ventilat�rio, o leito de terapia intensiva, e continuaremos financiando esses leitos mesmo com baixa dos casos neste momento”, listou o secret�rio, falando que o papel da popula��o mineira � fundamental para evitar que a pandemia avance e provoque novos casos e mortes. 

“O papel do estado � estar preparado para uma terceira onda. Eu, pessoalmente, acredito que se a popula��o entender essa necessidade desse comportamento e o crescimento da vacina��o, a gente n�o enfrente um problema t�o grande, mas o estado est� se preparando sim para essa terceira onda”, refor�ou. 

Variante P.1 � a mais registrada em Minas


A variante P.1 do coronav�rus, detectada pela primeira vez em Manaus (AM), j� corresponde � maior parte dos casos no estado, segundo a Secretaria de Estado de Sa�de. “Sabemos que 80% das amostras que foram analisadas no estado s�o da variante P.1. A gente tem controle dos dados por vigil�ncia e qualquer variante observada em amostra os laborat�rios fazem estudo para ver se � prevalente, se tem uma amostra representativa, e depois uma an�lise sobre o comportamento desse v�rus”, disse F�bio Baccheretti na coletiva desta manh�. 

Ele tamb�m falou da nova forma que surgiu no Rio de Janeiro, que ainda n�o estaria em Minas, mas n�o descarta que ela se espalhe como ocorreu com a de Manaus. “A nova variante do Rio de Janeiro foi identificada em 5% das amostras, especialmente no norte fluminense. Ela � uma variante da P.1 da nova cepa. N�o se sabe se � mais letal ou mais transmiss�vel. Dificilmente novas variantes ficam restritas a algum local do pa�s, � quest�o de tempo. Mas, tem que crescer os estudos para saber se � mais infectante ou n�o”, disse.

J� a outra cepa identificada em Belo Horizonte e na regi�o metropolitana ainda est� em estudo. Ela foi identificada por estudiosos de uma parceria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com o Instituto Hermes Pardini. “O local da muta��o � muito parecido com o da P.1, mas n�o se concluiu sobre maior letalidade ou transmissibilidade”, informou. 

CPI dos Fura-Filas


O secret�rio tamb�m comentou sobre a CPI dos Fura-Filas, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que investiga os casos de servidores que teriam tomado a vacina contra a COVID-19 fora dos grupos priorit�rios.

“A CPI est� chegando ao final. � importante para a secretaria voltar � normalidade. � um momento muito dif�cil, de muito trabalho. � muito importante que seja esclarecido. A Controladoria-Geral do Estado est� fazendo seu papel, est� investigando internamente todos os processos administrativos e vamos esperar as conclus�es. N�o vamos adiantar qualquer pr�-julgamento, n�o podemos ser desonestos em rela��o a isso. Temos que esperar as conclus�es e, assim que chegarem, vamos tomar as medidas que forem necess�rias”, pontuou. 

O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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